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Morto aos 24 anos, James Dean irá estrelar novo filme graças à computação gráfica

A Guerra do Vietnã será o pano de fundo de 'Finding Jack', que estreia em 2020
James Dean, ator americano Foto: Divulgação
James Dean, ator americano Foto: Divulgação

James Dean não morreu, e ainda pode voltar aos cinemas. Pelo menos é o que pretendem os produtores do filme "Finding Jack". Segundo informações da revista "The Hollywood Reporter" , a Magic City Films vai trazer de volta o astro (1931-1955) e usá-lo em cena no longa que deve estrear em novembro de 2020. A aparição do ator, morto aos 24 anos num acidente de carro, será feita por meio da técnica de computação gráfica CGI – Computer Graphic Imagery – que vai reproduzir o corpo inteiro de James Dean com base em fotos e gravações reais do ator.

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De acordo com a publicação americana, a companhia obteve os direitos dos familiares de Dean. Ao "USA Today", Mark Roesler, chefe da CMG Worldwide, uma empresa de licenciamento que representa a família, disse que "é a primeira vez que eles concordam com isso, agora que a tecnologia digital melhorou o suficiente para torná-la prática e possível".

Conforme sinopse divulgada pelo IMDB , o filme, baseado em um romance homônimo de Gareth Crocker, contará a história verdadeira sobre o abandono de milhares de cachorros como "equipamento militar excedente" após o final da Guerra do Vietnã e a aventura que se inicia quando um ferido soldado se recusa a deixar seu melhor amigo para trás.

Duas empresas especializadas em efeitos especiais estão no radar: a canadense Imagine Engine e a sul-africana MOI Worldwide, que deverão fazer o trabalho sem sobrepor a imagem dele no corpo de um dublê.

Nascido em Indiana, James Dean fez inúmeros papéis, entre eles os de jovens perturbados e mal-humorados, como em "Rebelde sem causa" (1955), "Leste de Eden"(1955) e "Giant" (lançado em 1956, após sua morte).