James Dean
não morreu, e ainda pode voltar aos cinemas. Pelo menos é o que pretendem os produtores do filme "Finding Jack". Segundo informações da revista
"The Hollywood Reporter"
, a Magic City Films vai trazer de volta o astro (1931-1955) e usá-lo em cena no longa que deve estrear em novembro de 2020. A aparição do ator, morto aos 24 anos num acidente de carro, será feita por meio da técnica de computação gráfica CGI – Computer Graphic Imagery – que vai reproduzir o corpo inteiro de James Dean com base em fotos e gravações reais do ator.
De acordo com a publicação americana, a companhia obteve os direitos dos familiares de Dean. Ao "USA Today", Mark Roesler, chefe da CMG Worldwide, uma empresa de licenciamento que representa a família, disse que "é a primeira vez que eles concordam com isso, agora que a tecnologia digital melhorou o suficiente para torná-la prática e possível".
Conforme sinopse divulgada pelo
IMDB
, o filme, baseado em um romance homônimo de Gareth Crocker, contará a história verdadeira sobre o abandono de milhares de cachorros como "equipamento militar excedente" após o final da Guerra do Vietnã e a aventura que se inicia quando um ferido soldado se recusa a deixar seu melhor amigo para trás.
Duas empresas especializadas em efeitos especiais estão no radar: a canadense Imagine Engine e a sul-africana MOI Worldwide, que deverão fazer o trabalho sem sobrepor a imagem dele no corpo de um dublê.
Nascido em Indiana, James Dean fez inúmeros papéis, entre eles os de jovens perturbados e mal-humorados, como em "Rebelde sem causa" (1955), "Leste de Eden"(1955) e "Giant" (lançado em 1956, após sua morte).
Ações controvertidas do governo americano depois de 11 de setembro movem a trama de “Segredos oficiais”, drama baseado em fatos que está em cartaz. O tema reaparece, também inspirado em eventos reais, em “O relatório”. O filme tem a capacidade de organizar um mar de informações técnicas e nebulosas em forma de drama. (Sérgio Rizzo)
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Cadê você, Bernadette?
Talentos não faltam. Da direção de Richard Linklater à estrela Cate Blanchett e à ótima estreia da adolescente Emma Nelson. Mas os desdobramentos da crise da personagem também atingem o roteiro, indeciso entre vários tons e com final insatisfatório apesar do visual impressionante.(Suzana Schild)
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Link perdido
Numa época em que as animações computadorizadas dominam o mercado, o estúdio Laika investiu US$ 100 milhões em mais um filme no formato stop motion, estrelado por bonecos. “Link perdido” é visualmente encantador, tem tomadas aéreas espetaculares e um colorido único. O roteiro é que não está à altura. (Marcelo Janot)
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Doutor sono
É uma viagem nostálgica e uma espécie de cachimbo da paz entre os dois geniais autores, cada um no seu campo de trabalho, Stephen King e Stanley. O maior equívoco em relação ao longa deMike Flanagan seria acreditar que é uma sequência direta do clássico “O iluminado” (1980) Kubrick. (Mario Abbade)
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Retablo
Lutas por igualdade têm outras cores num povoado como o do filme peruano de Alvaro Delgado Aparicio. Após uma revelação de Segundo, os olhares contra o menino se transformam. E é aí que se mostra a força do personagem que, apesar de tudo, entende que outro mundo é possível. O cinema é especialista em nos mostrar isso. (André Miranda)
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Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes em 2019 retrata desigualdade social e conflito de classes, Coreia do Sul. (André Miranda)
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Ventos da liberdade
Uma curiosa conjunção entre cinema político e filmes da Disney para a família está na raiz do suspense alemão “Ventos da liberdade”, que se aproxima de dramas notáveis como “A vida dos outros” (2006) e “Barbara” (2012) ao reconstituir o cotidiano na extinta Alemanha Oriental. (Sérgio Rizzo)
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‘Mama Colonel’
Ao acompanharmos a policial Honorine Munyole, nos deparamos com mães que maltratam filhos pequenos; mulheres que testemunharam, no Congo, ruandenses e ugandenses degolarem seus maridos e crianças antes de serem violentadas. O filme tem limitações; a força reside no nos relatos. (Marcelo Janot)
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Cine São Paulo
O cinema local teve seus dias gloriosos, e agora, quase em ruínas, enfrenta dificuldades para renascer. Mas Seu Chico — um personagem que parece ter sido criado pela ficção — resiste e insiste, em uma jornada inspiradora para todos os que, seja qual for a situação, se sentem tentados a desistir. (Sérgio Rizzo)
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Meu amigo Fela
Dirigido por Joel Zito Araújo, o documentário tem como protagonista o músico e ativista nigeriano Fela Kuti (1938-1997), cuja trajetória é reconstituída com a ajuda valiosa, como se fosse uma espécie de guia, do escritor e cientista social cubano Carlos Moore. (Sérgio Rizzo)
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A proposta didática desse filme de Luís Ismael favorece a clareza na transmissão das informações, mas bate na tela como evidente limitação artística. Em todo caso, a curiosidade histórica deve sustentar o interesse do espectador. (Daniel Schenker)
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Bate coração
Há várias formas de se ilustrar o preconceito, e a comédia é uma das maneiras mais contundentes. Glauber Filho entrega um filme que aposta com coragem nas caricaturas e nos exageros e consegue obter um resultado divertido. O filme é uma boa surpresa de realizadores do Ceará. (Mario Abbade)
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