Diretor de escola acusado de pedofilia é condenado a 17 anos de prisão

Um diretor de escola acusado de pedofilia foi condenado a 17 anos de prisão depois de ser considerado culpado de abuso sexual em denúncia envolvendo quatro meninas durante um período de quatro anos.

Neil Foden, 66 anos, de Old Colwyn, no condado de Conwy, no Reino Unido, foi condenado por 19 acusações no total.

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Estas incluíram 12 acusações de atividade sexual com uma criança e duas acusações de atividade sexual com uma criança enquanto ocupava uma posição de confiança.

Ao sentenciá-lo no Mold Crown Court, o juiz Rhys Rowlands disse que ele era "depravado", "arrogante" e um "valentão". “Um homem admirado, que escondia um segredo terrível… uma obsessão por adolescentes”, acrescentou.

Foden, que era diretor de uma escola de Gwynedd e diretor estratégico de outra, foi considerado inocente de uma acusação de atividade sexual com uma quinta menina durante o julgamento.

Ele manteve a cabeça baixa durante toda a sentença e seu rosto inexpressivo quando foi solicitado a se levantar.

O juiz Rowlands disse: “Você sentiu que ninguém iria enfrentá-lo, você acreditou que as vítimas nunca iriam revelar. É claro que, se não fosse pela coragem das vítimas e pelo apoio oferecido pelas suas famílias e pelo rigor da investigação policial, há todas as possibilidades de você ter continuado o crime. Você não tem remorso... não demonstrou um pingo de contrição e não tem ideia do dano muito sério que causou."

Ele disse que Foden era um “personagem bombástico e dominador” que planejou suas ações.

Ele também disse a Foden que foi proibido de trabalhar com crianças e que seria registrado como agressor sexual pelo resto da vida.

As cinco meninas acusaram-no de abusos entre janeiro de 2019 e setembro de 2023. Ao longo do julgamento de três semanas e meia, o tribunal ouviu como o diretor preparou e abusou das menores durante um período de quatro anos, em locais que incluíam o seu carro e quartos de hotel.

Ele também foi considerado culpado de uma acusação de causar ou incitar atividade sexual infantil, tentativa de organizar a prática de um crime sexual infantil, comunicação sexual com uma criança, posse de fotografias indecentes de uma criança e agressão sexual de uma criança.