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Vista do Eixo Rodoviário da Asa Norte (Foto: Joana França/Divulgação)

Nascida em 21 de abril de 1960 do sonho de um religioso, Brasília coleciona misticismos e admiradores. A nova capital do Brasil, encravada no coração do Planalto Central, tem lugares, pessoas e costumes que vão surpreender você. Reunimos 60 deles para celebrar o aniversário de 60 anos da cidade. 

1. O avião de Lúcio Costa

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O astronauta russo Sergey Ryazanskiy clicou Brasília a partir da Estação Espacial (Foto: Sergey Ryazanskiy/Reprodução)

A cidade começou num desenho simples, a partir de duas linhas que se cruzam. O formato de avião pode ser visto até pelo espaço, como postou em seu Twitter o cosmonauta Sergey Ryazanskiy, durante sua temporada na Estação Espacial Internacional, a ISS.

2. Praça dos Três Poderes
Ela é quadrada, mas em três de seus lados estão as sedes dos poderes nacionais. O Palácio do Planalto à esquerda, sede do executivo; o Congresso Nacional ao centro, sede do legislativo; o Supremo Tribunal Federal à direita, sede do judiciário. Na face que restou, fica o Panteão da Pátria, com o livro de aço dos grandes heróis nacionais.

3. Museu da Cidade
O bloco de mármore tem o rosto de Juscelino Kubitschek esculpido em bronze logo na fachada. Lá dentro, nada de objetos e memorabilia – apenas depoimentos emocionantes de grandes figuras entalhados nas paredes.

4. Espaço Lúcio Costa
Um segredo pouco visitado na Praça dos Três Poderes, o Espaço Lúcio Costa ocupa um trecho subterrâneo da área. Lá é possível ver a maquete em grande escala do Plano Piloto. O pequeno museu foi planejado por Oscar Niemeyer como uma homenagem ao amigo urbanista que dá nome ao local.

5. A Casa de Chá
Outra pérola encravada no subterrâneo da Praça dos Três Poderes, se desvirtuou do plano original de Niemeyer e hoje é um Centro de Apoio ao Turista.

6. A Catedral redonda

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A Catedral de Nossa Senhora Aparecida, com vitrais de Marianne Peretti (Foto: Joana França/Divulgação)

Dedicada à Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, a igreja desenhada por Oscar Niemeyer destoa do tradicional formato de cruz e exibe o mesmo desenho na paisagem vista de qualquer lado

7. Mistura de sabores
Brasília não tem sotaque. Ou melhor – são tantos, que fica impossível definir um só. Isso se reflete na culinária da cidade, rica e exuberante. A herança nordestina é marcante, mas também há a mineira, a paulistana, a baiana e outras tantas estrangeiras, celebradas em pequenos restaurantes abertos por quem abraçou a cidade como sua.

8. Geometria marcante
Se fica difícil definir um sotaque, o mesmo não vale para a estampa de Brasília. Celebrado como local, o carioca Athos Bulcão fez da cidade um cenário para seus desenhos coloridos, com pegada geométrica. Um de seus poucos trabalhos figurativos estampa a área externa de outro motivo para amar a cidade: confira no item 9, abaixo.

9.  A Igreja de Nossa Senhora de Fátima
A Igrejinha, como é mais conhecida, foi erguida atendendo um pedido da primeira-dama Sarah Kubitschek. Pequenininha, ela ganhou azulejos com o desenho de pombas estilizadas, que representam o Espírito Santo. Ela ocupa um endereço nobre – a quadra modelo.

10. SQS 308  a quadra modelo

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O laguinho da 308 Sul (Foto: Joana França/Divulgação)

Como o nome indica, ela obedece rigorosamente o projeto urbanístico de Lúcio Costa. Fica na superquadra 308 da Asa Sul – vem daí o SQS reconhecido facilmente pelos brasilienses, mas que para o resto do Brasil parece mais uma…

11. Sopa de letrinhas dos endereços
As ruas não têm nomes – as localizações se definem por uma combinação de siglas e pontos cardeais. Parece difícil no começo, mas na prática é muito mais fácil encontrar um lugar. SQS, por exemplo, diz respeito às Superquadras da Asa Sul; SQN, às da Asa Norte. Como a cidade é dividida em setores, cada um deles ganhou uma sigla, que você aprende com o tempo.

12. Você vai ouvir ‘Véi’
É como os brasilienses chamam uns aos outros.

13. Eixão do lazer
A larga avenida que atravessa as asas do avião, na qual você pode circular a 80 km por hora – quase não há engarrafamentos na capital – se fecha para veículos aos domingos e feriados. Bicicletas, skates, patinetes ocupam o lugar, mostrando que os locais amam mesmo a vida ao ar livre.

14. Corrida de rua
Avenidas largas, planas e ótimas para a prática de atividades físicas. Não é à toa que Brasília está entre as cidades onde mais se pratica o esporte amador.

15. Ciclovias arborizadas

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Ciclovia na Asa Sul (Foto: Lara Muniz/Acervo Pessoal)

Em meio às superquadras, ao lado das passagens de pedestres, há longas pistas para bicicletas, que podem contar com a sombra provida pelas árvores adultas – muitas delas frutíferas – para proteger os ciclistas do sol inclemente do cerrado.

16. Jardim a céu aberto
Muitas das árvores plantadas entre os blocos do Plano Piloto são frutíferas. Manga, jamelão, abacate, amora, goiaba, romã – a variedade muda a cada quadra, mas é senso comum que fruta madura é pra ser aproveitada e todo mundo se farta com a colheita. 

17. Seca is comming
Assim como as personagens de Game Of Thrones aguardavam o inverno, aqui se aguarda a seca. Em abril, a chuva escasseia, em maio ela some de vez e só volta a pingar água de novo no começo de setembro. Nessa janela de tempo, tudo fica coberto pela terra vermelha do cerrado. A vantagem é que você pode marcar qualquer festa sem correr o risco de sofrer com tempo ruim.

18. O céu está sempre azul
Vem de Lúcio Costa uma das frases mais populares sobre a capital: “O céu é o mar de Brasília”. O skyline uniforme, de prédios baixos, torna o horizonte acessível a qualquer morador.

19. Planetário
Não é só de dia que o céu de Brasília dá um show. À noite, o planetário recebe visitantes com uma exposição que agrada a todas as idades.

20. A sequência dos ipês

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Ipê rosa e céu azul (Foto: Lara Muniz/Divulgação)

No auge da seca eles começam a pipocar. Tudo fica rosa, depois amarelo, depois branco. E aí, a chuva volta.

21. Piquenique no Jardim Botânico
Apesar de ter sua área delimitada desde a construção da cidade, o Jardim Botânico de Brasília só foi inaugurado em 1985. Mancha de mata nativa em meio ao Distrito Federal, ele tem uma ampla área com mesas embaixo de um bosque, à sombra do qual os locais se reúnem em fartos piqueniques.

22. Borboletário
Dentro do zoológico, um pequeno espaço fica reservado como abrigo de lepidópteros. A dica para entrar numa revoada de borboletas é chegar para a visita por volta das 14h – quanto mais luminosidade, maior a agitação.

23. Parque da Cidade
O lugar onde Eduardo e Mônica se encontraram, ela de moto, ele de camelo (gíria local para bicicleta, se você sempre questionou a canção) existe de verdade. É o maior parque urbano da América Latina com seus 420 hectares.

24. Legião Urbana e o rock brasileiro
Renato Russo e sua trupe colocaram Brasília no mapa da música nacional. Mas não foram só eles que ganharam fãs fora do quadradinho do DF. Capital Inicial e Plebe Rude também começaram na cidade.

25. Clube do Choro
Tradição das tradições: dar uma voltinha pela cidade no sábado de manhã é garantia de que você vai se deparar com alguma roda de chorinho tocando pelas quadras. Palco cobiçado, o Clube do Choro é uma casa de shows democrática, que aceita outros estilos músicas tocando por lá também.

26. O jardim suspenso de Burle Marx

©2010 Joana França (Foto: Reprodução)

Jardim de Burle Marx na cobertura do Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores (Foto: Joana França/Divulgação)

Não parece, mas o Palácio do Itamaraty é um ministério. O edifício mais bonito da Esplanada ganhou pompa para ser o palco das festas e recepções a chefes estrangeiros. Lá na cobertura, aberto à visitação pública, existe um jardim suspenso de Burle Marx, com parque de esculturas. Vale a visita.

27. Espaços negativos
O termo parece complicado, mas identifica aqueles vazios visuais que trazem uma agradável sensação de acolhimento. Brasília tem de sobra

28. Soltar pipa
Graças ao seu planejamento urbano, Brasília praticamente não tem fiação elétrica aérea. Soltar pipa é brincadeira popular e inofensiva por aqui.

29. Pique nos pilotis
Estava previsto no projeto de Lúcio Costa que os blocos residenciais deveriam ter altura máxima que garantisse que as mães pudessem gritar seus filhos para subir no fim do dia. Dá tão certo que é raro o dia em que as crianças não desçam para brincar entre os pilotis de seus blocos.

30. Jardins de Cerrado

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O chuveirinho, espécie nativa do cerrado e ameaçada de extinção (Foto: Jardins de Cerrado/Reprodução)

Em resumo, o projeto da arquiteta e paisagista Mariana Siqueira visa devolver espécies nativas da região para o maior número possível de lugares. O chuveirinho, essa simpática florzinha, é uma delas. Não parece, mas ela aguenta firme o período da seca e brilha no escuro em noites de lua cheia.

31. Mande uma carta
O trabalho de duas designers brasilienses devolveu charme aos cartões-postais cansados de exibir edifícios. O Aqui em BSB já mostrou as frutas do cerrado, mapas do tesouro muito brasilienses e até registros históricos da Missão Cruls, que mapeou ainda no século XIX o local da futura capital.

32. Você vai ouvir ‘Boto fé’
É o jeito de o brasiliense concordar com você.

33. Telão amigo
No Cine Brasília, sala de projeção criada por Oscar Niemeyer, com capacidade para mais de 600 pessoas e ar-condicionado superpotente, o ingresso custa R$ 12. O preço camarada, no entanto, só pode ser pago em dinheiro.

34. Telão amigo 2, a missão
Pertinho do Mané Garrincha, fica o mais pop cinema drive-in do Brasil. Você vai no seu carro, ocupa uma das vagas e sintoniza no rádio o idioma no qual quer assistir o filme da vez.

35. Estádio Mané Garrincha

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Estádio Mané Garrincha (Foto: Reprodução)

Ele atende as demandas que a Fifa determinou para abrigar a Copa de 2014, mas os times locais são pequenos para jogar lá. Sendo assim, quem se beneficia de um dos mais belos estádios do Brasil são os forasteiros – o Flamengo costuma encher suas as arquibancadas de torcedores rubro-negros quando visita o planalto central.

36. Pôr do Sol na Ermida Dom Bosco
Em homenagem ao religioso católico que previu em sonho a construção de Brasília, foi erguida uma capela triangular no Lago Sul que oferece uma bela vista do Plano Piloto.

37. Catedral de Dom Bosco
No comecinho da Asa Sul, o edifício imponente, de concreto, pouco se parece com um templo religioso. Ao entrar lá, surpresa: os vitrais coloridos transformam o espaço em um ambiente etéreo. O lustre de cristal gigante é outra atração – difícil decidir se o lugar é mais bonito de dia, pela cor dos vitrais, ou à noite, pela imponência do lustre.

38. Torre de TV

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A Torre de TV, o jardim de Burle Marx e a vista para a Esplanada dos Ministérios (Foto: Joana França/Divulgação)

Ela fica bem no meio da cidade, e tem uma feirinha simpática a seus pés. Responsável por mandar o sinal de TV nos idos dos anos 1960, ela é o único monumento da cidade com desenho de Lucio Costa.

39. Amor para todo mundo ver
Aos pés da Torre de TV, fica o letreiro “Eu ♥ Brasília”, com fila para fotos nos finais de semana.

40. Torre de TV Digital
Finalizada recentemente, ela recebe visitas interessadas em sua vista de mirante. Em dias bons – quase sempre, vai – dá pra ver a Asa Norte inteirinha e mais um bom pedaço da região central. O desenho de Oscar Niemeyer faz referência às flores do cerrado.

41. As tesourinhas

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Retornos e passagens subterrâneas nas tesourinhas da Asa Norte (Foto: Joana França/Divulgação)

Brasília quase não tem semáforos. Para sair do Eixo Rodoviário (o Eixão) e acessar uma das quadras residenciais, basta acessar as rotatórias em níveis diferentes, conhecidas na cidade como tesourinhas. Quem não está acostumado pode cair num looping temporário até conseguir escapar.

42. O Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília
Poucos lugares são tão democráticos. No CCBB dá pra entreter crianças, jovens, adultos e idosos. Seja com o parque, com as exposições de arte, com o cinema ou o teatro ou simplesmente aproveitando o sol, todo brasiliense adora o CCBB.

43. Blocos de Carnaval
Babydoll de Nylon, Baratinha, Vai Quem Fica (o local de partida é sempre secreto até a véspera) e até o pequeno, mas animado Bloco do Jairo – a cidade tem folia para todos os gostos.

44. Gentílico
Nos idos de 1960, chamar alguém de candango era depreciativo. Mais tarde, com a cidade pronta, os operários viraram (merecidamente) heróis. Tanto que a escultura-homenagem de Bruno Giorgi, batizada de Os Candangos, chama a atenção de quem passa pela Praça dos Três Poderes. Os nascidos na cidade agora são chamados brasilienses.

45. O candango do Kobra

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Eduardo Kobra estampou um candango na empena cega da Caixa Econômica Federal (Foto: Lá do Alto/Reprodução)

Para não nos esquecermos da força do operário, o artista Eduardo Kobra estampou um mural gigantesco em uma empena da sede da Caixa Econômica Federal, no Setor de Autarquias Sul.

46. Museu da Memória Candanga
Dos primeiros acampamentos de operários até o planejamento das Cidades-Satélites (hoje chamadas de Regiões Administrativas), tudo está registrado nesse espaço acolhedor nos arredores do Plano Piloto.

47. Catetinho
Transformado em museu, o Catetinho é uma construção de madeira feita para receber Juscelino Kubitschek sempre que o presidente chegava ao Planalto Central para acompanhar as obras da cidade. O nome brinca com o Palácio do Catete, então sede oficial do Governo Federal, no Rio de Janeiro.

48. Museu da República

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A rampa aberta do Museu da República (Foto: Lara Muniz/Divulgação)

Ele ocupa espaço nobre na Esplanada dos Ministérios – está entre a Biblioteca Nacional e a Catedral. Em formato de oca, é mais um desenho de Niemeyer na paisagem. 

49. Pássaros e mais pássaros
As emas do Palácio da Alvorada, as garças da Esplanada dos Ministérios, as curicacas das entrequadras, as corujas buraqueiras que fazem farra toda noite.

50. Orquestra sinfônica das cigarras
Junto com o som das primeiras chuvas de setembro, as cigarras provam que tamanho não é documento (de capacidade pulmonar).

51. Arte coletiva

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Poesia na tesourinha (Foto: Coletivo Transverso/Reprodução)

Quem anda a pé sempre se depara com um dos cartazes do Coletivo Transverso, grupo de artistas que espalha frases poéticas pelos lugares mais inusitados, como a parede de uma tesourinha, por exemplo.

52. Piscina pública
Brasília é uma cidade quente. E muito seca em grande parte do ano. O Parque Nacional de Brasília, mais conhecido como Água Mineral, tem duas gigantescas piscinas públicas e de água corrente. O acesso tem preço camarada: a diária das 8h às 17h custa cerca de R$ 15.

53. Parque Olhos D’Água
Ele nem é tão grande assim mas sua mata nativa rica é abrigo para inúmeras espécies de pássaros, todos devidamente identificados na miniexposição de aves nativas que ocupam a sala da administração do parque da Asa Norte.

54. Praça dos Cristais

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Praça dos Cristais (Foto: Reprodução)

Desenho de Burle Marx, ela ocupa um largo espaço do Setor Militar Urbano. Mistura de kitsch and cool, ganha pontos pelo inusitado.

55. Nas ondas do rádio
A Rádio Cultura, que pertence ao Governo do Distrito Federal (GDF) e opera dentro do Espaço Cultural Renato Russo, permite que seus ouvintes ofereçam músicas uns para os outros. As dedicatórias do dia ainda faturam entradas para sessões no Cine Brasília (também do GDF).

56. Arquitetura das embaixadas

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Embaixada da Itália, de Pier Luigi Nervi e Antonio Nervi (Foto: Joana França/Divulgação)

Sedes dos governos estrangeiros em território nacional, muitas delas ganharam projetos primorosos de arquitetura, já que são o cartão de visitas dos países. A da Itália, finalizada em 1976, tem projeto de Pier Luigi Nervi e Antonio Nervi. 

57. Herança da Guerra Fria
Ainda tratando dos serviços diplomáticos, à época da criação do setor de embaixadas, o Brasil cedeu seus terrenos mais nobres aos dois países que centralizavam a política mundial: Estados Unidos e União Soviética (hoje ocupada pelo serviço diplomático da Rússia). Para separar fisicamente as duas, ganhou espaço a embaixada do menor – e mais pacifista – país do mundo: o Vaticano.

58. O Palácio da Alvorada
Ao longo de 2018, a Presidência da República fez uma recuperação do acervo de mobiliário do palácio, que tem projeto de decoração feito em conjunto por Oscar Niemeyer e sua filha Anna Maria. Desde que o Presidente Bolsonaro passou a morar no Palácio da Alvorada as visitas públicas guiadas foram suspensas e não têm data de retorno.

59. Lago Paranoá
Prodígio da engenharia, o lago é totalmente artificial – foi criado com o intuito de tornar o entorno da cidade menos seco e mais agradável, já que ele não abastece a população. Com orla e espelho d’água livre para a prática de esportes, ele é o xodó dos brasilienses.

60. Uma jovem senhora
60 anos são só o começo. Viva Brasília!

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