O mercado está atento nas especulações sobre as fortes chuvas do Meio-Oeste dos Estados Unidos e na Ásia, devido a consequências na cadeia de alimentos, estoques e indefinição das safras. Porém, a imprevisibilidade não sustentou os preços em Chicago na abertura da semana.
Os contratos futuros de soja para entrega em julho estão estáveis, com oscilações mínimas de 0,04%, cotados a US$ 11,60 o bushel. Os derivados, farelo e óleo também caem 0,14% e 0,73%, respectivamente.
Há preocupação com as condições climáticas adversas em importantes regiões produtoras dos Estados Unidos. As previsões de temperaturas elevadas e baixa umidade em estados, como Iowa e Illinois aumentam o alerta para potenciais danos na produtividade das lavouras.
Em paralelo, o mercado espera o relatório do Departamento Agrícola dos Estados Unidos (USDA) sobre as condições das lavouras, e os preços podem mudar de lado.
Os investidores continuam atentos a qualquer mudança nas previsões climáticas e nos relatórios de safra que possam afetar os mercados nas próximas semanas.
Enquanto isso, nesta manhã os contratos de julho do milho apresentam queda mais forte de 2,13%, sendo negociados a US$ 4,26 o bushel. Há expectativa de uma safra robusta nos Estados Unidos para o cereal.
A seca na Rússia, na Ucrânia e na Ásia. O Mar Negro que é palco de conflitos e indefinições sobre o escoamento de grãos, passa a ser termômetro para investidores e negociadores.
Nessas regiões agrícolas, o atraso do plantio tem sido comum e prejudicado as culturas em desenvolvimento, também na China e na Índia, onde o calor e a falta de chuvas imperam. Sem umidade no solo, as colheitas nos países podem ser fortemente prejudicadas, afetando no preço dos grãos no mercado internacional.