• Por Julyana Oliveira
Atualizado em
O espaço para leitura foi um dos pedidos do morador. Aliado à sustentabilidade, o arquiteto Francisco Viana aproveitou as  portas de correr da antiga varanda que foram utilizadas para fechar o móvel que recebe os livros. Mesa de centro Chuva assinada por  (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )

O espaço para leitura foi um dos pedidos do morador. Aliado à sustentabilidade, o arquiteto Francisco Viana aproveitou as portas de correr da antiga varanda para fechar o móvel que abriga os livros. Mesa de centro Chuva, assinada por Leo Romano, à venda na Arquivo Contemporâneo. Piso cimentício, modelo Paris branco, da Castelatto (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )

Lar carioca com alma francesa. Não há melhor definição para esse apartamento de 120 m², no bairro da Gávea, na zona sul do Rio de Janeiro. O morador, um psicanalista de 70 anos, morou em Paris por muitos anos e trouxe na bagagem de volta ao Brasil peças de alto valor afetivo que ganharam destaque na decoração.

O desafio de renovar o ninho coube ao arquiteto Francisco Viana. Na planta original, três quartos, uma sala estreita e uma pequena varanda. Para criar um ambiente espaçoso para receber, o profissional optou por uma obra transformadora e, logo, cheia de quebra-quebra. O morador fez uma única exigência: uma área adequada para leitura e abrigo para os inúmeros livros.

+ LEIA MAIS: 9 IDEAIS PARA ORGANIZAR OS LIVROS 

Destaque para a área social
A reforma durou oito meses e todos os ambientes foram reconfigurados. O lar ganhou uma sala ampla integrada ao escritório que pode ser transformado em quarto de hóspedes, graças a uma porta retrátil instalada no local. E a varanda também foi incorporada ao living.

A cozinha, um outro destaque do lar, foi integrada à copa e à área de serviços, o que garantiu continuidade visual ao espaço. O antigo piso da sala de lambris de madeira angelim ganhou nova função ao revestir paredes na cozinha.

+ LEIA MAIS: APARTAMENTO GANHA ESTILO MODERNO COM DECORAÇÃO P&B

Na decoração, o ar é contemporâneo e rico em referências à história do morador. A mesa de trabalho, as cadeiras de estilo camponês francês datadas do século XIX, a mesa de centro e o sofá dos anos 1970 são alguns dos móveis que o acompanharam na mudança para o Brasil.

A paleta de cores escolhida por Francisco traz tons escuros e sóbrios. “Optei por amplas superfícies claras e frias, naturalmente aquecidas pela presença forte da madeira e couro”, conta o profissional. Algumas tons mais vivos em luminárias e obras de arte marcam o projeto. Confira:

+ LEIA MAIS: COMO CALCULAR A QUANTIDADE CERTA DE PAPEL DE PAREDE

Poltrona Angelina, assinada por  Hans Wegner, à venda na Arquivo Contemporâneo. Sofá Trento da Way Design. Almofadas confeccionadas pela Trama Casa com tecidos à venda na Ipanema Kravet (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )

Poltrona Angelina, assinada por Hans Wegner, à venda na Arquivo Contemporâneo. Sofá Trento da Way Design. Almofadas confeccionadas pela Trama Casa com tecidos à venda na Ipanema Kravet (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação)

No ambiente do escritório, um antigo buffet do cliente foi usado para fazer a base fechada da estante entre o sofá e a bancada de trabalho. Cadeira de escritório com rodinhas, modelo Sherlock, assinada por Etel Carmona para a loja Arquivo Contemporâneo. O (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )

No ambiente do escritório, um antigo buffet do cliente foi usado para fazer a base fechada da estante entre o sofá e a bancada de trabalho. Cadeira de escritório com rodinhas, modelo Sherlock, assinada por Etel Carmona para a loja Arquivo Contemporâneo. Os tapetes orientais iranianos fazem parte do acervo do morador (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )

Na passagem da sala de leitura para o living, a antiga escrivaninha francesa separa os ambientes visualmente. O móvel veio junto com o morador de Paris (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )

Na passagem da sala de leitura para o living, a antiga escrivaninha francesa separa os ambientes visualmente. O móvel veio junto com o morador de Paris (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )

O sofá Mole assinado por Sergio Rodrigues já pertencia ao cliente. Assim como a mesa de centro, que originalmente era um móvel de jantar de fazendo mineira e teve a altura adaptada para este projeto. Tapete de algodão, modelo Chenille, à venda na Nani Chi (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )

O sofá Mole, assinado por Sergio Rodrigues, já pertencia ao cliente. Assim como a mesa de centro, que originalmente era de jantar e foi adaptada para este projeto. Tapete de algodão, modelo Chenille, à venda na Nani Chinelatto. Chaise longue Yung assinada por Etel Carmona e banco de madeira (sob a janela) assinado por Aristeu Pires, ambos à venda na Arquivo Contemporâneo (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )

A mesa de jantar já pertencia ao acervo do morador. Cadeiras de jantar, modelo Sofia, à venda na Way Design  (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )

A mesa de jantar já pertencia ao acervo do morador. Cadeiras de jantar, modelo Sofia, à venda na Way Design. Pendente à venda na Lumini (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )

Na cozinha foi criada uma área para refeições rápidas, onde uma gaveta se transforma em mesa. Armários em laminado preto, à venda na Favo, e bancadas em granito preto foram escolhidos pela praticidade e pelo visual sofisticado, minimalista. As paredes foram revestidas em lambris de madeira angelim natural encerado, que na planta original era o piso da sala. Banqueta alta Easy assinada por Jader Almeida para Arquivo Contemporâneo (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )

A cozinha recebeu uma área para refeições rápidas. Armários em laminado preto, à venda na Favo, e bancadas em granito preto foram escolhidos pela praticidade e pelo visual sofisticado, minimalista. As paredes foram revestidas em lambris de madeira angelim, que, na planta original, estavam no piso da sala. Banqueta alta Easy, assinada por Jader Almeida, para Arquivo Contemporâneo (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )

Na suíte, os criados-mudos, que já pertenciam ao morador, ganharam luminárias de mesa, modelo Piccolo, da Lumini. A cabeceira da cama, em tecido Ipanema Kravet, e as cortinas de linho da Empório Beraldin, foram desenhadas pelo arquiteto e executadas pela  (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )

Na suíte, os criados-mudos, que já pertenciam ao morador, ganharam luminárias de mesa, modelo Piccolo, da Lumini. A cabeceira da cama, em tecido Ipanema Kravet, e as cortinas de linho da Empório Beraldin, foram desenhadas pelo arquiteto e executadas pela Trama Casa. Roupa de cama da Trousseau (Foto: Juliano Colodeti - MCA Estúdio/Divulgação )