Amazon avalia turbinar Alexa com IA e cobrar US$ 5 por mês pelo serviço, diz agência

A nova versão poderia escrever um email e fazer um pedido de jantar por um app de delivery, por exemplo

Por


alexa Unsplash
audima

A Amazon está planejando atualizar a Alexa, sua assistente virtual, para incluir uma Inteligência Artificial (IA) conversacional generativa. De acordo com informações da Reuters, os planos incluem lançar duas versões do serviço, uma delas paga, com o preço de US$ 5 (R$ 27) por mês.

Embora as informações sobre preços e datas de lançamento ainda sejam incertas e passíveis de mudança, o projeto será chamado de "Banyan” e a previsão é de que esteja disponível em agosto desse ano, representando a primeira grande atualização da Alexa desde seu lançamento, em 2014.

Em uma carta enviada aos acionistas em abril, o CEO da companhia, Andy Jassy, já havia dito que a nova versão da assistente de voz, que já tem o apelido de "Remarkable Alexa", será "mais inteligente e capaz", mas não havia fornecido mais detalhes.

São mais de meio bilhão de dispositivos habilitados para Alexa no mundo e a Amazon pretende implementar a IA generativa em larga escala, de acordo com o que disse uma porta-voz da empresa em comunicado.

Desde o final de 2022, com o lançamento do ChatGPT pela OpenAI, diversos gigantes da tecnologia, como o Google e a Microsoft viram a necessidade de investir na IA generativa em seus chatbots, o que pressiona a Amazon para inovar nesse campo. Neste ano, a Apple também anunciou que está avançando com sua própria estratégia de IA, incluindo a atualização de seu software Siri.

Atualmente, a Alexa pode ser acessada principalmente por meio de TVs Amazon e dispositivos de alto-falantes Echo, e é muito usada para definir temporizadores, acessar a previsão do tempo, reproduzir músicas ou responder perguntas simples. Com a versão paga, a previsão é de que ela possa realizar tarefas mais complexas, como redigir um e-mail, enviá-lo e pedir um jantar por um app de entrega, tudo a partir de um único comando.

Funcionários envolvidos no projeto Banyan informaram à Reuters que a iniciativa seria uma “tentativa desesperada” de manter o serviço da Alexa, que desde seu lançamento ainda não gerou lucros significativo para a empresa. Porém, o dilema é descobrir se os consumidores estarão dispostos a pagar por um serviço que atualmente é oferecido gratuitamente.

Mais recente Próxima A impressionante muralha que Coreia do Norte está construindo na fronteira com a Coreia do Sul

Leia mais