O treinador, que estava no comando do Náutico, que também disputa a Série C do Campeonato Brasileiro e de onde foi demitido há quase duas semanas, com aproveitamento de 33,3% dos pontos disputados, falou sobre a chegada ao Dragão.

— Não é muito normal assim você participar de um campeonato e voltar para o mesmo campeonato não tendo conseguido a princípio um resultado bom. Mas, coincidência ou não, o Confiança tem o mesmo número de jogos e de pontos do último clube que eu estava nessa divisão. A expetativa é muito boa, me sinto muito feliz aqui. O apoio que a diretoria me deu foi muito grande e me deixou novamente muito motivado para fazer um grande campeonato — disse.

Mazola Júnior também comentou sobre o momento que o Confiança vive na competição. Com oito pontos em oito jogos, a equipe proletária é a 15ª colocada, com apenas dois pontos a mais do que o Caxias, primeiro time da zona de rebaixamento.

— O que a gente viu é que em alguns jogos o resultado pesou muito ao contrário para o Confiança. Eu não acredito muito em justiça no futebol, eu acredito em eficiência, mas em vários jogos do Confiança o resultado foi muito injusto, no meu modo de entender. Vamos tentar reverter essa situação fazendo com que as nossas ideias encaixem o mais rápido possível com esses jogadores que temos no momento — afirmou.

— Eu sinceramente acho que o plantel e a estrutura que o Confiança têm não condiz com a situação que está com oito jogos. Eu acho que tem um potencial muito maior do que a pontuação que nesse momento o Confiança tem. Vamos tentar fazer o grupo se adaptar o mais rápido possível à nossa forma de jogar. É um campeonato que eu já fiz sete rodadas, conheço bem e tenho certeza de que o Confiança vai voltar ao caminho das vitórias e tem que ser o mais rápido possível para que não comece a aumentar tanto a distância para o grupo de cima — completou.

Apesar de enxergar qualidade no plantel do Dragão, o novo treinador também comentou sobre a importância de reforços para a sequência da competição.

— Como treinador, não podemos nunca estar satisfeitos. A gente sabe que saíram algumas peças, existem algumas lacunas no plantel e nós já estamos conversando com a diretoria para que a gente faça algum tipo de acerto nessas lacunas que a gente viu e que a diretoria já tinha visto também. Ainda há tempo. Temos um orçamento restrito, mas considerável para a gente ajustar essas pecinhas que estão faltando para que o Confiança fique com um elenco mais qualificado — finalizou.