Guillermo Söhnlein, um dos fundadores da OceanGate, empresa cujo submarino implodiu a caminho dos destroços do Titanic no ano passado, matando os cinco tripulantes, está lançando uma missão inédita: vai explorar o "Portal do Inferno" nas Bahamas. Segundo o empresário, esta é uma "forma de homenagear mortos na missão ao Titanic".
Em 2009, Söhnlein fundou a OceanGate com Stockton Rush — uma das cinco pessoas que morreram no ano passado quando o submersível oceânico da empresa implodiu tão violentamente que se acredita que todos os passageiros foram vaporizados instantaneamente no fundo do oceano após perder contato com a superfície.
Eles estavam há 45 minutos em um mergulho estimado em 2 horas, e o desaparecimento da embarcação desencadeou uma frenética operação de busca e resgate, pois as pessoas temiam que o submersível pudesse estar à deriva com os homens trancados lá dentro, ficando lentamente sem oxigênio.
Söhnlein criou em 2013 uma segunda empresa de exploração oceânica após deixar a OceanGate. A companhia foi batizada de Blue Marble Exploration.
Uma postagem detalhou como será a exploração do "Portal do Inferno", também conhecido como Buraco Azul de Dean. É um dos buracos oceânicos mais profundos do mundo e é conhecido por ser perigoso. Correntes imprevistas, pressão extrema, falta de luz e localização remota contribuem para os desafios do local, que ceifou a vida de 200 pessoas nos últimos anos.
A postagem convidava pessoas a se juntarem à equipe da Blue Marble Exploration na missão submarina, mas ela foi apagada. Ao "Independent", Söhnlein declarou que a empresa mudou a abordagem e decidiu submergir apenas com profissionais qualificados e altamente treinados.
![O Titan era operado pela OceanGate — Foto: AFP](https://cdn.statically.io/img/s2-extra.glbimg.com/w-Ghy-d5XA1INO0UEqOIzrXik2Y=/0x0:705x477/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_1f551ea7087a47f39ead75f64041559a/internal_photos/bs/2024/y/3/52QTN5QWaH6JclVxrxYQ/blog-oceangate.jpg)
À agência Reuters, Söhnlein disse que a expedição será em memória dos que morreram na missão da OceanGate.
"Vamos descobrir o que deu errado, vamos aprender lições e vamos lá novamente. Na verdade, o que sentimos é um imperativo ainda mais forte para continuar a fazer este tipo de trabalho de exploração", declarou o empresário.
![Guillermo Söhnlein — Foto: Divulgação](https://cdn.statically.io/img/s2-extra.glbimg.com/xNF99xIHeZaBI-fd_LX1MtQGPCc=/0x0:495x454/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_1f551ea7087a47f39ead75f64041559a/internal_photos/bs/2024/4/y/cLLzDhTZqtWrAdMIdRIg/blog-sohnlein.jpg)
Ele acrescentou que o submersível usado será certificado – ao contrário do Titan, usado pela OceanGate no ano passado. O condenado submersível da OceanGate usava um casco de fibra de carbono que se acredita ter contribuído para sua implosão.
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