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Por Redação do ge — Curitiba


Dezoito anos separam a estreia e o retorno de Eltinho ao Paraná Clube. Isso, ocorreu no último sábado, quando o lateral-esquerdo voltou a vestir a camisa do clube que o revelou com direito a vitória por 1 a 0 sobre o Patriotas, na Vila Capanema, e que praticamente encaminhou o Tricolor à semifinal da Divisão de Acesso.

Torcida do Paraná Clube vive expectativa da volta à Vila Capanema

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Nesta semana, Eltinho destacou o sentimento vivido ao retornar para o Paraná Clube, principalmente após ter superado um longo período de recuperação por conta de lesão.

— Um misto de emoções muito grande. Depois de 18 anos, eu não via a hora de vestir a camisa, de poder jogar na Vila lotada. Infelizmente, dois dias antes da estreia, eu me machuquei. Eu não estava conseguindo voltar, a conversa com o Tcheco foi muito verdadeira. Eu tenho um carinho muito especial pelo Tcheco, desde quando jogávamos juntos, depois aqui, vendo o outro lado, que é totalmente diferente. Conversei com ele, eu praticamente chorando mesmo, foi uma conversa bacana, onde me abriu os olhos, me deixou em paz, fiquei mais aliviado, tirei um peso das costas — disse.

Eltinho, lateral do Paraná Clube — Foto: Reprodução/PRC

Treinador do Paraná Clube, Tcheco explicou a situação do lateral e revelou o drama por conta das lesões. De acordo com o técnico, a conversa com Eltinho foi essencial para o jogador retomar a confiança e conseguir estar em campo novamente pelo Tricolor.

— Tenho um carinho e um respeito muito grande por esse clube. Graças a Deus a gente conseguiu a vitória, não só para mim, mas por todos, pelos jogadores que me apoiaram, comissão técnica, preparação física, departamento médico. Só eles sabem o tanto que eu reclamei, que eu peguei no pé e que eu xinguei eles. Depois foi só agradecer, agradecer a Deus, à minha família. A vitória era o mais importante no momento, era importante a minha volta, mas a vitória do Paraná era mais importante ainda — destacou.

Elenco do Paraná Clube comemora vitória sobre o Patriotas — Foto: Eduardo Huszcz/PRC

Após o retorno pelo Paraná Clube, Eltinho já planeja o que espera que aconteça em 2025. O lateral deseja continuar com a carreira profissional e, claro, defender o Tricolor na elite estadual.

— Quando a gente não está bem fisicamente, lesionado, já pensa pela idade e diz: "não dá mais". Mas depois de fazer um jogo como eu fiz, a gente pensa e fala: "ainda dá". Se eu estiver bem fisicamente, eu vou (seguir jogando). É o que eu quero, é o que eu amo. O Tcheco me falou que o atleta morre duas vezes, uma quando morre mesmo e outra quando para de jogar. Eu aproveito cada momento aqui. Eu quero, sim, colocar o Paraná na primeira divisão e jogar a elite pelo clube no ano que vem — completou.

O Tricolor joga pela última vez como mandante na primeira fase nesta sexta-feira, às 20h30 (de Brasília), quando enfrenta o Grêmio Maringá. Se pelo menos 11.750 pessoas forem ao jogo, a meta de 100 mil pessoas nas partidas em casa na primeira fase estará atingida.

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