Dos olhos atentos da arquiteta Patricia Anastassiadis os detalhes não escapam, ao mesmo tempo que sua visão macro vê o essencial. O resultado é que cria um móvel ou um hotel com o mesmo apuro. Convidada para ser embaixadora do Brasil na Maison&Objet, ela conta para Casa Vogue os hotspots do evento, que faz parte da Paris Design Week como um celeiro de tendências. “Foi uma grata surpresa apreciar o trabalho delicado da Print Bakery, pelas mãos do artista Huh Myoung Wook, assim como a surpreendente curadoria Color Power, de Elizabeth Leriche”, antecipa.
Como você viu ser traduzido o tema da Maison&Objet, Meta Sensible, pelas marcas?
Acredito que ao apresentar peças e instalações com apelo sensorial, privilegiando aguçar o olhar e o toque, ao despertar sensações por meio de cores, formas e materiais.
Formas: o que estará em alta?
As formas orgânicas e não rígidas atraíram a minha atenção, em especial. A sinuosidade e a rugosidade dos materiais, algo muito explorado. A organicidade ditou o tom da feira e deve permanecer em alta pelos próximos anos, inclusive pela busca de materiais naturais e do artesanal, o manual, em uma busca pelo perfeito-imperfeito, mas único.
Que marcas inovaram nesta edição?
Poderia destacar as peças de Elizabeth Leriche, Kira, Pierre Bonafille, Serax e Print Bakery, com o trabalho delicado do artista Huh Myoung Wook. Em todas elas identifiquei o primor do artesanal em sintonia com a proposta da Maison.
Qual a exposição mais impactante para você?
Com certeza a surpreendente curadoria What’s new? Color Power, de Elizabeth Leriche!