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Esponja (Foto: ThinkStock)

Dicas para conservar a esponja de lavar louça (Foto: ThinkStock)

Sabia que uma intoxicação que você acha que pegou na rua pode ter tido o foco dentro de casa – ou pior, na sua cozinha? Utilizar corretamente a esponja de lavar louça é o primeiro passo para evitar este tipo de situação, afinal, segundo o biomédico e microbiologista Roberto Figueiredo (conhecido como Dr. Bactéria), ela é o objeto mais contaminado do ambiente. Ficou assustado? Calma! A seguir, dicas para minimizar os riscos e eliminar de vez as bactérias.

1 Mantenha a esponja sempre seca
Após lavar a louça, enxague bem a esponja em água corrente até parar de sair espuma. Depois, torça bem e guarde em local seco, de uma maneira que permita que o resto da água tenha para onde escorrer. Nunca deixe o utensílio sobre o sabão, em recipientes que não permitem o escoamento da água ou embaixo da pia. Você também pode deixá-la secar completamente sobre o escorredor de louças.

2 Evite o uso de sabão
Use somente detergente na esponja, nunca sabão, seja líquido ou em pedra. Este tipo de produto não apresenta características bactericidas, podendo levar germes para o objeto e, consequentemente, para as louças.

3 Esponja antibactericida
O mercado já disponibiliza esponjas com tecnologia que não permite a proliferação de bactérias. Essas novidades possuem Íons de prata em sua composição, que garantem a eliminação de 99,9% das bactérias presentes na esponja até o fim do uso.

4 Desinfete diariamente
Há três métodos mais acessíveis para desinfetar a esponja tradicional. O primeiro é lavá-la, embrulhar em um papel toalha, colocar em um pires e levar ao micro-ondas por entre um e dois minutos. Outra opção é deixá-la submersa em um recipiente com água fervente por três minutos. O terceiro é emergi-la em uma solução de 2 colheres de sopa de água sanitária mais 1 litro de água por 10 minutos.

5 Uma semana de vida
Independente da marca ou tecnologia, a vida útil da esponja doméstica é de uma semana. Portanto, após este período ela deve ser descartada. Nunca reutilize-a, por exemplo, na limpeza de um outro ambiente, como a área de serviço ou banheiro.

Segundo um estudo feito pela Fundação de Pesquisa para Saúde e Segurança Social (FESS), em parceria com a Universidade de Barcelona, a pia da cozinha possui 100 mil vezes mais germes do que no banheiro e que eles se concentram principalmente nas esponjas e nos panos. A grande culpada é a umidade, que favorece a proliferação das bactérias. No entanto, o que alimenta essa proliferação são os resíduos de alimentos.

Fonte: Esfrebom em parceria com o Dr. Bactéria