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Por — São Paulo


Loja da Oi: plano da companhia prevê a diluição de 80% dos acionistas existentes — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo
Loja da Oi: plano da companhia prevê a diluição de 80% dos acionistas existentes — Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

A Oi apresentou um novo plano de recuperação judicial para reestruturar a dívida total de R$ 44,3 bilhões e prevê a captação de um empréstimo extraconcursal de US$ 650 milhões com vencimento em junho de 2027. O ponto mais relevante na atualização é que a companhia espera reduzir em 75% a dívida financeira, hoje em cerca de R$ 30 bilhões - acima dos 50% previstos na primeira versão do plano, apresentada em maio do ano passado.

Os novos recursos serão destinados para o pagamento do empréstimo DIP tomado com os bondholders, que até o momento soma US$ 325 milhões considerando as duas tranches, e também para cobrir o consumo de caixa da empresa até a venda de ativos.

Os credores que concordarem em participar do novo empréstimo poderão receber debêntures que serão emitidas pela Oi, no valor total de R$ 3,5 bilhões, com prazo de 4,5 anos. Os papéis pagarão uma taxa anual de juros de 8,5% em dólar, quitada junto com o principal no vencimento. Os títulos terão como garantia as ações da ClientCo, bem como a participação de 14,6% da Oi na empresa de fibra óptica V.tal, além de alguns imóveis.

Se o valor da venda da ClientCo e V.tal superar R$ 15,3 bilhões, a Oi poderá emitir mais R$ 2 bilhões em debêntures para pagamento desses credores.

O restante da dívida será convertido em equity por meio de um aumento de capital, que implicará em uma diluição de até 80% para os acionistas atuais da Oi. O preço de conversão da ação será definido pelo conselho de administração da empresa.

Os credores quirografários que não participarem do novo financiamento, vão receber o pagamento equivalente a 8% do crédito em dezembro de 2044, corrigido por uma taxa anual equivalente a 50% do CDI. O restante do pagamento será realizado por meio da emissão de títulos que dão direito à participação em 50% dos lucros da companhia, após o pagamento dos credores prioritários. Os papéis serão corrigidos por uma taxa de 0,5% ao ano com vencimento em 2050.

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