Parcerias para formação profissional reforçam compromisso com a educação

Com USP e Unicamp, programa Dow Crie leva diversidade ao desenvolvimento científico e inserção no mercado de trabalho

Por Dow


A sigla CRIE significa Ciência, Representatividade, Inclusão e Experiência e o programa surgiu em 2021 para estimular a produção científica dos alunos Divulgação
audima

Desde 2016, ao menos dois em cada 10 jovens brasileiros, entre 18 e 24 anos de idade, procuraram, mas não conseguiram encontrar uma vaga de emprego formal. Essa informação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), utilizada pelo Ministério da Economia para elaborar as suas políticas de ação, indica um dos graves cenários do mercado brasileiro de trabalho, a dificuldade (quase impossibilidade) para os jovens darem início a sua vida profissional.

De forma geral, a baixa qualificação educacional é um dos motivos pelos quais essa situação está sendo observada de maneira recorrente. “Há um enorme desafio do sistema educacional brasileiro, agravado pela covid-19, para ampliar o acesso dos jovens à formação universitária”, observa Daisy de Fátima de Sanctis, coordenadora do programa Dow CRIE – Ciência, Representatividade, Inclusão e Experiência. “A pandemia piorou a situação de alunos que já viviam em vulnerabilidade econômica por ter aumentado as dificuldades estruturais para a formação desses talentos”, acrescenta.

O reconhecimento sobre tal situação é importante porque, a partir dessa compreensão, é possível ser efetivo. “Como empresa, estamos diante de um enorme desafio. Por isso, trabalhamos para reverter essa situação”, assegura Daisy; e uma das ações práticas, que corrobora a sua fala, foi a criação do programa de bolsa da Dow – o Dow CRIE.

Assinado em parceira com a Universidade de São Paulo (USP) e com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a iniciativa gera desenvolvimento científico e profissional de alunos autodeclarados pretos e pardos na graduação. “Para a Dow, é fundamental estimular a educação de universitários pretos e pardos, aumentando a inserção de talentos negros na área de P&D”, ressalta Daisy; e completa: “A falta da diversidade na produção científica prejudica o estudo de temas importantes, que, muitas vezes, sequer são estudados por não haver a percepção de sua importância. Em outras ocasiões, o estudo até chega a ser feito, mas o seu resultado é enviesado”.

INTEGRAÇÃO

A sigla CRIE significa Ciência, Representatividade, Inclusão e Experiência e o programa surgiu em 2021 para estimular a produção científica de alunos interessados na área de Ciências Naturais, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM). “Um dos motivos para o seu surgimento foi o sonho das pessoas. Oferecemos meios educacionais para que elas conquistem os seus objetivos e realizem projetos expressivos”, comenta Adriana Amélio, HR Leader, Talent Acquisition da Dow.

Com a sua fala, a executiva refere-se à importância do processo educacional para o desenvolvimento, de forma ampla, da autonomia das pessoas. “A educação é um elemento transformador. A Dow, como uma organização múltipla, compreende que o processo educacional é decisivo às ações corporativas, seja elas quais forem.”

Além do apoio financeiro, que só para a USP está na casa dos R$ 200 mil, fomentando 10 bolsas de estudo entre 2021-2023, o Dow Crie estimula a produção científica pela troca de experiências e aprendizados em que funcionários da empresa fazem monitoria a esses estudantes, em palestras, visitas ao Centro de Pesquisa da Dow, localizado na cidade de Jundiaí (SP). Nesses momentos, os graduandos são integrados a atividades do time técnico e de liderança da empresa. “É uma ação conjunta para a diversidade da relação estabelecida com esses estudantes”, acrescenta Adriana.

Iniciativas como essa são extremamente importantes, mesmo que ainda pontuais no mercado produtivo, porque a chamada “geração lockdown”, que viveu algo único nas últimas décadas, em decorrência da imposição do isolamento social da covid-19, viu seu processo educacional ser comprometido de forma severa. Pelas dificuldades enfrentadas, muitos abandonaram os seus estudos. Resultado, sem qualificação, ou com uma formação interrompida, encontrar oportunidades de emprego torna-se uma tarefa, de fato, de grande dificuldade.

“Na Dow, temos um firme compromisso com as comunidades em que estamos presentes. Agimos para a inclusão profissional das pessoas e modificação das suas realidades”, comenta Maurício Alvarado, Líder de Cidadania Corporativa da empresa para a América Latina. “Internamente, refletimos as conquistas e dificuldades sociais, como se apresentam, para a consolidação de ações afirmativas estruturadas e de longo prazo. O apoio educacional oferecido pelo CRIE é um exemplo.”

Mais recente Próxima Soluções sustentáveis exigem inovação nas cadeias de valor

Leia mais