• Por Aline Melo
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O guaimbê, Philodendron bipinnatifidum, possui folhas grandes, verde escuras, muito brilhantes e recortadas (Foto: Ana Claudia Ethel / Divulgação)

O guaimbê, Philodendron bipinnatifidum, possui folhas grandes, verde escuras, muito brilhantes e recortadas (Foto: Gabriela Frederico / Divulgação)

Em jardins com muitas folhagens ou estilo tropical, não raro, deparamo-nos com o guaimbê. O nome popular é dado a duas espécies, o Philodendron bipinnatifidum e o Philodendron undulatum, ambos pertencentes à família Araceae. Apesar da confusão, eles se diferem em diversos aspectos, podendo ser distinguidos pelo formato das folhas.

O Philodendron bipinnatifidum é uma planta nativa da Mata Atlântica, encontrada no sudeste brasileiro. Suas folhas são grandes, verde escuras e muito brilhantes. “Comparadas à costela-de-adão, as folhas deste filodendro parecem rasgadas, enquanto as da costela poderiam ter sido recortadas delicadamente com uma tesoura”, diferencia a paisagista Ana Claudia Ethel. Deve ser cultivado em substrato rico em matéria orgânica, com regas regulares, à meia-sombra ou pleno sol.

O maciço de guaimbê-ondulado se destaca na fachada desta fazenda com projeto de Odilon Claro, da Anni Verdi (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

Já o guaimbê-ondulado, Philodendron undulatum, tem folhas que lembram um tecido plissado. Projeto de Odilon Claro, da Anni Verdi (Foto: Edu Castello / Editora Globo)

Já o Philodendron undulatum é conhecido como guaimbê-ondulado, nativo de áreas pantanosas do Brasil e do Paraguai. As folhas lembram um tecido plissado e a planta pode chegar a 3 m de altura. “É uma espécie que impressiona pelo tamanho das folhas e versatilidade, indo bem em qualquer estilo de jardim”, afirma Ana. O substrato deve estar sempre úmido, com regas frequentes, à meia-sombra ou pleno sol.