SOS Rio Grande do Sul
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Por — Rio de Janeiro

Devido as fortes chuvas e enchentes que impactaram o Rio Grande do Sul há semanas, 45 cavalos foram abrigados pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas. A instituição é a mesma que cuida do cavalo Caramelo, resgatado de um telhado no dia 9. Os animais de raça foram levados pelo cuidador Matheus Andrade, de 29 anos, que perdeu sua residência e o galpão onde abrigava os animais em um serviço de hotelaria.

Andrade residia no bairro de Mato Grande, no município de Canoas, um dos mais afetados pelas enchentes. Com a chuva atípica iniciando no dia 1º de maio, o pecuarista começou a retirar os animais no dia seguinte, mas sofreu com a falta de logística e o grande volume de água.

Ele explicou que seu estabelecimento, com mais de 10 anos anos, tinha uma estrutura com mais de 30 cocheiras para os animais dormirem. Com o início das chuvas, ele chegou a deslocar os equinos, mas a medida foi insuficiente.

— Comecei mudando os animais para um parque, achando que a água não chegava ali, levando alguns cavalos. No dia seguinte a água já estava tomando tudo. Perdi minha casa, tudo. Só tinha a roupa do corpo, celular, e os cavalos. Levei umas três noites para tirar todos os animais. Ia montado e levando da forma que dava, com um funcionário e outro cliente. Foi bem cansativo. Quando eu chegava em casa para descansar, meu telefone tocava falando que a água avançava — detalhou.

Os animais são todos de terceiros, que contrataram o serviço do pecuarista para realizar o cuidado antes das cheias. Cavalos de prova de laço e da raça Crioulo, eles recebiam um cuidado especial e individualizado do pecuarista antes da tragédia.

Na fazenda-escola da universidade, os 45 cavalos são tratados pelo veterinário Henrique Cardoso. No local, outros animais estão sendo atendidos e alojados até que os donos possam se recuperar das chuvas.

— Os cavalos do Matheus estão aqui para terem um local seco, já que onde estavam está alagado. Eles recebem feno diariamente e pastam no campo — contou o veterinário.

Apesar do auxílio, o pecuarista deseja levar os animais de volta o quanto antes.

— Tá sendo muito complicado, em casa temos um tipo de manejo diferente. Por mais que estejam dando toda a ajuda, cada bicho tem sua baia, não é o mesmo. Agora ficam todos soltos, na chuva, eu entendo isso, a estrutura é diferente. Mas queria ofertar o melhor a eles — comentou.

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