Saudações Pugilísticas.
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O então campeão indiscutível (WBO-IBF-WBC-WBA) dos pesados, Oleksandr Usyk (22-0, 14 KOs), abdicou do trono IBF para cumprir a revanche contratual contra Tyson Fury (34-1-1, 24 KOs) marcada 21 de dezembro na Arábia Saudita.
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A IBF tem exercido atitudes exemplares de esportividade ao exigir que os seus regulamentos e normas, conhecidos antecipadamente pelos campeões, sejam cumpridos. Os protocolos são válidos para todos, independentemente do status popular de algum boxeador. Foi este procedimento que obrigou a equipe de Saúl Canelo a negociar com o time do primeiro do ranking supermédio, William Scull, e Usyk a renunciar ao título IBF.
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Usyk, a IBF e Filip Hrgovic, 1º do ranking e desafiante obrigatório há dois anos, fizeram um acordo para que este último aguardasse mais um pouco para disputar o mundial. Havia o compromisso por parte de Usyk que a próxima luta seria contra Hrgovic.
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Os que me acompanham na coluna sabem a consideração que tenho por Oleksandr Usyk como boxeador e pessoa. Mas ele tinha conhecimento, quando assinou o contrato para as lutas contra Fury, que na IBF não são permitidas as malditas cláusulas contratuais de revanche. Fez um acordo sabendo que não poderia cumpri-lo.
Já havia uma concessão ao permitir que ele lutasse contra Fury. Entrar com um pedido para nova exceção, depois de ferir os regulamentos do organismo, era causa perdida.
Francamente, depois da tentativa para manter-se como campeão IBF, afirmar que renunciava à coroa como presente para Dubois e Joshua, prefiro ver como uma brincadeira.
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Daniel Dubois, então campeão interino após derrotar Hrgovic há três semanas, foi conduzido à titularidade dos pesos pesados. Ele enfrentará Anthony Joshua, em setembro, na defesa do seu título.
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Pessoalmente, penso que Hrgovic precisa fazer uma boa luta até o final do ano e solicitar uma oportunidade pelo título contra o vencedor de Dubois-Joshua. Ele continua classificado na IBF e é ranqueado também no WBC e na WBO. É uma questão de merecimento.