Carlota
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Carlota

Um olhar analítico e informativo de tudo que envolve as mulheres no futebol

Informações da coluna

Tatiana Furtado

Formada em jornalismo pela Uerj, trabalha no GLOBO desde 2004. Há 15 anos, atua no jornalismo esportivo, tendo participado da cobertura de três Copas do Mundo.

A candidatura do Brasil a sede da Copa do Mundo feminina de 2027 se mostra a cada dia mais forte. A dez dias da votação que vai decidir quem sediará o Mundial, durante o Congresso da Fifa, o relatório divulgado pela entidade mostra que o país obteve nota superior à única concorrente — a candidatura conjunta de Alemanha, Holanda e Bélgica. O Brasil recebeu nota 4 contra 3,7 dos europeus, numa escala que vai de 1 a 5.

Após a desistência de Estados Unidos e México, a candidatura brasileira ganhou mais força. O Brasil já conta com os votos das federações filiadas à Conmebol e busca agora os da Concacaf. A escolha da sede do Mundial será feita no próximo dia 17, na Tailândia, com a participação de 211 associações nacionais de futebol. É necessário apenas maioria simples.

O relatório da Fifa conta com 92 páginas e detalha as avaliações feitas das duas candidaturas que ainda estão no páreo. No documento, o Brasil foi bem avaliado por causa dos estádios já no padrão Fifa — o Maracanã foi escolhido para o jogo de abertura e da final — e da infraestrutura do país para receber grandes eventos.

"A proposta do Brasil para 2027 oferece bons estádios que são construídos especificamente e configurados para os maiores torneios internacionais de futebol, tendo sediado a Copa do Mundo da FIFA de 2014... A Confederação Brasileira de Futebol e o governo brasileiro demonstraram apoio à proposta e comprometimento em sediar o evento, o que é particularmente importante dado que certos investimentos em infraestrutura e serviços seriam necessários para garantir o sucesso do torneio. Por fim, em relação às oportunidades de hospedagem, vale ressaltar que, se a proposta for bem-sucedida, a América do Sul sediaria a competição pela primeira vez, o que poderia ter um tremendo impacto no futebol feminino na região", diz o documento.

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