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Os problemas começam com duas suspensões: o volante Aníbal Moreno e o atacante Rony, que levaram o terceiro cartão amarelo e desfalcam a equipe. Devem abrir espaço, respectivamente, para o prata da casa Fabinho e o argentino Flaco López na escalação.

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O detalhe é que Aníbal - segundo atleta mais utilizado na temporada, ao lado de Piquerez e atrás de Rony - tem sido peça fundamental no meio de campo alviverde. Conduz a marcação, sustenta a linha defensiva e não à toa é líder de desarmes do time na competição: foram 22 em 10 partidas de 12 disputadas pelo volante até aqui.

Depois dos desfalques por suspensão, as questões físicas se tornam uma preocupação.

O zagueiro Murilo sentiu dores no tornozelo esquerdo e deixou o campo pedindo substituição. Por não ser uma questão muscular, há ainda uma chance de liberação.

Murilo era o último experiente à disposição do treinador na posição. Se precisar desfalcar, portanto, o time só terá os pratas da casa Naves e Vitor Reis - porque Gustavo Gómez está na Copa América e Luan negociado ao Toluca, do México. Outra alternativa é puxar o lateral-direito Marcos Rocha, mas o primeiro ato será aguardar a definição sobre o estado do camisa 26.

Outros dois nomes ainda citados por Abel Ferreira como preocupações são Raphael Veiga e Estêvão, que começaram no banco contra o Fortaleza por conta de dores no adutor.

– Esses dois jogadores (Veiga e Estêvão) tiveram problemas físicos. Espero que o departamento médico não me diga que tenho lesões. Eles estavam com problemas nos adutores – disse Abel, que acionou ambos com o Verdão atrás do placar.

Em contrapartida, há alguma expectativa pelo retorno do meia-atacante Rômulo, que iniciou a transição física nesta semana e terá ainda ao menos mais três a quatro dias de trabalho antes da partida.

É entre esses problemas que o Palmeiras precisará se reerguer depois de sofrer a maior derrota registrada pela equipe desde novembro do ano passado, quando também levou três do Flamengo, no Maracanã. Como esse resultado interfere no clássico? Para Abel Ferreira, é um cenário que faz parte.

– As derrotas fazem parte. Quando entro para um jogo, não sei qual vai ser o resultado. Me preocupo em preparar minha equipe, ajudar os jogadores. Não tive essa capacidade de ajudar meus jogadores como mereciam, mas o mais importante agora é fazer essa viagem e recuperar nossos jogadores – disse Abel.

– O Brasileirão castiga no deslocamento, desgaste físico e mental. O que importa agora é chegar, recuperar os jogadores para estar prontos na nossa casa e esperar que nossos jogadores façam o que é nota normal da nossa equipe. Não esperava ver um 10 aqui, mas também não esperava um 4. Esperava um 7 e nem um 7 conseguimos mostrar – finaliza.

O Palmeiras retorna de viagem e folga nesta quinta-feira, retomando as atividades na sexta-feira para entrar em campo na segunda no Allianz Parque.

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