Celina Game of Thrones

Análise de ‘Game of Thrones’, 3º episódio: Lute como uma garota

Na épica Batalha de Winterfell, mulheres foram exemplo de bravura e determinação; equipe de CELINA publicará avaliação após cada novo capítulo da saga
Nem dragões, nem guerreiros: Arya Stark foi a verdadeira heroína da Batalha de Winterfell Foto: Arte sobre foto reprodução
Nem dragões, nem guerreiros: Arya Stark foi a verdadeira heroína da Batalha de Winterfell Foto: Arte sobre foto reprodução

=> ATENÇÃO CONTÉM SPOILERS <=

O que a gente diz ao Deus da Morte? Se ele existe, estava atarefado no episódio três da última temporada de Game of Thrones com a épica Batalha de Winterfell. Tínhamos dragões, milhares de imaculados, dothraki ferozes com cavalos, cavaleiros e guerreiros selvagens, mas ninguém conseguia conter o exército dos mortos-vivos e o seu Rei da Noite. Quando tudo estava perdido, a solução veio por uma garota de 45 quilos: Arya Stark salvou a humanidade .

Não é só de coragem que ela é feita. Ela começou uma menina, mas virou uma guerreira e tanto . Foram temporadas e temporadas de treinamento, esforço e determinação não só para aprender a matar, mas para aprender a ser quase invisível. O próprio Jon Snow já tinha perguntado como ela conseguia chegar de forma tão silenciosa quando os dois se reencontraram.

Se já estava escrito que Arya seria a salvadora, como se especula a partir da conversa dela com Melisandre na temporada 3 sobre “matar muitos olhos azuis”, não dá para ter certeza, mas que ela fez por onde, fez.

Arya aprendeu ao longo do tempo a se fazer invisível Foto: Foto reprodução
Arya aprendeu ao longo do tempo a se fazer invisível Foto: Foto reprodução

E não foi só a Arya que fez bonito. Lyanna Mormont, ainda menor que a Stark, lutou bravamente até o último segundo e conseguiu acabar com um gigante White Walker enquanto era esmagada por ele. Foi exemplo de valentia. Sir Brienne of Tarth é a personificação da coragem e parecia incansável comandando as tropas ou lutando sozinha.

SIGA CELINA NO INSTAGRAM

Embora desperte sentimentos contraditórios, Melisandre foi mais determinante do que muitos (Jon Snow voltou à forma apatetada de antes e a própria Daenerys estava meio perdida). Conseguiu acender a trincheira com o fogo do seu Senhor da Luz e teve uma conversa importante com a Arya para ajudá-la a se equilibrar. Morreu porque cumpriu sua missão.

Na expectativa de que muitas personagens morressem, foi por um triz que a própria Arya não foi estrangulada pelo Rei da Noite. Mas o que a gente diz ao Deus da Morte? Hoje não.

Leia aqui a análise do episódio dois da oitava temporada.

Leia aqui a análise do episódio um da oitava temporada.