![(Foto Carlos Cubi/Editora Globo) memória-lustre-de-vitral (Foto: Carlos Cubi/Editora Globo)](https://cdn.statically.io/img/s2.glbimg.com/eBdSNmQff9mQ5ibZBtF1sMTPlr4=/620x550/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2017/12/01/memoria-lustre-de-vitral.jpg)
(Foto Carlos Cubi/Editora Globo)
Quem não se lembra dele na mesa de jantar ou no corredor? Hoje destinado à casa de campo ou esquecido em alguma caixa de mudança, o lustre de vitral já foi motivo de orgulho na decoração. Feito artesanalmente com pedacinhos de vidro encaixados como mosaico e unidos por liga metálica, veio dos Estados Unidos para o Brasil a partir dos anos 1940 e atingiu seu auge na década de 1970. O arquiteto e restaurador Arnaldo Sarasá Martin, do Ateliê Sarasá, estabelecimento especializado em vitrais há 60 anos, conta que a peça é uma adaptação dos lustres criados pelo artista norte-americano Louis Comfort Tiffany — além de fundar a famosa joalheria que leva seu nome, o empresário dedicou-se ao vitral em estilo art nouveau. “Como as pessoas não podiam ter o Tiffany original, surgiram réplicas”, diz. A arquiteta Luiza Burkinski, também estudiosa da técnica, produz modelos personalizados e utiliza iluminação de vitral em seus projetos. “O calor e o conforto transmitidos pela luz colorida não têm igual”, afirma.
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