6 dicas para combinar móveis vintage e antiguidades na decoração

Você sempre pode adicionar antiguidades de qualquer estilo, mas também depende do caráter das peças. Por exemplo, numa casa moderna do século XXI, não coloque uma mesa consola Luís XVI. Em uma casa super moderna com linhas simples, uma peça castelhana pode trazer um toque elegante, mas é preciso valorizar a qualidade da peça e saber integrá-la num ambiente contemporâneo.

Às vezes, acreditamos que podemos aproveitar um sofá herdado só para poupar dinheiro, mas temos que avaliar se o design realmente vale a pena ou não, já que reformar um sofá desgastado e velho costuma ser mais caro do que comprar um sofá novo. Por vezes, tendemos a confundir peças antigas com peças velhas. Só porque têm muitos anos não significa que sejam coisas boas, vale a pena manter objetos que possuem qualidade. Depois, há coisas que simplesmente gostamos muito. Para estas, faça um canto secundário para abrigá-las.

Misturar estilos é sempre bom. Se estivermos falando em colocar um sofá antigo (anterior ao século XX, ele se encaixaria perfeitamente com uma mesa de centro contemporânea, por exemplo. Se tivermos, por exemplo, cadeiras antigas de sala de jantar, opte por peças vintage (objetos de meados do século XX), e as estofe novamente com um tecido moderno.

As antiguidades devem sim ser restauradas para que possam durar pelo menos mais cem anos, mas para manutenção e para prolongar a vida. No entanto, a beleza de uma peça antiga reside no fato de a passagem do tempo ser perceptível. Se não compreender isso, é melhor evitar peças antigas.

As cômodas, sem dúvidas, estão ganhando destaque. São as peças antigas mais fáceis de instalar e, como todos os artefatos vintage, existem em todos os estilos para se adaptarem a qualquer tipo de casa.

O artesanato traz muito caráter ao design de interiores. Existem peças antigas de barro que são joias autênticas. E também objetos mais sofisticados como bustos e esculturas em mármore.

*Matéria originalmente publicada na AD Espanha
Traduzida por Maria Mesquita