Fechado desde 2010, o Canecão permanece no imaginário do carioca como um ícone cultural do Rio. Nesta quarta-feira (16), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentaram em uma audiência pública os planos para a reabertura do espaço. Confira os principais tópicos:

Não. A UFRJ, dona do Canecão, vai abrir licitação para que a iniciativa privada explore não só a casa de shows, mas o espaço onde ela está inserida. O contrato de exploração do novo gestor junto à universidade será de 30 anos.

O novo Canecão será um espaço multiuso, embora os shows sejam a atração principal. Além disso, a ideia é que sejam erguidos outros dois equipamentos culturais anexos ao Canecão — um teatro e uma sala de exposições —, com entradas independentes. Os três espaços estarão numa área de 15 mil metros quadrados, que deve virar uma área pública de lazer, sem muros, com acesso livre para a população.

Ainda não há previsão para reabertura do Canecão, mas o edital que tem como objetivo achar um novo gestor do local deve ser lançado até o fim deste ano.

O edital que será lançado pela UFRJ vai exigir que o concessionário ofereça pelo menos 3 mil lugares no com público de pé ou 1,5 mil lugares sentados.

O concessionário que assumir o espaço poderá explorar o nome da nova casa no modelo naming rights, podendo ou não manter o nome Canecão, a exemplo do que acontece em outras casas de shows e estádios pelo Brasil.

O edital prevê que quem assumir o novo Canecão deverá construir um restaurante universitário com capacidade de 2 mil refeições diárias, além de um prédio acadêmico que comporte 4 mil professores e alunos. Além disso, a universidade poderá usar as novas instalações culturais previstas no projeto.