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Por O Globo — Rio de Janeiro

Há 30 anos atrás, o mundo se chocava com o assasinato da atriz e ex-mulher do jogador O.J. Simpson. Nicole Brown foi morta na sua residência em Brentwood, Califórnia, em 13 de junho de 1994, junto com seu amigo Ron Goldman. O.J. foi acusado pelo assassinato, Simpson foi imediatamente considerado o principal suspeito, mas foi inocentado mais tarde em um julgamento civil— caso que rendeu uma premiada minissérie e uma infinidade de livros. O ex-atleta morreu nesta quinta-feira, aos 76 anos, em Las Vegas, e se tornou um homem livre em 2021, quando a pena que cumpria por assalto à mão armada foi concluída. Ele protagonizou o julgamento mais famoso e polêmico dos Estados Unidos e, com diversas controvérsias e lados.

Nicole Brown, nascida em 1959, foi uma alemã com cidadania americana que ganhou fama por seu casamento e divórcio com O.J. Simpson, uma estrela do futebol americano e ator. Nicole cresceu na Califórnia e conheceu o ex-jogador em 1977, quando tinha apenas 18 anos. O casal se casou em 1985 e teve dois filhos juntos, Sydney e Justin, antes de se divorciarem em 1992.

O jogador de futebol americano O.J. Simpson com a ex-esposa Nicole Brown Simpson — Foto: Getty Images
O jogador de futebol americano O.J. Simpson com a ex-esposa Nicole Brown Simpson — Foto: Getty Images

O casamento de Nicole e O.J. foi marcado por tumultos e relatos de abuso físico. Em 1989, O.J. chegou a ser preso por agredi-la. No entanto, ele foi posteriormente absolvido das acusações.

A tragédia envolvendo e seu amigo Ronald Goldman chocou o mundo e desencadeou um dos julgamentos mais midiáticos da história dos Estados Unidos. Simpson foi considerado suspeito e uma perseguição de carro altamente divulgada na televisão norte americana ocorreu antes de sua prisão. O conhecido "julgamento do século", envolveu acusações de assassinato em primeiro grau contra Simpson.

No inquérito foram reunidos diversos indícios de culpa de O.J. Simpson, mas advogados hábeis e um juiz da Califórnia conseguiram que o corpo de jurados de maioria negra, exposto a argumentos de teor racista, declarasse o réu inocente, em 3 de outubro de 1995. Nenhum outro julgamento por crime de morte nos EUA teve tanto público: brancos o consideravam culpado e negros, inocente.

Em 1997, porém, uma ação civil o condenou a pagar a parentes das vítimas indenizações de US$ 8,5 milhões. Menos de uma semana depois, foi condenado em mais um processo civil a pagar US$ 25 milhões por danos e prejuízos causados às famílias de Nicole Brown e Ronald Goldman. Comunidades negras protestaram contra as sentenças. Desde então, o ex-milionário passou a enfrentar problemas financeiros. Para pagar as indenizações, leiloou, em fevereiro de 1999, troféus e outros objetos, mas o resultado foi decepcionante: arrecadou só US$ 430 mil.

Na década seguinte, em 16 de setembro de 2007, o ex-jogador voltou a enfrentar problemas legais. Ele foi preso em Las Vegas acusado de assalto à mão armada, sequestro e formação de quadrilha, após invadir um hotel-cassino com três outros homens e levar de lá peças esportivas de colecionadores que foram mantidos como reféns pelo grupo. Simpson foi novamente julgado e, no dia 4 de outubro de 2008, considerado culpado de 12 acusações por um tribunal do Estado de Nevada. O americano, então com 61 anos de idade, foi condenado a 33 anos de cadeia. Ele ficou cumpriu pena em regime fechado até outubro de 2017, quando saiu da prisão em liberdade condicional.

Em 2017, "O.J.: Made in America", com 7 horas e 47 minutos de duração, conquistou o Oscar. O filme, que superou "Guerra e Paz" (1969), com 7 horas e 7 minutos, é uma produção da rede de TV americana ESPN sobre a trajetória do ídolo de futebol americano. O documentário foi exibido como uma série televisiva, mas também teve lançamento no cinema, para que pudesse ser elegível ao Oscar.

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