Festival transforma pirâmides do Egito em galeria de arte a céu aberto

O evento reúne 14 talentos locais e internacionais, como o brasileiro Artur Lescher, Azza Al-Qubaisi, Pilar Zeta, Sam Shendi, Dionysios, JR, Costas Varotsos, Sabine Marcelis, entre outros. Esses artistas prepararam instalações que entrelaçam os fios da história egípcia antiga com a modernidade. Dessa forma, foi possível explorar temas diversos, como inteligência artificial, consumo e misticismo.

Dentre as obras de arte, o The Ghost Temple, de Sam Shendi, explora o legado da civilização egípcia na terra e é um dos destaques do festival. O artista britânico-egípcio descreve a escultura como 'um reflexo vibrante da condição humana’, devido à forma que remete aos templos antigos.

Já o artista bareinita Rashid Al Khalifa se inspirou na Torre de Babel e ergueu 12 pilares dourados para a sua escultura, a Reality is Timeless. A fim de mesclar o folclore antigo e a ficção científica futurista, sua estrutura está disposta em um padrão labiríntico e é composta de aço, alumínio galvanizado, latão e cobre.

Além da escultura de pilares dourados e a de arame vermelho brilhante, o escultor grego Costas Varotsos constrói uma relação entre o Nilo e o Planalto de Gizé com o Horizon. A obra apresenta oito círculos meio preenchidos que criam a ilusão de que as pirâmides estão flutuando na água.

A instalação Mirror Gate, de Pilar Zeta, uma escultura pós-moderna vibrante, também ganha grande visibilidade no Art D’Égypte. Assim como a escultura de Sabine Marcelis, RA, que é composta de vidro solar laminado e uma homenagem ao deus egípcio do sol, Rá, e funciona como um relógio de sol.

Lista completa dos artistas:

• Arne Quinze;
• Arthur Lescher;
• Azza Al-Qubaisi;
• Carol Feuerman;
• Dionysios;
• Costas Varotsos;
• JR;
• Stéphane Breuer;
• Mohamed Banawy;
• Pilar Zeta;
• Rashid Al Khalifa;
• Rashed Al Shashai;
• Sabine Marcelis;
• Sam Shendi.