O documento discute os desafios do desenvolvimento da energia eólica offshore no Brasil. Falta apoio do governo brasileiro para esta tecnologia, ao contrário de países como China e EUA que investem pesado. A energia eólica offshore é estratégica para garantir segurança energética e diversificar a matriz, reduzindo dependência de fontes fósseis, mas encontra resistência no Brasil devido a interesses corporativos e falta de estratégia energética de longo prazo.
Balanço Final do Governo Lula - livro 5 (cap. 1)Edinho Silva
O documento descreve a situação do setor elétrico brasileiro antes de 2003, caracterizada por privatizações que levaram à perda de confiabilidade no fornecimento de energia e racionamento. Também aborda os desafios na época relacionados ao planejamento, segurança no abastecimento, diversificação da matriz energética e acesso universal à energia.
Desafios da Eficiência Energética no Setor de Saneamento Ambientalslides-mci
O documento discute a situação do saneamento no Brasil, destacando que: (1) é um dos setores mais atrasados da infraestrutura, (2) os níveis de atendimento de água e esgoto variam entre as regiões, com o Norte apresentando os menores índices, (3) as empresas estaduais atendem a maior parte da população, (4) são necessários grandes investimentos para universalizar o acesso.
O aproveitamento de calor residual nos estádios da copa 2014Marcos
Este trabalho discute as perspectivas de aplicação de gás natural e de cogeração em sistemas de geração de energia brasileiros de maneira distribuída, em resposta às dificuldades já enfrentadas pelo País no que se refere à de ampliação da exploração do potencial hidrelétrico nacional e aos riscos de falhas decorrentes do consumo de energia elétrica em horário de pico. Para a discussão, toma-se como exemplo um dos estádios envolvidos com a Copa 2014, mais especificamente o Mineirão - Belo Horizonte – MG – Brasil.
O documento discute os problemas no planejamento energético do Brasil, que resultam em riscos de apagões e desabastecimento. Falta um planejamento integrado entre os setores elétrico e de petróleo, que são dominados por interesses particulares. Isso levou a um modelo insustentável dependente de hidrelétricas e importação de combustíveis. Uma alternativa é diversificar as fontes de energia e adotar políticas de eficiência energética.
O documento discute: (1) O potencial da geração de energia a partir da biomassa da cana-de-açúcar no Brasil, especialmente o bagaço; (2) As dificuldades enfrentadas pelos usineiros devido aos altos custos de construção de linhas de transmissão; (3) Os planos para aumentar a geração de energia a partir da biomassa nos próximos anos.
O Impacto do Custo de Energia de Transporte sobre Trilhosslides-mci
O documento discute a eficiência energética no setor de transporte sobre trilhos no Brasil. Resume que a energia elétrica representa um dos principais custos de operação e há potencial para ganhos de eficiência através de motores mais modernos, frenagem regenerativa e iluminação LED. Também destaca os planos de expansão da rede nos próximos anos com novos projetos.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Agosto 2012Sistema FIEB
1. O governo federal lançou um programa de investimentos em logística com foco em rodovias e ferrovias.
2. Entre os projetos anunciados destacam-se a duplicação da BR-101 entre Mucuri e Salvador e novas ligações ferroviárias ligando Belo Horizonte, Salvador, Recife e Aracaju.
3. O nível dos reservatórios da região Nordeste está abaixo do ano passado devido ao regime hidrológico irregular, porém ainda é considerado confortável.
1. O documento apresenta 11 questões sobre fontes de energia que caíram em vestibulares, abordando tópicos como dependência de petróleo, acidentes com plataformas de petróleo, Oriente Médio como maior reserva de petróleo do mundo, fontes de energia nos países, enriquecimento de urânio no Irã, produção de etanol, fontes de energia renováveis e não renováveis, energia geotérmica, impactos ambientais de fontes energéticas e relação entre consumo de energia e IDH.
Energias Do Futuro – Desafio do Presenteguestbe8e9
O documento discute a política energética de Portugal e da União Europeia, com foco nas energias renováveis, eficiência energética e redução de emissões. Ele destaca os objetivos de Portugal de aumentar a participação de energias renováveis na produção de eletricidade para 45% em 2010 e reduzir o consumo energético em 10% até 2015, e os objetivos da UE de 20% de energias renováveis, 20% de redução de emissões e 20% de poupança energética até 2020.
O delírio capitalista e a deriva climática - 2GRAZIA TANTA
Sumário:
1 - Katowice rima com aldrabice
2 - O consumo energético no planeta (2007/17)
3 – As capitações de consumo energético
4 - Os futuros Katowices
Anexo 1 – As várias fontes do consumo energético
Anexo 2 – A distribuição espacial dos vários tipos de consumo energético
10% de ganho em eficiência no setor elétrico até 2030. O que ainda é possível?slides-mci
Este documento discute a importância da eficiência energética no Brasil. Ele apresenta o potencial de ganhos de eficiência no sistema elétrico brasileiro, os benefícios socioeconômicos e ambientais das medidas de eficiência energética, e as ações e políticas necessárias para alcançar as metas de eficiência estabelecidas na Contribuição Nacionalmente Determinada do Brasil.
O pesquisador do IAC, Marcos Guimarães de Andrade Landell, participou do 2ª Capítulo do Fórum RAC, em 17 de julho. O jornal Correio Popular veiculou matéria sobre os assuntos abordados, no dia 18 de julho.
1) O documento discute a situação atual da oferta de energia no Brasil, com a queda da geração hidrelétrica e aumento das térmicas, fazendo subir as tarifas.
2) Também aborda a queda nos preços globais do petróleo e o aumento das fontes renováveis, indicando uma mudança no perfil energético mundial.
3) Por fim, destaca a necessidade de diversificar a matriz elétrica brasileira com mais gás natural e fontes renováveis, além de reformas regulatóri
Palestra tendências para o mercado de petróleo e gás - alberto machadoKassen Azanki
O documento discute as tendências do mercado de petróleo e gás em 2015/2016. Apresenta dados sobre demanda global de energia, preços do petróleo, reservas mundiais e brasileiras. Analisa fatores como crescimento econômico dos BRICS, fontes alternativas de energia e instabilidade política no Oriente Médio que impactam o mercado. Conclui que o petróleo continuará importante, apesar dos desafios de preço e mudanças climáticas.
(1) Países produtores de petróleo decidiram congelar a produção para aumentar os preços globais.
(2) A polícia federal brasileira apontou possível envolvimento do ex-presidente Lula em crimes.
(3) O documento fornece informações sobre notícias relacionadas a petróleo, questões de vestibulares sobre energia no Brasil e pede uma tarefa sobre a geopolítica do petróleo.
O documento discute a expansão do setor elétrico brasileiro com inovação tecnológica. Apresenta como o setor conseguiu estruturar um sistema único de geração e transmissão de energia hidrelétrica em larga escala. No entanto, argumenta que o setor precisa buscar novas alternativas para atender à crescente demanda por energia, como incentivar práticas mais eficientes e diversificar a matriz energética para além da hidroeletricidade.
Seminário o transporte e a redução das emissões – 20 01-2010 o que fica de co...FecomercioSP
O documento discute as emissões de gases de efeito estufa (GEE) do setor de transportes e possíveis estratégias de redução no Brasil. O setor de transportes é responsável por 23% das emissões mundiais de GEE relacionadas ao consumo de energia. No Brasil, o transporte rodoviário é responsável pela maior parte das emissões do setor. Uma mudança na matriz modal de transportes, com maior participação dos modais ferroviário e hidroviário, poderia reduzir significativamente as emissões no país.
A ameaça de racionamento de energia elétrica é mais um caso de incompetência ...Fernando Alcoforado
O documento discute a ameaça de racionamento de energia elétrica no Brasil devido à má gestão do setor energético e falta de planejamento do governo federal. Estudos mostram que as mudanças climáticas também aumentam a vulnerabilidade do sistema energético brasileiro, que depende fortemente de fontes renováveis como hidrelétricas. Soluções como fontes renováveis alternativas e eficiência energética não foram adequadamente adotadas.
2016 panorama da energia nuclear -nova edição 2016 mLeonam Guimarães
O documento fornece um panorama da energia nuclear no mundo em 2016, destacando que havia 442 reatores nucleares em operação com capacidade total de 384 GW, 66 reatores em construção, e 11 novos reatores conectados à rede em 2016, incluindo o reator Shin-Kori 3 na Coreia do Sul. Além disso, vários novos reatores tiveram início de construção na China em 2015-2016.
Com a flutuação dos preços internacionais do petróleo devido ao lobby promovido pelas nações produtoras e pela consciência de que os combustíveis fósseis são limitados e poluentes, as pesquisas em combustíveis e fontes de energia alternativos têm crescido em todo o mundo. O trabalho aqui apresentado pretende dar a conhecer a factura energética Portuguesa, algumas fontes de energia alternativas às energias fósseis e a sua utilização no panorama nacional, o caminho politica traçado pelo governo em exercício e uma perspectiva futura do que poderá ser a Fonte de Energia dentro de alguns anos.
O documento resume as principais fontes de energia, incluindo energia hidráulica, fóssil, solar, eólica, nuclear, geotérmica e gravitacional. Ele também apresenta 5 questões sobre fontes de energia renováveis versus não renováveis, a usina de Itaipu, consumo de energia global e os impactos ambientais da queima de petróleo.
Crise Financeira, Energia E Sustentabilidade No BrasilProjetoBr
O documento discute as oportunidades para reorganizar o sistema energético global em bases mais sustentáveis durante a crise financeira atual, focando na eficiência energética, fontes renováveis como eólica e solar, e descentralização da produção de energia.
O documento discute a energia e sustentabilidade no Brasil, descrevendo as principais fontes de energia como hidrelétricas, petróleo, gás natural, nuclear e alternativas. Discutiu os impactos ambientais das hidrelétricas e a necessidade de equilibrar o crescimento econômico com a sustentabilidade.
Este artigo analisa o sistema setorial de energia eólica no Brasil e sua relação com a inovação sustentável. Discute como as ações desse sistema consideram as dimensões econômica, social e ambiental da sustentabilidade. Conclui que, embora os pilares da sustentabilidade estejam presentes, a dimensão econômica ainda é a mais importante, com as dimensões social e ambiental dependentes da competitividade da energia eólica.
1) O aumento da procura de energia na China e Índia causou um choque no mercado petrolífero mundial, conhecido como o 3o choque petrolífero.
2) Este choque ocorreu devido ao aumento da procura em um cenário de limitações na produção e nos investimentos em refinarias.
3) O 3o choque petrolífero exige uma transição para um sistema energético mais diversificado e menos dependente de petróleo e combustíveis fósseis em economias ocidentais.
O documento discute os desafios do setor elétrico brasileiro, incluindo 36 parques eólicos sem linhas de transmissão, a redução da capacidade de armazenamento das hidrelétricas devido à seca, e o alto custo do uso de termelétricas. Defende que é necessário um planejamento energético sério que diversifique as fontes de energia de forma sustentável.
O documento discute os riscos de novos apagões no setor elétrico brasileiro devido aos baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas e a má gestão do governo. Especialistas sugerem que o sistema precisa ser descentralizado e diversificado com mais fontes renováveis menores espalhadas pelo país para aumentar a segurança e reduzir a vulnerabilidade. Investimentos em linhas e sistemas de produção redundantes também são necessários.
Apresentação
A ABDAN vem há vários anos promovendo a geração nucleoelétrica no País, mas até o momento apenas duas usinas foram construídas e uma se encontra em construção.
Em comparação com outros países em desenvolvimento, como a Coréia do Sul, China e Índia, o ritmo brasileiro está aquém do que seria desejável. Construir uma usina a cada quinze anos não gera capacitação dos recursos humanos nem da indústria local.
Com as vastas reservas de urânio e conhecimento total do processo da fabricação do combustível nuclear, o Brasil deveria estar muito a frente da situação atual.
O que sempre faltou foram recursos financeiros para viabilizar um Programa contínuo, pelo governo não ter tido uma atitude positiva para a verdadeira implantação do Programa Nuclear Brasileiro.
O estudo que fizemos mostra que o próximo governo pode e deve assumir uma ação proativa no setor.
O documento discute a crise energética brasileira de 2014 no contexto dos três problemas essenciais da economia: o que e quanto produzir, como produzir e para quem produzir. A maior parte da energia elétrica brasileira vem de hidrelétricas, mas o aumento da demanda não foi acompanhado por maior produção, levando a riscos de apagão. É necessário identificar as necessidades de médio e longo prazo e diversificar as fontes de energia de forma sustentável.
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo demonstrar como o governo do Brasil poderá tornar sustentável o setor de energia com o propósito de colaborar no combate ao aquecimento global e de legar os recursos energéticos existentes no País para as futuras gerações. Segundo a Agência Internacional de Energia, o petróleo, o gás natural e o carvão são as fontes de energia maiores responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. No mundo, o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% da emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. No Brasil, o setor de energia é responsável por 21% das emissões de gases do efeito estufa. O setor elétrico do Brasil possui 19,7% de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis (gás natural, derivados de petróleo e carvão e derivados) e 2,2% de fontes de energia baseadas em usinas nucleares. Por sua vez, a matriz energética do Brasil como um todo possui 53,3% de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis (petróleo e derivados, gás natural e carvão mineral) e 1,3% são de fontes de energia baseadas em usinas nucleares. Para o setor de energia do Brasil ser sustentável, todas estas fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis e em usinas nucleares devem ser substituídas por fontes de energia renovável (hídricas, solar, eólica, das marés, das ondas, biomassa e hidrogênio).
Viterbo e Brinati sinergia eolica offshore petroleo e gasJean Carlo Viterbo
O documento discute a competitividade crescente da geração de energia eólica offshore e sua sinergia com a indústria de petróleo e gás. Aponta que a energia eólica tem tido a maior taxa de crescimento entre as fontes energéticas e seu custo tem caído 18% a cada 3 anos. Também descreve projetos que combinam a geração eólica com operações offshore de petróleo e gás de forma sinergética.
Energia eólica - Cenário e perspectivas no Brasilmonica silva
Este documento discute o potencial e perspectivas da energia eólica no Brasil. Apresenta o crescimento da capacidade instalada mundial e nacional de energia eólica ao longo dos anos. Destaca o Nordeste brasileiro como a principal região com potencial eólico e os maiores parques eólicos instalados no país.
1) O documento discute a matriz energética nacional brasileira, incluindo o crescimento do consumo de energia, a usina hidrelétrica controversa de Belo Monte e a necessidade de investimento em fontes alternativas de energia.
2) Belo Monte é a segunda maior usina hidrelétrica do Brasil, porém é altamente criticada devido aos impactos ambientais na região do Xingu.
3) Embora Belo Monte aumente a oferta de energia, investimentos em energia eólica e bioenergia seriam opções mais sustent
1) O financiamento de usinas nucleares é complexo devido aos altos custos e longo prazo do projeto. 2) Países como Emirados Árabes Unidos financiam usinas principalmente com recursos estatais, enquanto Belarus e Turquia delegam a construção a fornecedores como a Rússia. 3) A Argentina busca maximizar o conteúdo local em suas usinas nucleares, tendo assinado acordos com a China e Rússia para as próximas usinas.
Este documento resume as principais perguntas e respostas sobre o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte no Brasil. 1) A usina fornecerá energia para atender o crescimento econômico e demográfico do país. 2) A maior parte da energia será destinada ao mercado doméstico e pequenas empresas. 3) As medidas de conservação e modernização de usinas existentes são insuficientes para atender a demanda de energia crescente.
O FUTURO DA ENERGIA REQUERIDO PARA O BRASIL.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar qual seria o futuro requerido para a produção e o consumo da energia no Brasil baseado na utilização das energias limpas e renováveis. Para evitar o futuro catastrófico que se prenuncia para a humanidade resultante do aquecimento global, torna-se um imperativo, entre outras medidas, reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa com a substituição da atual matriz energética mundial baseada fundamentalmente em combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) por outra matriz energética mundial estruturada com base nos recursos energéticos renováveis (hidroeletricidade, biomassa, energia solar, energia eólica e hidrogênio). No Brasil, o Ministério de Minas e Energia elaborou o Plano Nacional de Energia 2050 (PNE 2050) em 2020 que não adota medidas capazes de evitar a emissão de gases do efeito estufa tanto no setor elétrico como no setor petróleo.
Semelhante a Viterbo - revista o setor eletrico (20)
This document provides guidance for applicants seeking funding from UK PACT Country Programmes. It outlines the goals of the UK PACT programme, which aims to support partner countries in implementing and increasing their climate change ambitions. The document explains how to design eligible projects, emphasizing the need to align with UK PACT's Theory of Change and deliver one of its four core outputs. It also covers budgeting, gender inclusion, value for money, eligibility criteria, and the application and selection process.
The document discusses several ways that transitioning to a green economy could potentially benefit occupational health and safety. It notes that green jobs do not inherently improve worker health unless clear policies support social sustainability. Transitioning to renewable energy and cleaner production methods could reduce worker exposures to pollution and hazardous materials in some industries like fossil fuel extraction. Adopting green building practices and prioritizing public transport could also improve worker health by promoting physical activity and road safety. However, the document also cautions that some green technologies may present new health risks to workers that require mitigation, such as unsafe working conditions in the waste recycling sector. It stresses that policies are needed to ensure both public and worker health are protected during the transition to a green economy.
Racionamento de energia em pelotões de fronteira na Amazônia. Soldados vivem com apenas 9 horas de energia por dia gerada por geradores a diesel, enfrentando racionamento de alimentos quando os geradores quebram. Aerogeradores aéreos podem fornecer energia renovável e autônoma para essas áreas remotas.
This document discusses the potential for offshore wind energy development in Brazil. It notes that Brazil has the third largest offshore wind resource in the world. Offshore wind energy has advantages over onshore including proximity to major population centers, lower environmental impacts, and potential for greater efficiency and economies of scale. The document argues that Brazil should strengthen research and development efforts around the technical and economic feasibility of offshore wind projects, both nearshore and farther offshore where oil extraction already occurs. Offshore wind could help meet energy demand in coastal areas and reduce dependence on imported natural gas.
Brazil is one of the top three countries in terms of GDP, population, and land area. It has abundant natural resources like water, sunlight, and fertile land that make it highly productive for agriculture, especially forestry. Brazil is the largest exporter of cellulose in the world due to its low production costs and high yields of eucalyptus. A new potential region for eucalyptus and pulp production is Amapá state, which has large areas of underutilized cerrado savannah lands that are cheap, close to port infrastructure, and could support expansion of the industry.
This document provides a company profile for N2Bio, which aims to establish a prototype factory to produce environmentally biodegradable biopolymers from cassava starch. Key details include:
- The factory will convert cassava starch into bags and sacks as a first product, with the goal of replacing fossil-based plastic bags.
- N2Bio will set up production in the Netherlands, Germany, or Italy and is evaluating criteria such as logistics costs, electricity costs, proximity to clients and research institutions.
- Major needs include partnering with European scientists for product development and testing, identifying additional biopolymer production technologies, and securing 30-50% of the estimated €150k capital
O documento propõe uma parceria entre a CRIVEX e a FAS para um pré-projeto que avalie a viabilidade de instalar aerogeradores em comunidades isoladas na Amazônia para geração de eletricidade renovável. A CRIVEX forneceria análises comparativas de tecnologias, modelos de negócio e aspectos regulatórios, enquanto a FAS conduziria outras partes do pré-projeto. Se aprovado, daria início a um projeto piloto para depois ser expandido a mais comunidades como o
This document discusses concepts related to bioplastics and biodegradable plastics. It begins by defining conventional plastics and their properties, as well as bioplastics. There are two types of bioplastics - those derived from biomass and those that are biodegradable. The document then discusses standards for biodegradability and compostability, noting that current standards do not fully capture biodegradation under natural environmental conditions. It also suggests that industry groups have influenced standards and definitions in ways that overstate the sustainability and environmental friendliness of certain bioplastics. In summary, the document provides background on plastics and bioplastics, discusses standards and their limitations, and notes industry influence over definitions and standards
This document provides an overview of the business potential for Brazil to increase pulses production for the Indian market. It notes that India has a large and growing population with increasing water scarcity issues, making it reliant on pulses imports as a crucial source of vegetal protein. Brazil is well-positioned to meet this demand due to its favorable growing conditions, large arable land, and status as a major agricultural exporter following investments in productivity. The document examines trends in Brazil's agricultural trade surplus and outlines why increased pulses production could be an important strategic opportunity.
This document provides an overview of opportunities for wood pellet and chip production and export from Brazil. It discusses the global pellet market and supply trends. Brazil is well-positioned for biomass exports due to its large renewable resources including water, arable land, sunlight, and advanced agricultural science. The country has high forest productivity and is one of the world's most competitive suppliers of wood pellets. Brazil's pellet exports have grown significantly in recent years. The document analyzes production and trade data and forecasts further increases in global pellet demand, positioning Brazil well for future market expansion.
This document provides information on offshore wind energy from multiple sources. It discusses the historical contributors to greenhouse gas emissions from the industrial era to today. It also summarizes trends in the costs of offshore wind technology, including declining costs due to larger turbines, higher capacity factors, and moving to deeper waters and greater distances from shore. Forecasts show offshore wind growing significantly and becoming more competitive over the coming decades as technology improves.
2. Por Luciana Mendonça
Lutando com moinhos
de vento no mar
Reportagem O Setor Elétrico / Agosto de 2012
Enquanto países como China e Estados Unidos correm
para desenvolver eólica offshore, falta apoio ao
desenvolvimento no Brasil
54
DivulgaçãoSiemens
3. 55O Setor Elétrico / Agosto de 2012
Uma das cenas mais emblemáticas da literatura universal mostra Dom
Quixote, de Miguel de Cervantes, lutando contra enormes moinhos de
vento. Passados mais de 400 anos, desde a publicação da primeira parte do
livro e longe das novelas de cavalaria, no Brasil, um grupo de brasileiros
luta contra a burocracia e o descrédito para tentar provar que a geração
eólica offshore (Eof) é um investimento estratégico para o país e deveria
fazer parte da estratégia de segurança do suprimento energético nacional.
Segundo dados da Agência Internacional de Energia (AIE, 2007),
a produção da eletricidade mundial depende principalmente de fontes
fósseis (76%), com ênfase em carvão (40%), que é a mais barata e
poluidora das fontes energéticas comerciais. No Brasil, ao contrário
deste cenário, a base da matriz energética é renovável, graças às grandes
hidrelétricas. Além disso, o país tem dimensões continentais, o que
viabiliza os investimentos em eólica onshore e, teoricamente, acaba
com a tese estratégica da offshore. Por que isso não é verdade e qual a
importância de o Brasil investir nesta tecnologia é o que a reportagem
mostrará nas linhas que seguem.
O cenário europeu
Ao contrário do Brasil, além da preocupação com a diminuição
das emissões de gases do efeito estufa, os países que compõem a União
Europeia estão investindo fortemente em energia renovável, com
destaque para a eólica offshore, no intuito de reduzir o risco presente
da dependência externa do suprimento energético. Segundo Jean Carlo
Viterbo, pesquisador do departamento de engenharia naval da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo/Financiadora de Estudos e
Projetos (Poli-USP/Finep) e consultor autônomo, há estatísticas que
mostram, por exemplo, que em 2030 só haverá gás natural na Rússia. “A
Europa é extremamente dependente de gás natural e a Rússia é um país
complicado, com muitos conflitos e frequentemente se utiliza do fato
de ser produtor para conseguir negociar questões políticas, utilizando
como barganha o gás, o que deixa vulnerável o abastecimento em várias
nações”, explica Viterbo.
Antecipando-se, então, em prol da estratégia de segurança do
suprimento energético, diversos países têm desprendido esforços para
reduzir a dependência do petróleo, inclusive países com destaque
mundial na produção de hidrocarbonetos, como os EUA, o Reino
Unido e a Noruega.
Viterbo, citando Robert L. Hirsh, no documento intitulado “The
Shape of World Oil Peaking: Learning From Experience”, afirma que
o impacto a ser sofrido pelos países, em decorrência de um choque
de oferta de petróleo, só pode ser amenizado de forma efetiva se as
medidas mitigadoras começarem pelo menos 20 anos antes que o
choque da oferta de petróleo chegue. Baseada em tal informação, em
aproximadamente 2025, a Noruega, um dos países mais avançados em
tecnologia eólica offshore, planeja operar um grande projeto nacional
de transição econômica, por meio do qual ela passaria do status de
grande fornecedora de energia fóssil produzida em meio offshore para o
de exportadora de energia renovável, gerada principalmente a partir da
fonte eólica em mar aberto.
“A Noruega está produzindo sinergia entre a indústria do petróleo e
eólica e vai fazer parques gigantes. Para se ter uma ideia, eles já instalaram
uma turbina eólica flutuante no mar da Noruega com o custo de 50 milhões
de euros. Qual a ideia por trás disso? Há muito tempo, o país percebeu que
a sinergia da Eof com o setor de petróleo e gás é quase natural, porque a
Eof, pensando que os custos mais consistentes de sua implantação estão
relacionados a subsistemas que se encontram abaixo da superfície da água,
e tendo uma indústria já amadurecida pelo setor de P&G, esta cooperação é
natural”, explica Viterbo. Além do Reino Unido e da Noruega, os governos da
Alemanha, da Dinamarca e da Espanha também se destacam pelo forte apoio
econômico dado à geração eolielétrica.
Estratégia para o Brasil
O cenário europeu da Eof é importante ser conhecido porque, mesmo
não precisando da energia atualmente, as nações europeias estão se
preparando para enfrentar o futuro com um provável mercado hostil
para quem tem sua dependência energética fortemente atrelada aos
combustíveis fósseis.
Onde entra o Brasil nesta história? O potencial eólico continental
brasileiro é estimado em 146 GW, conforme “Atlas do Potencial Eólico
Brasileiro”, valor maior do que a geração total de energia no país, que
é de cerca de 113 GW segundo dados da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel). Entretanto, embora o potencial continental no Brasil
seja consideravelmente grande, ele não pode ser utilizado em sua
totalidade, pois depende de variáveis como relevo, ocupação da terra
e impactos ambientais. Já sobre o oceano, os ventos não encontram
barreiras naturais, não há relevante restrição de área e os impactos
ambientais são minimizados.
Em termos marítimos, o Brasil apresenta recursos energéticos eólico
da ordem de 600 TWHa de potencial natural de geração, sendo que nas
regiões Sul-Sudeste do Brasil entre 0 e 100 m de profundidade é de cerca
de 215 GW. Este resultado sugere que há um grande potencial energético
no campo de ventos offshore na margem brasileira e que causaria
impactos positivos no sistema, pela proximidade com os principais
centros de carga do Brasil.
Assim, na opinião de Euclydes Trovato Neto, diretor de engenharia da
Oriciclon Engenharia, a natureza estratégica dos empreendimentos Eof é
muito clara: tornar os países menos dependentes de recursos energéticos
fósseis e da importação destas fontes de energia, como carvão ou
hidrocarbono, garantindo o suprimento de energia elétrica confiável para
as cidades e indústrias.
Por isso, estes investimentos não estão restritos aos países europeus.
Estados Unidos e China também estão apostando nas eólicas offshore,
por se tratar de um “setor estratégico do ponto de vista de segurança dos
sistemas industriais e urbanos e da segurança do suprimento da energia
destes países, além dos aspectos positivos ambientais, de possuir fontes de
suprimentos confiáveis, capazes de gerar empregos e tecnologia de alto
desempenho e valor agregado”, explica Trovato.
Para o diretor, a questão ultrapassa a percepção também de estar
preparado para suprir economicamente um potencial mercado. “Ao
contrário do que se fala no Brasil, a massa de energia que viria com os
sistemas eólicos onshore e offshore vai redundar em maior segurança
4. O Setor Elétrico / Agosto de 2012
Reportagem 56
do sistema elétrico como um todo porque vai ter maior distribuição
de geração de energia e, portanto, o sistema não ficará dependente de
poucos pontos, ele vai ter uma estabilidade muito maior e de maneira
mais distribuída”.
Tanto para Trovato como para Viterbo, ao abrir mão de desenvolver
o setor, o Brasil está correndo o risco de ficar sem se capacitar, sem criar
uma indústria num período crítico em que países como EUA, China,
Reino Unido, Noruega, Alemanha, Itália e outros estão desenvolvendo
estas tecnologias.
“Infelizmente, no Brasil, nós não estamos contando com o respaldo
institucional, jurídico e das empresas que existem. Em muito locais, você
pode utilizar este potencial em benefício das populações, das cidades,
em zonas portuárias, de processamento, como Cubatão e Santos. Estas
questões são muito fechadas, no Brasil, e pouco transparentes. E o
resultado é que o custo da energia no Brasil é muito alto, não só pelos
impostos, mas porque não contamos com o fornecimento de outras
fontes, que arrefeceria o consumo de energia em locais cruciais”, acredita
Trovato.
Para Viterbo, o grande problema da Eof e de outras fontes como as
PCHs e a própria solar é que o país não tem uma estratégia de segurança
do suprimento energético bem delineada. No Brasil, este conceito
começou a aparecer com o formato do seu revés que foi o apagão. Uma
estratégia bem delineada pensa no futuro para 30 anos, analisando
comparativamente os riscos internos e externos ao país.
“Quais foram os grandes investimentos nas últimas décadas? Depois
de Tucuruí, não se investiu muito para garantir o suprimento durante
um longo período. Fizeram política do ‘tapa-buraco’ e foi dentro desta
política que a eólica onshore se desenvolveu, como medida tática e
não estratégica. Agora, não dá para pensar no suprimento energético
apenas com hidrelétricas que levam quase 30 anos para ficarem prontas
e que nos deixam a mercê de riscos de suprimento, caso não chova
ou tenhamos problemas nos linhões. Os apagões são prova da falta de
estratégia de segurança do nosso suprimento energético. A importância
de se investir eólica onshore e offshore é a mesma de se investir em
PCH, biomassa, fotovoltaica, traçar uma estratégia de segurança do setor
energético que seja eficiente, para o prazo de 30 anos e não imediatista
como costumou-se fazer por aqui”, defende Viterbo.
Vantagens da eólica offshore
Para Trovato, o olhar estratégico da eólica offshore tem que ir
além de se comparar valores ao instalar o mesmo sistema na terra. Se
comparar somente energia e custo de instalação, limitando a análise
ao âmbito econômico e de mercado, chegará à conclusão que não é
interessante. Porém, se colocar outros valores em questão, conseguirá
concluir que a Eof é uma conquista, se você considerar que é importante
desenvolver a indústria dos aerogeradores, de componentes elétricos; de
criar fontes de trabalho nas regiões onde serão implantadas as plantas;
em desenvolver centros de pesquisa voltados a estes sistemas, satélites e
radares meteorológicos, pesquisa em monitoramento e instrumentação. “É
importante que se tomem as decisões para que possamos ter tudo isso”,
acredita Trovato.
O diretor explica que a eólica onshore tem como uma de suas
características ser localmente limitada por fatores de rugosidade,
topográficos e orográficos, que são anulados no ambiente marítimo.
Além disso, o nível de ruído não é crítico e qualidade anemológica é
imensamente superior à terrestre, pois há uma constante das velocidades
de vento muito maior. “Isso nos dá possibilidade de gerar grandes
volumes de energia, de forma constante, com uma eficiência bastante
significativa. Além disso, caso o Brasil invista em eólica offshore, teremos
uma fonte de suprimento importante em regiões próximas da costa,
dos centros urbanos, ou seja, dos centros de carga, evitando os gastos
significativos que temos com as construções dos linhões, seus impactos
ambientais e a perda de energia que temos com o efeito joule”.
Trovato também chama a atenção para o aspecto ambiental positivo,
pois onde os parques eólicos são instalados, a pesca fica limitada a
pequenos barcos pesqueiros e há o aumento da piscosidade na região.
Além disso, as torres viram suportes que criam cracas e microorganismos,
o que é essencial para a ocorrência de cardumes.
Projeto da Siemens deverá conectar o parque Amrumbank West de energia eólica à rede de energia da Alemanha. A proposta é
transformar a eletricidade gerada pelo parque eólico, localizado a 55 km da costa, em corrente contínua de baixa perda.
DivulgaçãoSiemens
6. O diretor também chama a atenção para o fato de que não é somente
a taxação que faz da energia brasileira uma das mais caras do mundo, a
falta de diversificação da matriz é outro fator que colabora para os altos
valores aqui cobrados. “O sistema não está permitindo que outras fontes
possam agregar fatores benéficos para a segurança da qualidade do
fornecimento e para sua melhor eficiência econômica”.
Principais dificuldades
Na avaliação de Trovato, a principal dificuldade para o
desenvolvimento da Eof no Brasil é a própria instituição, o próprio governo
e a ausência de uma doutrina que favoreça isso. “Os grupos de decisões
são muito fechados e voltados a interesses corporativos. O que vemos é
um conjunto de dificuldades internas a nível jurídico, institucional, de
tomada de decisão, de favorecer estes desenvolvimentos e que é inerente
ao próprio desenvolvimento histórico do país. Sempre somos dependentes
da tecnologia desenvolvida nos países que se preocuparam em sair à frente.
Somos exaltados por ter uma matriz energética limpa, mas não temos
indústrias de turbinas hidrelétricas, ou seja, estamos sempre deitados em
berço esplêndido, esperando pelas soluções que vêm de fora e pelas quais
pagamos muito caro”, critica o diretor.
Para Viterbo, é um desperdício o país não utilizar de uma indústria
marítima pujante que já existe por conta do setor de óleo e gás. “A
sinergia entre os setores é algo real, pois a indústria já existente cria
condições para o setor eólico offshore a exemplo do que já vem
ocorrendo na Europa”.
Além da falta de vontade política, a Eof traz como dificuldades a
infraestrutura e a montagem por serem mais complicadas, a acessibilidade
que é mais difícil, além de condições severas do mar como a corrosão,
exposição de cargas das ondas, correntes e marés, além de tempestades.
“Estes fatores encarecem o valor da instalação do parque
eólico offshore, no entanto, a capacidade de geração Eof é
significativamente maior, tendo em vista que poucas Eon superam
50 MW, o que prejudica o ganho de escala das usinas. Isso não
ocorre com a Eof”, sinaliza Viterbo.
Iniciativa brasileira
A empresa Eólica Brasil é a responsável pelo primeiro projeto
de EOF no país, denominado Usina Eólica Marítima Asa Branca,
localizada no Ceará, nos municípios de Amontada, Itarema e Acaraú,
de frente aos parques eólicos de Icaraizinho, Volta do Rio e Morgado,
todos onshore e já em funcionamento pelo Programa de Incentivo
às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). A Usina Eólica
Marítima Asa Branca, como informa Marcello Storrer, CEO da Eólica
Brasil, será formada por áreas consideradas parte nearshore e parte
offshore, porque se encontram em profundidades entre 4 a 22 metros
e em distância variável de 5km a 40 km da costa. O parque será
instalado em 22 módulos de 480MW, divididos em 16 usinas de
30MW (cada usina de 30MW uma Sociedade de Propósito Específico,
para fins de project finance otimização tarifária e tributária), e um de
640MW, totalizando 11.200MW.
Inicialmente, serão utilizadas turbinas de 6MW, mas já se vislumbra
a utilização das turbinas de 10MW, a partir de 2017. Está sendo estudada
a instalação de uma planta piloto de 30MW, composta por cinco turbinas
de 6MW e para venda de energia no mercado livre. A iniciativa visa
justamente estudar como se comporta uma usina eólica já instalada
no mar, sabendo que neste ambiente, o recurso eólico já é superior ao
encontrado em terra. “Além disso, a vasta área permite fazer muitas
usinas com potencial de vendo otimizado, mar raso, e proximidade com
a rede que já existe no local, por conta das usinas onshore, fatores esses
que barateiam a usina e a torna competitiva”, explica Storrer.
O empreendedor também chama a atenção para a presença de um
importante impacto ambiental positivo, tendo em vista que as torres
devem virar ancoradouros para a fauna marítima local, tornando-se
atratores de peixes, o que é recomendado pelo Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a região,
conhecida como Zona Marítima 31.
“Propusemos fazer um projeto conjunto com o Ministério da Pesca
e Aqüicultura e os pescadores locais organizados nas Colônias de Pesca,
para implantar, na fundação de cada turbina, uma base de apoio para os
maricultores e a instalação, nas áreas de restrição à navegação em torno
da turbina, de grandes gaiolas de engorda de lagosta, tanques-rede para
engorda de peixe ariacó, além do plantio de algas, o que irá aumentar
substancialmente os rendimentos da comunidade pescadora local”,
ressalta Storrer.
Storrer ainda defende que os melhores locais para a eólica
onshore estão se esgotando, no Brasil, por conta de características
técnicas que lhes são muito particulares, como rugosidade, ocupação
terrestre. “A área do Asa Branca está situada em um dos locais de
mais alto potencial eólico do país, com potencial de se mostrar melhor
que qualquer eólica onshore. Assim sendo, uma das justificativas
para a instalação de turbinas eólicas no mar será fator de capacidade
superior ao onshore, aliado ao uso das turbinas de 6MW, cuja
potência deve aumentar futuramente. Desta maneira, estarão presentes
as condições para que o custo da energia eólica marítima seja menor
que o custo da energia eólica onshore, apesar de o custo da potência
instalada ser maior para eólica marítima que para onshore”.
A Eólica Brasil está se preparando para participar de leilão de energia
A-3 de 2013 com 16 usinas de 30MW. “Saíremos na frente de qualquer
outro projeto offshore no Brasil, pois já temos uma longa estrada
percorrida e estamos na fase de licenciamento ambiental e de estudo de
conexão, preparando-nos para a outorga de autorização da ANEEL para
sermos produtores independentes de energia (PIE) com nossos projetos de
30MW cada”, adianta Storrer.
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Marco Antônio Brinati.
- “Geração de energia elétrica a partir da fonte eólica offshore”,
trabalho de dissertação para a obtenção de mestre em engenharia
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- “Geração de energia elétrica pelas ondas do mar”, de Segen Estefen.
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59O Setor Elétrico / Agosto de 2012
7. Força das marés
A geração eólica offshore não é a única maneira de gerar energia em meio
marítimo. A geração maremotriz, que utiliza marés, ondas e correntes marinhas
como recursos renováveis para geração de eletricidade também vem registrando
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– nearshore, disponibilidade e aceitabilidade. Estimativas recentes indicam que
a energia contida nas ondas do mar é de cerca de 10 TW, o equivalente a todo o
consumo de energia no planeta.
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geral da situação, com dezenas de conceitos sendo testados em laboratórios para marés e ondas oceânicas.
Atualmente, existem no mundo entre 15 e 20 protótipos de usinas para geração de energia elétrica, a partir do movimento das
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que essa tecnologia entre na matriz energética mundial a partir de 2020.
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Com o protótipo, a Coppe vai instalar dispositivos de controle do sistema que monitorarão as ondas do mar e a potência gerada.
Caberá também, à instituição, uma série de parâmetros da usina que envolve vazão, pressão, potência gerada e condições do mar, para
que se possa otimizar o sistema e aperfeiçoar a produção de energia.
O Ceará foi escolhido para abrigar o mecanismo principalmente pela constância dos ventos alísios. O movimento desse ar gera
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O Brasil tem grande potencial para aproveitar as forças do mar e convertê-las em energia elétrica. O litoral brasileiro, de cerca de 8
mil quilômetros de extensão, é capaz de receber usinas de ondas que produziriam algo em torno de 87 GW. Desse total, 20% seriam
convertidos em energia elétrica, o que equivaleria a 17% da capacidade total instalada no país.
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desenvolvido a partir do que for observado nos protótipos. “A corrida do homem para o espaço, liderada pelos Estados Unidos, resultou
em aplicações revolucionárias na medicina, na indústria alimentícia e de fármacos, nas telecomunicações e até no vestuário e em
objetos de uso doméstico. Assim como a usina de ondas, uma fonte de energia renovável, é fruto de tecnologias desenvolvidas para a
exploração do petróleo no mar, outros projetos e aplicações surgirão do avanço desse conhecimento. Na minha opinião, a corrida para
o mar é o novo passaporte para o futuro e nessa corrida, o Brasil está no pelotão da frente”, acredita o diretor.
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renováveis, integrando a geração eólica, solar, queima do lixo para produção de gás e eletricidade, além de uma usina maremotriz.
Uma usina desenvolvida na Finlândia vai gerar energia a partir do movimento das águas, por meio de duas placas confeccionadas em
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9. desse potencial em energia elétrica, o que equivale a cerca de 17% da capacidade total instalada no país.
Reportagem O Setor Elétrico / Agosto de 201258