Trashin, de gestão de resíduos, vence programa de inovação aberta em economia circular de O Boticário

A startup ganhou como prêmio R$ 100 mil para implementação de um projeto-piloto que envolve a implementação de ecobarreiras digitais; edital recebeu mais de 140 inscritas


A Trashin opera em projetos de logística reversa da produção ao retorno dos produtos, bem como na implementação de processos sustentáveis em eventos Divulgação / Trashin
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O "Resíduo Extinto", programa de inovação aberta lançado por O Boticário no início deste ano, em parceria com a Artemisia, chamava a atenção para o fato de que, se não mudarmos nossos hábitos de consumo e gestão de resíduos sólidos, os cheiros originais de paraísos naturais vão desaparecer em breve por causa da poluição. Para contribuir com a mudança, a empresa brasileira de cosméticos se propôs a levantar soluções em economia circular e selecionar um negócio de impacto, que receberá R$ 100 mil para a implementação de um projeto-piloto.

A vencedora do edital foi divulgada com exclusividade a Época NEGÓCIOS: é a Trashin, startup de gestão de resíduos, que irá desenvolver uma iniciativa de destinação correta destes materiais com a implantação de PEV (Pontos de Entrega Voluntária) e ecobarreiras pelo Brasil -- barreiras flutuantes instaladas em rios para reter o lixo e ajudar a combater a poluição.

Ao todo, o edital recebeu mais de 140 inscrições de negócios de todo o Brasil e foram quatro semifinalistas: Trashin, Valora, iWrc e Mimoo. Segundo O Boticário, os critérios de avaliação foram: perfil empreendedor, maturidade da solução e proposta clara do piloto, potencial de crescimento e de inovação e sustentabilidade financeira. No caso da Trashin, foram mais de 20 mil toneladas de resíduos processados nos últimos quatro anos e que beneficiaram mais de 2 mil famílias de cooperativas parceiras.

“Ao desenvolver o edital, nossa intenção foi não apenas identificar, mas também apoiar iniciativas que contribuam com uma gestão mais sustentável de resíduos sólidos e fomentem a circularidade”, disse Luís Meyer, diretor de ESG do Grupo Boticário.

"A parceria e desenvolvimento do projeto-piloto irá resultar em um impacto ambiental e social positivo, protegendo rios e oceanos, enquanto gera renda para cooperativas parceiras”, acrescentou Rafael Dutra, sócio-fundador da Trashin.

Como próximo passo, a Artemisia e O Boticário devem desenhar um plano de trabalho junto à vencedora pelos próximos meses e oferecer suporte em toda a estratégia de negócios.

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