Paisagismo

Por 31/01/2021


(Foto: Reprodução / Pinterest) — Foto: Casa Vogue
(Foto: Reprodução / Pinterest) — Foto: Casa Vogue

Quem é fã de plantas certamente já viu esta espécie em várias fotos: com suas folhas pontiagudas e de aspecto meio “manchado”, a aglaonema é uma das queridinhas nas redes sociais. De baixa estatura, ela é uma planta herbácea de meia-sombra que é mais normalmente vista com pinceladas de rosa ou branco em sua folhagem, e é perfeita para cultivar em ambientes internos. Achou a espécie interessante? Veja, a seguir, tudo sobre a planta e os cuidados a serem seguidos:

“A aglaonema é uma planta que tem sua origem nas florestas tropicais da Ásia, e por isso ela aprecia justamente o tipo de microclima destas regiões, que são ambientes quentes, úmidos e sombreados”, explica a engenheira agrônoma Luciana Abras de Souza. Por isso, a espécie pode ser cultivada em apartamentos e interiores sem problema algum. O tipo mais comum de aglaonema, explica Luciana, é aquele conhecido popularmente como café-de-salão, cujo nome científico é aglaonema commutatum. Este tipo apresenta folhagens verdes com variações de cor puxadas para o branco. Outro tipo comum é aquela que apresenta folhas mais puxadas para o rosa, que é conhecida como aglaonema lawan, Por fim, existe também a aglaonema rosa e a aglaonema vermelha. “Entre elas, o cuidado é muito semelhante. Uma diferença é que a variante lawan é mais resistente à iluminação do que as outras”, afirma Luciana.

Tipos de aglaonema (Foto: Getty Images/iStockphoto) — Foto: Casa Vogue
Tipos de aglaonema (Foto: Getty Images/iStockphoto) — Foto: Casa Vogue

Além disso, a planta também possui algumas características que podem ajudar na filtragem de poluentes do ar. Mas cuidado: a planta é uma espécie tóxica se ingerida! Por isso, caso tenha crianças pequenas ou pets em casa, o ideal é evitá-la ou, pelo menos, mantê-la fora do alcance dos pequenos e dos bichos de estimação.

Regas:

“Em geral, recomenda-se a frequência de rega de 2 a 3 vezes por semana, mas eu não gosto de indicar a quantidade exata. Eu julgo muito importante que a pessoa verifique a umidade do solo. Muitas vezes, achamos que o solo está seco e não está”, explica Luciana. “Eu sempre indico que seja feita a verificação com o uso de um palito. Para isso, basta introduzi-lo no substrato até que se alcance a parte mais profunda do vaso, que é onde estão as raízes. Tire o palito e verifique se está com a ponta seca. Isso é importante porque, se regarmos sem necessidade, as raízes podem acabar apodrecendo e a planta vai morrer”.

(Foto: Reprodução / Instagram @apartmentbotanist) — Foto: Casa Vogue
(Foto: Reprodução / Instagram @apartmentbotanist) — Foto: Casa Vogue

Solo:

Com a aglaonema, é importante ficar atento para não encharcar o solo. Segundo Luciana, é importante fazer uma camada de drenagem no vaso, que pode ser construída usando argila expandida e uma manta geotêxtil. Com relação à adubação, a aglaonema também não é muito exigente, mas, para manter a folhagem mais vistosa, a agrônoma recomenda a aplicação de adubo foliar de 3 em 3 meses.

Iluminação:

Algo importante de se ter em mente é que a principal característica da aglaonema é o fenômeno conhecido em botânica como variegação, que é definido como a presença de zonas de coloração diferentes nas folhas causadas por diversos fatores. “Quanto mais próximas estiverem da luz, mais fortes serão os tons coloridos, ou seja, mais intensa será a variegação”, explica Luciana. Isto não é algo ruim, pelo contrário: é o que faz com que a aglaonema tenha suas folhas tão marcantes e é o que a torna uma das queridinhas nas redes sociais. Apenas tenha cuidado para não queimar as folhas!

Sinais de alerta

“Um sinal de alerta comum é a folhagem amarelada e mole. Neste caso, isso indica que o solo está muito úmido. Deve-se diminuir a rega e verificar se a drenagem está boa no vaso”, diz a agrônoma. “Outro problema comum ocorre quando as folhas começam a queimar e a secar. Se forem apenas as pontas, pode ter relação com excesso ou com a falta de adubação. Então é importante ficar atento às recomendações no rótulo do fertilizante escolhido. Se você tiver adubado há pouco tempo, é sinal de que você adubou demais. Se faz muito tempo que não aduba, é sinal de que a planta está com deficiência nutricional”, finaliza. E aí, o que achou da aglaonema?

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