Fernando Fernandes durante as gravações do “No limite” na Amazônia. A nova temporada do programa tem consultoria de Vanda Witoto, indígena do povo Witoto. Liderança política no Amazonas e ativista de direitos ambientais e humanos, ela participou da elaboração e da avaliação das provas. O reality estreia na Globo no próximo dia 18.
— A construção foi pensada a partir de elementos que são muito importantes para a gente. Os nomes escolhidos para as equipes, por exemplo, valorizam frutos que são sagrados. Como algo precioso, de conexão com a natureza e com nossos povos originários — conta Vanda.
Ela acrescenta que a população local colaborou ativamente nos bastidores:
— Destaco a participação de mulheres e jovens indígenas no processo de produção, como a Pajé Neusa, que fez o acolhimento da equipe, o que é muito simbólico na nossa cultura. Indicamos também a participação da Carina Dasana, que criou os colares que serão usados no jogo a partir de sementes e elementos da natureza. Também o Ateliê Derequine, um projeto de economia criativa liderado por mulheres, que cria roupas com grafismos indígenas e produziu os lenços que os participantes vão usar.