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Por Redação do GE — Maceió


"Não deixe o sonho morrer": Marta brilha no banjo e faz pedido nas redes sociais

"Não deixe o sonho morrer": Marta brilha no banjo e faz pedido nas redes sociais

Os atletas alagoanos encerraram neste sábado a jornada nas Olimpíadas de Tóquio. Não faltaram entrega, emoção, mas a esperada medalha não veio em 2021. Nesta edição, Marta, Maurício Borges, Bruna Farias, Geyse e Duda Arakaki defenderam Alagoas nos Jogos e colecionaram histórias no Japão.

Quem competiu por último foi Maurício, do vôlei. O Brasil perdeu por 3 sets a 2 para a Argentina e ficou sem a medalha de bronze. Maurício, no entanto, guarda uma medalha de ouro das Olimpíadas do Rio, em 2016, e tem muita relevância olímpica. Aos 32 anos, o passador foi reserva da seleção.

- Não foi o resultado que queríamos, tenho a certeza que fizemos nosso melhor! Sou grato por dividir a quadra do lado de cada um de vocês! Obrigado por cada momento que vivi aqui dentro. Estaremos juntos sempre - postou Maurício, em sua página no Instagram.

Ginástica

Aos 17 anos, a jovem Duda Arakaki fez parte da equipe de ginástica rítmica. A competição começou na última sexta e a seleção brasileira terminou em 12º lugar nos Jogos.

O time de Duda não se classificou para as finais de sábado, mas ela disse ter ficado muito feliz com a participação nas Olimpíadas. A primeira experiência marcou a vida da atleta.

Futebol feminino

Marta e Geyse defenderam a seleção feminina no torneio de futebol. Nas quartas de final, o Brasil foi eliminado pelo Canadá nos pênaltis, por 4 a 3, após um empate por 0 a 0 no tempo normal.

Marta, de 36 anos, foi uma das estrelas das Olimpíadas, fez três gols em Tóquio e deixou uma dúvida sobre o futuro. Continua ou não na seleção brasileira?

Depois da eliminação do Brasil, ainda no vestiário, a rainha fez um vídeo em que toca banjo e canta a música "Não deixe o samba morrer" (assista acima). Emocionada, prometeu seguir lutando pelas causas do futebol feminino.

Marta tem duas medalhas de prata no retrospecto dos Jogos. Eleita por seis vezes a melhor jogadora do mundo, ela ficou em segundo lugar em Atenas-2004 e Pequim-2008.

Marta em lance diante do Canadá — Foto: Sam Robles/CBF

Geyse, de 23 anos, estreou nas Olimpíadas e tem uma longa carreira pela frente. A atacante era reserva da seleção brasileira e entrou durante as partidas contra Holanda e Zâmbia. Espera por novas chances de disputar o ouro.

- Quero agradecer a cada pessoa que me acompanhou durante toda essa trajetória nas Olimpíadas de Tóquio. É apenas o início da minha caminhada nesse esporte que tanto amo, foi um prazer estar ao lado das Guerreiras do Brasil - postou Geyse, no Instagram.

Atletismo

Outra alagoana nas Olimpíadas foi Bruna Farias, de 29 anos. Ele integrou a equipe brasileira de revezamento 4x100, mas não chegou às finais. O Brasil terminou a competição em 11º lugar, mas Bruna já abriu a janela do futuro e falou em Paris-2024.

- Termino minha participação muito feliz em saber que fiz tudo que estava ao meu alcance para atingir o melhor resultado pessoal e pela equipe. Infelizmente, não chegamos à final para disputa de medalhas. Agora é trabalhar mais, continuar sonhando grande e traçar novas metas. Vamos que Paris já está perto. Quero agradecer a todos que fizeram parte desse sonho , por cada mensagem de carinho que recebi, e a todos que torceram para um bom resultado. Quero dizer que tenho muito orgulho de representá-los e espero levar mais alegria através do esporte - escreveu Bruna.

Revezamento 4x100m feminino - Bruna Farias, Ana Claudia Lemos, Vitória Rosa e Rosângela Santos — Foto: Christian Petersen/Getty Images

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