FIGURINO E CARACTERIZAÇÃO
O figurino é inspirado em uniforme de presidiários. Na Supermax, os jogadores usam uniforme azul, camiseta, moletom e sapato de velcro. A figurinista Helena Araújo trabalhou em parceria com as equipes de cenografia, luz e maquiagem para achar o tom de azul da roupa. No decorrer da trama, além da degradação do figurino, há a degradação física. Segundo a supervisora de caracterização Marina Beltrão, trabalhou-se com próteses dentárias, de globo ocular e lentes coloridas.
Para se transformar em Baal, o ator Márcio Fecher levava cerca de duas horas. Ele tinha que raspar a sobrancelha, todos os pelos do corpo (braço, perna, peitoral), além de colar cicatrizes e fazer a aplicação do barro. Depois das cenas, levava mais uma hora para desmontar a produção.
CENOGRAFIA E ARTE
Erguida nos Estúdios Globo, a prisão de segurança máxima tem três andares, 800 metros quadrados, é eletrônica e foi construída dentro de uma tenda de onze metros de altura. São doze celas com portas automáticas e estrutura independente para cada um dos participantes, como cama e vaso sanitário. Na área comum, uma escada de metal dá acesso ao refeitório e à sala de TV. O ambiente é cinzento, tem um teto no estilo vitral e não tem janelas.
TRILHA SONORA
A trilha sonora instrumental é de Márcio Lomiranda. E “Darkness”, de Leonard Cohen, é o tema de abertura do programa.
Santiago Segura em Supermax, 2016. Paulo Belote/Globo — Foto: Globo