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Por The New York Times — Washington

O Talibã matou o líder da célula do Estado Islâmico (EI) responsável pelo atentado suicida no aeroporto internacional de Cabul, no Afeganistão, em agosto de 2021, que matou 13 soldados dos EUA e até 170 civis, disseram quatro altos funcionários americanos nesta terça-feira.

As autoridades americanas afirmaram que os analistas de inteligência dos EUA souberam no início de abril que o mentor do ataque — o qual se recusaram a identificar — havia morrido em uma operação do Talibã no Afeganistão. Não ficou claro, contudo, se o grupo fundamentalista tinha como alvo específico o insurgente ou se ele foi morto em um dos crescentes ataques entre o Talibã e combatentes do Estado Islâmico, disseram as autoridades.

Na segunda-feira, o governo americano começou a telefonar para parentes das tropas dos EUA que morreram no ataque para informar que o líder da célula terrorista havia sido morto por forças de segurança do Talibã. As autoridades americanas, entretanto, pouparam os detalhes que estavam dispostos a compartilhar com as famílias.

A explosão, causada por um homem-bomba, ocorreu após governos ocidentais alertarem seus cidadãos para ficarem longe do Aeroporto Internacional de Cabul, em meio a uma iminente ameaça de ataque do Estado Islâmico-Khorasan (Isis-K), o braço local do grupo. Mais tarde, o EI identificou o homem como Abdul Rahman Al-Logari, que, segundo autoridades americanas, era um ex-estudante de engenharia e um dos vários milhares de militantes libertados de pelo menos duas prisões de alta segurança depois que o Talibã assumiu o controle de Cabul, 11 ​​dias antes do ataque.

O compartilhamento de informações sobre o Estado Islâmico entre o Talibã e os Estados Unidos é muito limitado — se houver — e as autoridades americanas afirmaram que não tiveram envolvimento no ataque que matou o líder da célula extremista.

O grupo fundamentalista voltou ao poder logo em agosto de 2021, 20 anos depois de seu primeiro governo ser derrubado pela invasão dos EUA e de seus aliados da Otan, a aliança militar encabeçada por Washington — e um mês após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Desde então, a afiliada do EI e o grupo têm travado batalhas campais no país.

O ataque de 2021 aumentou o perfil internacional do Isis-K, posicionando-o como uma grande ameaça à capacidade do Talibã de governar o país e, de acordo com autoridades americanas, como o risco terrorista mais iminente para os EUA vindo do Afeganistão.

O EI e o Talibã compartilham uma ideologia islâmica sunita radical, embora o primeiro lute pelo estabelecimento de um califado global, enquanto o segundo deseja administrar um Afeganistão independente.

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