• Texto Stéphanie Durante | Repórter de imagem Juliana Fanchini | Fotos Pedro Abude
  • Texto Stéphanie Durante | Repórter de imagem Juliana Fanchini | Fotos Pedro Abude
Atualizado em
  (Foto: Pedro Abude)

Repare no caminho criado com pedriscos
e tijolos e nos canteiros bem
delimitados. Luminária de barro da
Espaço 2 (Foto: Pedro Abude)

Enormes palmeiras cariota, bananeiras ornamentais e bastões-do-imperador camuflam o muro de 7 metros e diminuem a incidência de sol, sombreando o jardim de 400 m² na Vila Madalena, em São Paulo. O único barulho que se escuta é dos visitantes mais frequentes: os sabiás. O clima é de floresta, mas a localização, num dos bairros mais boêmios de São Paulo, é inesperada. Antes da interferência do paisagista Gil Fialho, a área era somente um terreno baldio, vizinho ao minicondomínio, composto de um módulo com três casas independentes. Para lembrar de sua terra natal e ter mais contato com a natureza, duas irmãs soteropolitanas compraram o terreno ao lado e o incorporaram à construção onde vivem há dez anos. “Já conhecíamos o Gil e, assim que adquirimos o lote, ligamos para ele. Queríamos um jardim com jeito de floresta. Uma coisa grandiosa mesmo, com pouca luz e aquele ar misterioso de mata fechada”, conta uma das irmãs.

  (Foto: Pedro Abude)

O bambuzal faz sombra no pátio da fogueira, criada nos fundos do terreno. Sofá da Tidelli. Almofadas da Futon Company (Foto: Pedro Abude)

O paisagista escolheu plantas tropicais de grande porte e espécies de sombra. A sensação é de que você está entrando em uma mata nativa. Palmeiras, bananeiras, dracenas arbóreas, bastões-do-imperador, helicônias, alpínias, costelas-de-adão e diversos filodendros se misturam ao bambuzal e ao abacateiro que já existiam no terreno. Bem delimitados, os canteiros ganharam forração de singônios, lírios-da-paz e píleas. As áreas de maior circulação receberam pedriscos, formando um caminho que percorre todo o espaço. “A ideia era criar um jardim bem natural, que crescesse sozinho”, explica Gil.

O paisagista aproveitou a caída natural do terreno de 9 metros para ali instalar três patamares com propostas distintas: o primeiro, na parte de cima, foi destinado aos filhos das moradoras. As crianças correm soltas no terreno e brincam na casinha de madeira, com escorregador e gangorra. “Elas adoram o jardim! Nós já acampamos aqui”, diz uma das mães.

Um grande deque de madeira forma o segundo patamar, bem em frente à porta de entrada de uma das casas. Envolto pelas plantas, ele é usado para receber os amigos. Já o terceiro, na parte mais baixa do terreno, é o pátio da fogueira. “Aproveitamos muito essa área. Nos dias frios, a gente se junta lá para conversar e esquentar marshmallows. Até esquecemos que estamos em São Paulo”, conta.

  (Foto: Pedro Abude)

Na foto à esq., um grande maciço de jasmim-amarelo cresce rente à porta de entrada de uma das casas. No deque de madeira, carrinho, bandeja, travessa, jarra e copos da L’Oeil. Na foto ao lado, dracenas arbóreas (atrás do guarda-corpo) se misturam ao enorme abacateiro original do terreno (Foto: Pedro Abude)

XX (Foto: Pedro Abude)

O espaçoso deque de madeira é um convite para curtir o dia sem pressa. pufes de corda da Tidelli. No banco de madeira, almofadas da Futon Company (Foto: Pedro Abude)

XX (Foto: Pedro Abude)

A casinha de madeira, com escorregador e gangorra, foi integrada à vegetação e faz a alegria das crianças. Na foto à dir., o terreno visto da área da fogueira (Foto: Pedro Abude)