Nesse contexto, o Clássico da Paz também marcará a estreia de Josa no comando do Gipão. O profissional de 39 anos vinha atuando como auxiliar-técnico do time colorado e irá assumir o comando da equipe com a saída de Paulo Schardong. Será uma espécie de trabalho conjunto com Edmilson Santos, que vai conciliar a função com o Sub-20.

— Para mim está sendo um momento de muita expectativa. Já venho aqui desse outro lado há dois anos e fazendo essa dobradinha com o professor Edmilson a gente aprende muito. Eu fui atleta do professor Edmilson e hoje estou do lado dele no comando do Sergipe e a gente vai buscar a cada jogo, não dar uma reviravolta, mas dar continuidade no trabalho. A gente sabe que vai ser muito difícil, mas a gente ainda tem chance de continuar vivo na competição — disse Josa.

— O professor Edmilson é um cara que passa muita confiança para a gente, já na base a gente conversa muito. Eu frequento muito o treino da base, participo bastante de fora e serve como um aprendizado. O currículo do professor é muito diferente e tem tudo para ajudar a gente. Vamos fazer essa dobradinha juntos para tentar ajudar o Sergipe de alguma forma. Vamos tentar ganhar o jogo. Acho que tudo se resolve depois dessa próxima partida e tomara que a gente possa dar continuidade, mudar algumas coisas e que dê certo — completou.

Antes de estrear como auxiliar técnico no ano passado pelo Náutico, Josa atuou nos gramados como jogador, encerrando a carreira em 2022 pelo Castanhal-PA. Como atleta, ele teve passagens por diversas equipes como Jacuipense, Figueirense, CRB e o próprio Timbu. O novo treinador do Sergipe contou que pretende usar essa experiência à beira do gramado.

— Eu vinha me preparando para estar à frente, mas não agora. Eu vinha me preparando desde antes de parar de jogar. Então, a gente vem fazendo o nosso preparo dentro e fora de campo, no dia a dia de trabalho. Eu já estou há dois anos nessa função e já que apareceu essa oportunidade, por que não abraçar e tentar aprender ainda mais um pouquinho. Eu joguei até 2022, o professor Edmilson também foi atleta. Eu acho que a gente tem muita coisa para trazer de quando a gente foi atleta. Já passamos por situações difíceis e sabemos que no futebol pode acontecer de tudo — explicou

— A experiência do campo ajuda muito a gente. Eu que estou com a mente mais fresca de dentro do campo, ajuda mais um pouquinho e a gente pode dar o nosso máximo para ajudar os atletas. A nossa comissão não é só composta por mim e pelo Edmilson, tem o analista Gideão, tem o preparador de goleiro Washington, tem os preparadores físicos Renato e Anderson. Está todo mundo nessa situação, planejando junto para que possa dar certo — finalizou.

Com cinco pontos, o Sergipe é o último colocado do grupo A4 e volta a campo na próxima quarta-feira, quando recebe o Itabaiana, às 20h, pela 10ª rodada da Série D do Campeonato Brasileiro.