Cultura
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Por O GLOBO — Rio de Janeiro

RESUMO

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GERADO EM: 20/06/2024 - 11:54

Desafios pós-transição de gênero e luta das mulheres trans

Maya Massafera fala sobre os desafios pós-transição de gênero, descrevendo o impacto dos hormônios e rebatendo críticas transfóbicas. A influenciadora destaca a importância da aceitação e luta das mulheres trans.

A influenciadora digital Maya Massafera, de 43 anos, fez um emocionado relato sobre como tem sido o processo após os procedimentos de afirmação de gênero, revelados em maio deste ano. Em uma publicação no Instagram, na manhã desta quinta-feira (20), ela afirmou nunca ter imaginado “que o mais difícil seriam os hormônios” e rebateu críticas (em geral, transfóbicas) que vem sofrendo nas mídias.

“Hoje acordei tão grata e feliz com a vida. Obrigada, meu Deus, por tudo e por tanto! Em toda minha transição, eu nunca imaginei que o mais difícil seriam os hormônios. Um médico me explicou que é a sensação de uma mulher grávida + TPM + menopausa. Tudo misturado vezes 1.000. Tomo bloqueadores, injeções, comprimidos”, disse.

Maya ainda publicou várias fotos nas quais aparece hospitalizada ou recebendo a aplicação de uma injeção.

Em parte da mensagem, a influenciadora afirmou que chegou a sofrer transfobia —assim classificado por ela— da parte de alguns médicos. “Fui a médicos, tidos como ‘os melhores’, que não tinham conhecimento nenhum. Muitas vezes praticavam falas absurdas e transfóbicas e eu, com muita paciência, ainda ensinava a pessoa (a maneira certa de tratamento)”, relatou ela.

Em parte das críticas que recebe desde o anúncio da realização da redesignação sexual, Maya vê transfobia, conforme ela afirmou. “Ao questionar a identidade de uma mulher, jogamos ela na discriminação, na violência, na marginalização. Nossa luta diária, como mulheres trans, é uma extensão das lutas históricas”, disse.

Nos comentários que recebe, muitas vezes é criticada, por exemplo, por não falar com os seguidores em vídeo —o que já explicou ser parte do processo após a operação de feminilização vocal— e por sempre aparecer fazendo closes, com roupas de grifes como as francesas Saint Laurent e Dior, de alta costura.

“Muitos se incomodam de eu não estar militando 24h por dia e estar postando looks caros. O que te incomoda? Eu ser uma mulher trans com esses looks caros e não estar no lugar de marginalização que você quer me colocar? Te incomoda uma mulher trans ter esses privilégios?”, questionou.

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