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Por O GLOBO

O.J. Simpson morreu, aos 76 anos, em Las Vegas, nesta quarta-feira, após uma batalha contra o câncer. O ex-jogador de futebol americano foi acusado de assassinar sua mulher, Nicole Brown Simpson, e o amigo dela, Ron Goldman, nos anos 1990, na casa onde viviam, em Brentwood.

A casa de O.J. foi demolida depois de ser comprada em 1998. O novo proprietário também tentou impedir a visita de turistas. Porém, o interior da casa ficou imortalizado em um vídeo de 160 minutos divulgado por O.J. depois que ele foi absolvido do assassinato em 1996, chamado "O.J. Simpson: A entrevista".

No vídeo, O.J. conduz os espectadores pela propriedade, contestando as evidências da acusação enquanto se gaba de seus pertences. A seguir, confira as fotos da propriedade.

O jardim da casa de O.J. Simpson — Foto: Getty Images
O jardim da casa de O.J. Simpson — Foto: Getty Images
A entrada da casa de O.J. Simpson — Foto: Reprodução/YouTube
A entrada da casa de O.J. Simpson — Foto: Reprodução/YouTube
Escadaria de O.J. Simpson — Foto: Reprodução/YouTube
Escadaria de O.J. Simpson — Foto: Reprodução/YouTube
Sala de estar de O.J. Simpson — Foto: Reprodução/Youtube
Sala de estar de O.J. Simpson — Foto: Reprodução/Youtube

Histórico turbulento

Divorciado da primeira mulher, negra, com a qual tivera dois filhos, Simpson se casara, em 1985, com a modelo branca Nicole Brown, com quem teve outros dois filhos. Ele foi apontado como principal suspeito de matar a segunda ex-mulher, Nicole Brown, e o amigo dela Ronald Goldman, e acabou se entregando à polícia após negociações.

Os antecedentes do ex-jogador não ajudavam sua defesa: ciumento e agressivo, ele havia sido preso cinco anos antes do crime por repetidas brutalidades contra Nicole. O casal estava separado desde 1992.

No inquérito foram reunidos diversos indícios de culpa de O.J. Simpson, mas advogados hábeis e um juiz da Califórnia conseguiram que o corpo de jurados de maioria negra, exposto a argumentos de teor racista, declarasse o réu inocente, em 3 de outubro de 1995. Nenhum outro julgamento por crime de morte nos EUA teve tanto público: brancos o consideravam culpado e negros, inocente.

O.J. Simpson foi preso em 2008 por um assalto à mão armada em um hotel-cassino de Las Vegas, nos EUA. O ex-jogador de futebol americano alegou que tentava impedir a venda de artigos esportivos que pertenciam a ele, além de itens de seu acervo pessoal. Simpson foi condenado a 33 anos de prisão, mas se credenciou para pedir liberdade condicional por bom comportamento, após ter cumprido nove anos na cadeia.

Antes de ser condenado pelo assalto, Simpson já havia ganhado notoriedade por outros problemas com a Justiça. Ele foi acusado, em 1994, pelo assassinato de Nicole Brown, sua ex-mulher, e Ronald Goldman, que estava em sua companhia. Simpson acabou absolvido. O julgamento, transmitido pelas principais redes de TV dos EUA em 1995, tornou-se um marco midiático e motivou diversas produções audiovisuais — uma delas, “OJ: Made in America”, recebeu o Oscar de melhor documentário neste ano.

O passado turbulento de O.J. Simpson e a notoriedade do julgamento nos anos 90 eram vistos como fatores que poderiam pesar contra a tentativa de obter liberdade condicional. Antes do início da audiência, em que obteve o benefício, os membros da comissão exibiram uma pilha na qual disseram haver “milhares” de cartas enviadas por pessoas favoráveis e contrárias à libertação de Simpson.

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