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- Acho que a gente está se mexendo bem, respeitando o lado financeiro. Não vamos fazer loucura, (quero) deixar isso claro para o torcedor.

"Não é porque o Pedrinho está aqui que a gente está com dinheiro ilimitado. Não vamos fazer loucura. Nem se o Pedrinho quisesse, a gente ia permitir."

A declaração do CEO foi dada em entrevista à Itatiaia. Até o momento, o Cruzeiro realizou aportes para contratar o zagueiro Jonathan Jesus, do Ceará, e os atacantes Kaio Jorge, ex-Juventus, e Lautaro Díaz, do Independiente del Valle. As negociações são para pagamento parcelado, mas, juntas, correspondem a cerca de R$ 50 milhões fixos, além de possíveis bônus.

Além disso, o clube pagará - também em parcelas - R$ 30 milhões ao Al Hilal por Matheus Pereira e chegou a ter acordado de R$ 21 milhões por Dudu, que desistiu da negociação. A única contratação que não teve aporte do Cruzeiro a outro clube foi o goleiro Cássio, que rescindiu com o Corinthians para fechar com a Raposa.

O aporte de Pedro Lourenço já estava previsto, visando mudar o patamar do elenco. Alexandre Mattos ressalta que o objetivo da SAF é realizar, nos próximos anos, contratações com dinheiro gerado pelo clube, sem depender do acionista.

- Não dá e não vamos pegar ano a ano dinheiro do Pedrinho e ficar colocando (no clube). Isso não vai acontecer. Não é o plano. Nesse momento, a gente sabe que tinha essa necessidade, mas também não dá para resolver tudo de uma vez.

Recentemente, Pedro Lourenço revelou que a folha mensal do Cruzeiro chegará a R$ 17 milhões neste ano, subindo a R$ 20 milhões em 2025. Em meio às chegadas, o Cruzeiro também promoverá saídas no elenco atual. Rafael Papagaio, emprestado ao futebol japonês, foi o primeiro a deixar a Toca.