Segunda fase do Drex terá chamada pública para novos consórcios, diz coordenador do BC

Atualmente, existem 16 consórcios participando do piloto, sendo que entre eles estão grandes bancos como Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander, além de consórcios e empresas criptonativas

Por , Valor Econômico


Segunda fase do Drex terá chamada pública para novos consórcios, diz coordenador do BC Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
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O coordenador do Drex no Banco Central (BC), Fabio Araujo, disse que a segunda fase do Drex, a iniciativa de tokenização do real, terá uma chamada pública para a entrada de novos consórcios da iniciativa privada que desejem participar do projeto. Atualmente, existem 16 consórcios participando do piloto, sendo que entre eles estão grandes bancos como Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander, além de consórcios e empresas criptonativas.

A segunda fase do Drex começa agora no segundo semestre e terá por objetivo testar casos de uso para a infraestrutura em rede de registro distribuído da moeda digital do BC. A chamada ocorrerá no final do terceiro trimestre e a ideia é que os novos participantes estejam integrados no começo do ano que vem.

De acordo com Araujo, esta fase durará de 12 a 14 meses. “Preparamos um dev kit para quem entrar poder se integrar direto”, acrescentou, lembrando que alguns participantes tiveram dificuldades para se conectar no projeto na primeira fase.

“O próximo desafio é como gerenciar os serviços que serão desenvolvidos dentro da rede. Precisamos de casos de uso diversos”, apontou.

Araujo diz que deve abrir a seleção para mais players agora. "Como já montamos a estrutura e temos esse dev kit [kit de ferramentas para desenvolvedores], fica mais fácil abrir para mais gente. Então, a ideia é absorver o maior número possível de consórcios", adiantou.

O coordenador do BC destacou ainda que não irá abrir o Drex para o usuário final enquanto não for resolvido o problema da privacidade, que foi testado na primeira fase. Os testes foram prorrogados e ainda estão ocorrendo. Após o fim desta tarefa, será divulgado em 60 dias um relatório com os resultados. Araujo espera que os testes de privacidade se encerrem no final do mês que vem.

Fabio Araujo falou durante painel no estande da Microsoft na Febraban Tech 2024.

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