Quintal tem espécies de meia-sombra, espaço para circulação e casa na árvore

A insolação do local e os hábitos dos moradores são alguns dos fatores que precisam ser levados em conta ao criar um jardim. Para projetar este quintal de 150 m², a arquiteta paisagista Catê Poli considerou esses dois quesitos: o muro alto faz com que a área não receba muito sol, e era preciso deixar espaço para que os três filhos pequenos do casal pudessem brincar à vontade. A solução foi investir em espécies de meia-sombra – como ciclantos, asplênios e guaimbês – e concentrá-las nos limites do terreno, deixando a circulação livre.

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Como a grama não vingava por causa da sombra, Catê ampliou o desenho do deque usando madeira plástica, um material reciclado que imita a aparência e a textura da madeira natural, mas que dispensa manutenção. As áreas permeáveis que restaram foram preenchidas com plantas e pedriscos.

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Para disfarçar a altura do muro do condomínio, duas boas ideias: a profissional revestiu parte da parede com porcelanato que imita cimento queimado e criou um jardim vertical recheado de samambaias, lambaris, chifres-de-veado e peperômias. Feito com vasos meia-lua presos a uma tela metálica, ele cria um belo pano de fundo para quem está na sala de estar. A piscina, projetada pela arquiteta Monica Drucker, que também assina o projeto da casa, completa o visual e, graças às suas pastilhas verdes, parece se camuflar na paisagem.

Dois pinheiros já existentes serviram de base para a construção de uma casinha de madeira, executada pelo proprietário como presente para seus filhos. Com direito a escorregador, ela faz a alegria da criançada.

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