• Texto Thaís Lauton | Fotos Tatiana Villa
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Em série e com volume
Os vasos triangulares de cimento compensam os mínimos 35 cm de altura com folgados 80 cm de diâmetro de boca. Em cada um há espaço de sobra para posicionar nove maços de espada-de-são-jorge, distanciados de 15 cm a 18 cm entre si. A paisagista Paula Galbi dispôs as espécies mais altas no centro do vaso para equilibrar o visual da reunião. Conforme novos brotos surgem, o transplante é fundamental para não sobrecarregar a peça.

Em série e com volume  (Foto: Tatiana Villa)

A paisagista Paula Galbi dispôs as espécies mais altas no centro do vaso para equilibrar o visual da reunião. Foto: Tatiana Villa

Embora tenha importância secundária, a inflorescência longa, espigada e com flores brancas pequenas dá um toque mais delicado à espada-de-são-jorge.

Em versão míni
Sobre um aparador, uma mesa lateral ou um balcão, as espadinhas dão um toque verde sem brigar com a decoração. Os vasos de vidro, montados pela Anni Verdi, não têm furos para a drenagem. Receberam uma camada de carvão logo na base para absorver o excesso de água, manta de poliéster, terra e acabamento de pedrisco. A dica para não encharcar a planta é regá-la apenas uma vez por semana com uma xícara de café de água. Um vaso com 15 cm de diâmetro de boca, como o maior na foto, pode abrigar até três mudas da planta, que também funciona muito bem como forração. Nesse caso, a conta para o adensamento das mudas pode seguir a regra dada pelo paisagista Odilon Claro, de 70 a 80 mudas por m².

Em versão míni  (Foto: Tatiana Villa)

Versão mini Foto: Tatiana Villa


Com porte para grandes entradas  (Foto: Tatiana Villa)

Aqui, a planta foi eleita para contrastar com a parede de pedra cacão, que é um tipo de basalto. Foto: Tatiana Villa

Com porte para grandes entradas
As duas variedades de espada-de-são-jorge, uma com folhas rajadas acinzentadas e a outra com margens amareladas, alternam-se no trio de vasos de concreto, da Vasos da Terra, cada um com 84 cm de altura. Em vasos altos, a espécie ganha mais porte e funciona como cerca viva, tanto que na foto é alternada por murta. O paisagista Marcelo Bellotto, autor da composição, usa a espada-de-são-jorge em projetos contemporâneos, geralmente em locais que precisam de verde, mas têm limite de espaço, ou ainda em áreas que demandam pouca manutenção. Aqui, a planta foi eleita para contrastar com a parede de pedra cacão, que é um tipo de basalto.

Cachepô sem mistérios (Foto: Tatiana Villa)

Cachepô Foto: Tatiana Villa

Cachepô sem mistérios
Uma jardineira de vidro totalmente forrada com cascas de árvore esconde um sistema simples, mas eficiente, para o uso da espada-de-são-jorge em cachepô. Em vez de plantar a espécie diretamente no vaso, a paisagista Patricia França usou três floreiras plásticas com pratinhos no fundo para a drenagem da água. A planta, que só precisa ser regada uma vez por semana, também pode morar em interiores, áreas privadas de ventilação e luz natural. Detalhe importante: a jardineira tem praticamente a mesma largura do painel de cruzetas para preencher o espaço com verde – uma boa sobreposição à madeira.

Arremate feliz  (Foto: Tatiana Villa)

Arremete feliz Foto: Tatiana Villa

Arremate feliz
A longilínea espada-de-são-jorge faz o acabamento desta parede em que o clerodendro é tutorado por uma treliça de ferro. O paisagista Odilon Claro aconselha o seu uso contornando paredes, principalmente em locais em que a passagem é estreita. A espécie, com manchas laterais amarelas, foi plantada aproveitando o recorte do piso. Por ser muito resistente, a espada pode ser plantada em áreas de sol pleno, meia sombra ou sombra permanente. Apenas uma consideração do paisagista: “Quando são mantidas em locais de sombra, as espécies com manchas amarelas costumam perder essa coloração”

Conjunto ascendente
Acompanhada por um pândano e alguns maciços de fórmio, a espada-de-são-jorge confirma o ar contemporâneo e limpo que a paisagista Patricia França quis dar a esta área aparentemente rústica, graças à combinação da madeira do deque com o mosaico português da parede. A abertura estreita no piso cerâmico casou com a escolha da paisagista. “A espada-de-são-jorge não precisa de muita área para se desenvolver”, acrescenta.

Conjunto ascendente  (Foto: Tatiana Villa)

Conjunto ascendente Foto: Tatiana Villa