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Por — Rio de Janeiro

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GERADO EM: 26/06/2024 - 05:06

Desafios no tratamento de câncer no Inca: déficit de médicos, recursos e espera por tratamento. Novas soluções em vista.

O Inca enfrenta grave déficit de médicos e recursos, resultando em longas filas de espera por tratamento de câncer no Rio. Com falta de pessoal e equipamentos defasados, a instituição busca soluções, como novo concurso público e aquisição de equipamentos modernos. A oferta de medicamentos mais eficazes também é um desafio, enquanto obras do novo campus seguem em andamento.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca), referência no tratamento da doença no país, acumula um déficit de 257 médicos, somando suas quatro unidades hospitalares no Rio, que têm 401 profissionais. Como publicou O GLOBO nesta quarta-feira, a falta de pessoal ocorre numa realidade de crescimento das filas para atendimento oncológico no estado: nesta terça-feira, eram 900 pacientes com câncer que aguardavam há mais de dois meses por tratamento. Apenas no Inca, apontou a reportagem, as internações haviam caído 28% em 2023 com relação a 2018, período pré-pandemia. Em nota, a instituição explicou que "as causas da queda de atendimentos estão relacionadas ao déficit de recursos humanos, à estagnação de recursos orçamentários, além do perfil dos pacientes que chegam às unidades, com lesões cada vez mais avançadas".

Segundo o Inca, as áreas mais críticas em relação à falta de médicos são Anestesiologia, Cancerologia Clínica, Anatomia Patológica, Pronto Atendimento, Terapia Intensiva adulto e pediátrica, Hematologia e Hemoterapia, Radiologia geral e intervencionista, Radioterapia e Medicina Paliativa. Um concurso público está sendo organizado para a contratação de 1.580 pessoas, para atuação médica e administrativa — outro setor que também está sem reposição de pessoal.

Equipamentos defasados

Na nota, o Inca também informa que, no parque tecnológico, acima da metade dos equipamentos têm mais de 20 anos de uso. No ano passado, a administração das unidades afirma que 235 novos equipamentos foram adquiridos, o que demandou cerca de 90% do orçamento do instituto. Contudo, "não foi zerada a necessidade de substituição de aparelhos que estão em final de sua vida útil", diz o texto. Como exemplo, a instituição cita o Robot, utilizado nas cirurgias, o PET CT e o Spect (uma técnica tomográfica de imagem médica da medicina nuclear que utiliza a radiação ionizante de raios gama).

O Inca também acrescentou que "os recursos anuais destinados são insuficientes para recompor a sua capacidade de atender a todos com o uso de equipamentos novos e mais modernos".

Como O GLOBO mostrou nesta quarta-feira, o número de internações nas unidades do Inca caiu 28% em cinco anos, passando de 9.888, em 2018, para 7.079, em 2023. Houve queda ainda na primeira consulta para ambulatório e cirurgia de oncologia, de 13.344 para 8.959 (menos 37% em cinco anos).

Oferta de medicamentos

Segundo a Coordenação de Administração Geral do instituto, mais de 80% dos itens requisitados pelo almoxarifado foram adquiridos. No entanto, existe uma exigência na oferta de medicamentos mais modernos e custosos, muitas vezes importados, mas que podem oferecer mais benefícios aos pacientes.

Obras em andamento

O Inca informa que não há nenhuma obra paralisada e que um novo campus está em construção, com novas instalações, maquinário e tratamentos. Uma antiga promessa, esse novo campus foi incluído na programação do novo PAC, do governo federal.

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