Ciência e Saúde
Por


Projeto Orion — Foto: Ricardo Stuckert
Projeto Orion — Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta-feira (4), em Campinas, interior de São Paulo, do lançamento da pedra fundamental do Projeto Orion, complexo laboratorial para pesquisas avançadas em patógenos, como vírus, bactérias e parasitas que causam doenças, que será o mais avançado da América Latina e um dos mais importantes do mundo.

O evento ocorreu no campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que sedia Projeto Sirius, um acelerador de partículas de 68 mil metros quadrados, considerado a maior infraestrutura de pesquisa já construída no Brasil. A estrutura do Sirius ficará atrelada ao Oriun, uma novidade nesse tipo de pesquisa científica com patógenos, já que o acelerador de partículas consegue revelar detalhes de estruturas de átomos.

“Quero deixar para os meus netos e bisnetas um mundo infinitamente melhor, mais humanista, mais saudável e mais democrático do que aquele que eu recebi dos meus pais. Acho que é isso que deve prevalecer na nossa cabeça: que mundo que a gente quer? E é isso que me faz ficar orgulhoso de vir aqui participar de um lançamento de pedra fundamental de um centro de pesquisa extraordinário como esse e um laboratório que não tem similar no mundo”, afirmou o presidente.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, afirmou que o complexo de laboratórios do Projeto Órion colocará o Brasil como destaque na pesquisa científica internacional. "O Orion vai possibilitar que o nosso país monitore, isole e pesquise agentes biológicos para desenvolver métodos de diagnósticos, vacinas e tratamento para doenças", explicou.

Com instalações previstas de alta tecnologia e biossegurança máxima, classificada como NB4, inéditas na América Latina, o Projeto Órion vai permitir experimentos inéditos em áreas como vigilância sanitária, identificação de patógenos de alto risco, pesquisa por vacinas, métodos de diagnóstico, tratamento de doenças e estratégias epidemiológicas.

O Orion integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e é financiado com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e apoiado pelo Ministério da Saúde. Até junho de 2024, segundo informações oficiais, foram repassados R$ 240 milhões ao projeto. Estão previstos mais R$ 760 milhões até 2026, totalizando mais de R$ 1 bilhão em investimentos.

"Todos os países vão precisar se preparar para novas pandemias e o Orion está no eixo do PAC de preparação para novas emergências em saúde", observou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que também participou do evento.

Mais recente Próxima O remédio inovador contra malária que começou a ser distribuído para crianças na Amazônia
Mais do Época NEGÓCIOS

Ao todo, mais de 40 pessoas relataram doenças que acreditam estar conectadas à presença da fazenda de mineração de bitcoins, com pelo menos 10 casos indo parar no pronto-socorro

Cidade do Texas sofre com doenças misteriosas após chegada de fazenda de mineração de bitcoin na região

Inicialmente haverá unificação das várias denominações existentes para saque e depósito, afirma a Febraban. Depois, universalização vai atingir outras transações

Fica cheio de dúvidas ao pegar seu extrato bancário? Bancos vão padronizar descrições das operações a partir de hoje

Cerca de 55 anos após sua decolagem inaugural, o 737 permanece como um dos aviões de passageiros de maior sucesso já fabricado, ao mesmo passo que se tornou problemático

Boeing 737 Max: relembre os dois acidentes fatais com o avião que também voou de 'porta aberta'

Empresa admite 'conspiração para fraudar' certificações de aeronaves. Ela terá 'liberdade condicional' e será supervisionada por um tribunal do Texas

Boeing se declara culpada pelos acidentes com 737 Max e é multada em US$ 487 milhões

Avião de ataque leve é usado pela FAB em operações de vigilância na Amazônia

Força Aérea de Portugal prepara compra de caça Super Tucano da Embraer

A Boeing é uma das maiores e mais importantes companhias dos Estados Unidos. Poderia-se dizer que é grande demais para falhar. Mas será que também é grande demais para ser responsabilizada?

Como a Boeing deve ser punida, após admitir culpa em queda que matou 346 pessoas

A startup Le Pavé é a responsável por reciclar toneladas de plástico para construir estruturas para os Jogos sem que seja preciso fabricar novos materiais

Como Paris vai transformar plástico reciclado em 11 mil cadeiras e 63 pódios para as Olímpiadas

A partir de 15 de julho, quem visitar a capital da Dinamarca e realizar atividades como ciclismo, viagens de trem ou esforços de limpeza — poderá ganhar passeios em museus, aluguel de caiaques, refeições e mais

Copenhague passa a oferecer de graça passeios em museus e refeições a turistas que participem de iniciativas verdes da cidade

Empresa estaria planejando atualizações no design do dispositivo, segundo a Bloomberg


Apple Watch terá grandes novidades; confira