Christine Dawood, mulher de Shahzada Dawood e mãe Suleman, pai e filho que morreram durante a viagem do submarino Titan, falou sobre a perda no acidente, que completa um ano nesta terça-feira. De coração partido, ela homenageou os dois com um texto publicado nas redes sociais, dias antes do aniversário da morte da família, que ocorreu durante a jornada em busca dos destroços do Titanic.
O empresário bilionário Shahzada Dawood e seu filho fanático por cubos mágicos, Suleman, de 19 anos, foram dois dos cinco passageiros que morreram na expedição. O marido de Christine era curador do Instituto SETI, uma organização de pesquisa sem fins lucrativos, e também trabalhou com o Prince's Trust.
Em uma publicação nas redes sociais, postada no dia 7 de junho, ela falou sobre a falta que sente do filho e do marido com uma foto cheia de velas. "Quando as pessoas passam, levam consigo um pedaço de você", escreveu ela.
"À medida que o aniversário de um ano se aproxima, estou refletindo sobre uma época que quase me quebrou, e ainda assim o amor e o apoio que recebi foram, e ainda são, tão grandes que não consigo sentir nada além de ser grata", continuou.
"Sinto falta deles todos os dias, todas as horas, todos os minutos, eles nunca serão substituídos. Com estas velas, gostaria de enviar a sua luz a qualquer pessoa que esteja aberta o suficiente para recebê-la. Gostaria de agradecer a todos pelo amor e pelas orações. Eu os senti e eles ajudaram. Acenda uma vela pelas pessoas desaparecidas em sua vida e envie sua luz ao mundo", finalizou.
Relembre
O acidente aconteceu em 18 de junho do ano passado, quando o submarino perdeu contato com sua base de controle, cerca de uma hora e 45 minutos após mergulhar rumo aos destroços do Titanic, na costa de Newfoundland, no Canadá.
Sua tripulação morreu durante uma implosão, causada pela força da pressão na estrutura do submersível ao atingir uma profundidade de 3,8 km. Cerca de 80 horas após o desaparecimento, quando a reserva de oxigênio do veículo já estaria no final, foi anunciada a descoberta dos destroços. Quatro meses após a tragédia, em outubro, oficiais da guarda costeira revelaram que haviam recuperado restos mortais humanos no local.