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Por Rafael Faustino


Spotify — Foto: Unplash
Spotify — Foto: Unplash

Dias após cortar 17% de sua força de trabalho, o que provavelmente envolve mais do que 1,5 mil pessoas, o Spotify anunciou também que vai demitir seu CFO, Paul Vogel, que foi designado para essa função em janeiro de 2020.

A empresa disse em comunicado que Vogel irá deixar o Spotify em 31 de março de 2024. Até lá, em um período de transição, Ben Kung, que hoje é vice-presidente de planejamento e análise financeira do Spotify, assumirá responsabilidades ampliadas.

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O Spotify acrescentou que iniciou uma busca externa pelo substituto de Vogel.

“O Spotify embarcou em uma evolução nos últimos dois anos para alinhar nossos gastos com as expectativas do mercado e, ao mesmo tempo, financiar as oportunidades de crescimento significativas que continuamos a identificar”, disse o CEO Daniel Ek no comunicado.

“Conversei muito com Paul sobre a necessidade de equilibrar cuidadosamente esses dois objetivos. Com o tempo, chegamos à conclusão de que o Spotify está entrando em uma nova fase e precisa de um CFO com uma combinação diferente de experiências”, continuou o CEO.

A troca no alto comando segue mais uma onda de demissões na empresa, que realizou pelo menos três delas neste ano. Em janeiro, o Spotify anunciou que iria demitir 6% de seus funcionários, cerca de 600 colaboradores. Posteriormente, em junho, anunciou que cortaria mais 200 funções de sua divisão de podcasts.

Além de cortar custos, o Spotify também tomou medidas para elevar as receitas, aumentando os preços de vários dos seus planos em diversos mercados, incluindo os EUA.

Agora, os cortes de mais de 1,5 mil empregos fizeram com que as ações do Spotify subissem acentuadamente, e o próprio Vogel optou por vender suas ações no valor de quase US$ 9,4 milhões, de acordo com um documento da SEC visto pelo Business Insider. O preço das ações do Spotify subiu quase 140% este ano, deixando a empresa valendo US$ 38 bilhões.

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