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O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a velocidade e a escala da carnificina e da matança em Gaza são piores do que ele viu em qualquer outro lugar desde que chegou ao cargo, em 2017.

Uma autoridade de Israel, no entanto, acusou os terroristas de dificultarem as negociações.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o ataque em Rafah foi um erro trágico. Líderes mundiais pressionam pelo fim da ofensiva militar na região.

Sites locais falam ainda de um soldado egípcio morto. Exército de Israel confirma que houve um "incidente" na fronteira entre Egito e a Faixa de Gaza, na cidade de Rafah, mas não confirmou se soldados trocaram tiros.

Até o momento, não há relatos de vítimas ou danos, mas sirenes foram disparadas na cidade pela primeira vez em quase quatro meses.

Passagem é controlada por Israel. Egito se recusa a coordenar a entrega de ajuda humanitária pela fronteira de Rafah, fechada desde o início de maio, enquanto tropas israelenses controlarem o lado palestino.

Órgão máximo da ONU para deliberar sobre disputas entre Estados havia determinado o fim dos ataques à cidade. Israel diz que alegações são 'falsas, ultrajantes e nojentas' e que a campanha militar 'não levou e não vai levar à destruição da população palestina civil em Rafah'.

Apesar de as decisões da Corte serem obrigatórias, são difíceis de serem implementadas. Mas são decisões que têm peso político e diplomático, e colocam pressão sobre Israel e, por tabela, sobre os grandes aliados de Benjamim Netanyahu.