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Por O GLOBO — Rio de Janeiro

Um par de luvas foi prova fundamental para inocentar O.J. Simpson da acusação criminal pela morte de sua ex-mulher, Nicole Brown, e de um amigo dela. O julgamento, que chocou o público na época, durou nove meses e terminou em 1995 com a absolvição do então jogador de futebol americano, após ele mostrar que a peça, encontrada na cena do crime, não cabia em suas mãos. O ex-atleta, um dos mais famosos da liga da NFL, morreu aos 76 anos na última quarta-feira.

O.J. Simpson foi julgado e absolvido pelo duplo assassinato de sua ex-mulher, Nicole Brown Simpson, e do amigo dela, Ron Goldman, nos anos 1990. O astro era suspeito de matar os dois, a facadas. O crime gerou grande debate no país não apenas pela violência e pela celebridade do acusado, mas pelo fato de ele ser negro e rico; e as vítimas, brancas.

A prova essencial para a acusação era um par de luvas, com sangue, e que havia sido encontrado na casa de Brown. Na sessão do julgamento, entretanto, ele usou a peça, mas a luva não servia completamente: "não cabe em mim", disse ao juri.

Histórico turbulento

Divorciado da primeira mulher, negra, com a qual tivera dois filhos, Simpson se casara, em 1985, com a modelo branca Nicole Brown, com quem teve outros dois filhos. Ele foi apontado como principal suspeito de matar a segunda ex-mulher, Nicole Brown, e o amigo dela Ronald Goldman, e acabou se entregando à polícia após negociações.

Julgamento do O.J. Simpson é um dos casos analisados na coletânea — Foto: Foto de Arquivo
Julgamento do O.J. Simpson é um dos casos analisados na coletânea — Foto: Foto de Arquivo

Os antecedentes do ex-jogador não ajudavam sua defesa: ciumento e agressivo, ele havia sido preso cinco anos antes do crime por repetidas brutalidades contra Nicole. O casal estava separado desde 1992.

No inquérito foram reunidos diversos indícios de culpa de O.J. Simpson, mas advogados hábeis e um juiz da Califórnia conseguiram que o corpo de jurados de maioria negra, exposto a argumentos de teor racista, declarasse o réu inocente, em 3 de outubro de 1995. Nenhum outro julgamento por crime de morte nos EUA teve tanto público: brancos o consideravam culpado e negros, inocente.

O julgamento, transmitido pelas principais redes de TV dos EUA em 1995, tornou-se um marco midiático e motivou diversas produções audiovisuais — uma delas, “OJ: Made in America”, recebeu o Oscar de melhor documentário neste ano.

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