• Texto Stéphanie Durante | Repórter de imagem Simone Monteiro | Fotos Edu Castello
  • Texto Stéphanie Durante | Repórter de imagem Simone Monteiro | Fotos Edu Castello
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XX (Foto: Edu Castello)

Os exemplares floridos são expostos na treliça da varanda. O espaço tem palmeiras-ráfia, com marantas na base. Há ainda o maracujá, uma trepadeira de crescimento vigoroso, que cobre a cobertura de vidro e reduz a incidência de luz no local. Vasos da L’Oeil. (Foto: Edu Castello)

Sonho concretizado
A paixão por orquídeas fez com que o morador dessa casa no Jardim Paulistano, zona oeste de São Paulo, aproveitasse uma reforma para criar um pergolado na laje. “Fiz muitas pesquisas na internet para encontrar diferentes espécies e cruzamentos. Tenho exemplares de todas as partes do Brasil”, conta Luís Lima, que projetou sozinho o orquidário que sempre sonhou em ter. Depois do sucesso dessa experiência, ele criou o Projeto Orquidário, em parceria com o amigo Antônio Sano, para auxiliar outros amantes da planta a construir espaços para o cultivo das espécies. Hoje, os mourões de eucalipto tratado servem de suporte para mais de cem vasos de barro com cattleyas e laelias. Quando estão floridas, elas são transferidas para uma treliça instalada na varanda da casa.

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O pergolado possui mourões de eucalipto tratado. Mais de cem vasos de barro ficam suspensos por ganchos presos à estrutura. (Foto: Edu Castello)


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As diversas espécies de orquídeas estão expostas em prateleiras e sobre mesa rústica comprada em um
antiquário. Vasos da Companhia das Folhas, da Entreposto e da L’Oeil. Desta última loja é a almofada da poltrona. Cachepô com íris e dois vasos de cimento com calanchoês. (Foto: Edu Castello)

Entrada florida
O morador desse imóvel no Jardim América, zona oeste de São Paulo, gosta tanto de plantas que não se contentou em ter espécies somente no jardim. Assim que o quintal ficou pronto, ele pediu para a arquiteta paisagística Michelle Simoncello Boccalato, da Officina di Casa, transformar a entrada da casa em um orquidário. “Ele já tinha instalado as prateleiras, mas queria que eu organizasse o espaço. Introduzi vasos vietnamitas, adicionei alguns elementos da família dele, como as louças portuguesas, e fiz uma pintura caiada na parede para aquecer o ambiente”, conta ela. As telhas transparentes iluminam o espaço, garantindo o bom desenvolvimento das espécies.

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A mesinha de ferro serve de apoio para orquídeas. Na foto à dir., Visão de quem entra na casa pela garagem. (Foto: Edu Castello)


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Repare na estrutura feita com ripas de cumaru, instalada no teto da varanda. Sobre a mesa, pratos, xícaras e jogo americano da Spicy. No fundo, vasos da L’Oeil com palmeiras chamedórias. (Foto: Edu Castello)

Beleza nas alturas
A paisagista Paula Galbi recebeu uma difícil missão da arquiteta carioca Maria Cecília Figueira de Mello, do escritório GMC Arquitetura, responsável pela reforma deste apartamento no Itaim Bibi, em São Paulo: criar um lugar para expor as orquídeas da moradora. O problema é que a varanda já estava decorada. Um lado foi transformado em sala de televisão e uma mesa com quatro cadeiras ocupava a outra metade. Para driblar a falta de espaço, Paula fez uma estrutura suspensa com ripas de cumaru que suporta dez vasos. “Eles são presos à estrutura por fios de aço revestidos de plástico. Assim, ela pode trocar a ordem ou colocar novos vasos quando quiser”, explica a paisagista.

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Detalhe dos vasos com uma phalaenopsis (flor amarela) e uma orquídea chocolate. (Foto: Edu Castello)


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O interior do orquidário projetado por Juliana. Os brises de madeira foram instalados para diminuir a incidência da luz. Os vasos estão em ganchos  de parede e de teto e em prateleiras. (Foto: Edu Castello)

Espaço bem aproveitado
A engenheira agrônoma Juliana do Val, da Gaia Projetos, herdou da mãe o amor pelas plantas e provou que falta de espaço não é desculpa para deixar de ter um orquidário. Ela transformou um corredor lateral da sua casa no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo, em uma miniestufa com estrutura de alumínio e vidro. “Para criar um ambiente propício ao cultivo das várias espécies, fiz respiros no teto e coloquei janelas basculantes”, conta. O controle da luminosidade é feito por brises de madeira instalados em uma das faces do espaço. Alguns dos vasos com cattleyas, phalaenopsis e laelias ficam pendurados no teto e outros distribuídos em três prateleiras de ipê.

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O corredor lateral da casa foi transformado em uma horta seguida de orquidário. Detalhe de uma Cattleya. (Foto: Edu Castello)


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As espécies de orquídeas em vasos de barro ficam penduradas nas ripas de ipê do pergolado. Regadores, vaso de zinco sobre o armário, cadeira e banqueta da Dom Mascate. Piso de cerâmica da Lepri e esteira da Coisas da Doris. (Foto: Edu Castello)

Integração bem-vinda
Não havia espaço suficiente no quintal desta casa, no Brooklin, zona sul de São Paulo, para expor a coleção de orquídeas do morador. A solução encontrada pela paisagista Susana Udler foi aproveitar a laje sobre a garagem. “Integrei esse espaço ao resto da casa e desenhei uma pérgola de ipê para que ele pudesse pendurar a coleção”, conta Susana, que criou, ainda, um banco junto ao muro e um armário para guardar as ferramentas do jardim. A área, antes inutilizada, hoje é uma das partes mais frequentadas do imóvel, seja para cuidar das plantas ou para receber os amigos.

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O espaço visto do corredor lateral da casa.  (Foto: Edu Castello)