Instituto de Defesa do Direito de Defesa - IDDD

Instituto de Defesa do Direito de Defesa - IDDD

Atividades de organizações sem fins lucrativos

São Paulo, SP 1.902 seguidores

Organização da sociedade civil que trabalha pela construção de um sistema de Justiça mais democrático e igualitário.

Sobre nós

Fundado em 2000 por advogados/as criminais e defensores/as de direitos humanos para transformar o sistema de justiça brasileiro, o IDDD é uma organização da sociedade civil que trabalha pela construção de um sistema de Justiça mais democrático e igualitário. Hoje com cerca de 350 associados/as, presentes em quinze Estados, suas ações se concentram em quatro frentes principais: Transformação do Sistema de Justiça; Garantia do Direito de Defesa; Fim do Superencarceramento e Fortalecimento do Estado de Direito. O Instituto atua em tribunais nacionais e internacionais como amigo da corte (amicus curiae), em julgamentos de questões de interesse público, buscando decisões que fortaleçam e ampliem direitos; no Legislativo, incide para que parlamentares se comprometam com os diretos humanos, participando, de um lado, da criação de projetos de lei e demais iniciativas que fortaleçam o direito de defesa e, de outro, da monitoração e contenção de retrocessos, sobretudo, em matérias penal e democrática. Seus projetos produzem pesquisas e relatórios para enfrentar a seletividade penal, o encarceramento em massa, o autoritarismo e o racismo institucional, elevando a confiabilidade na Justiça brasileira. Também promove formações para atores do sistema de justiça e o empoderamento legal de pessoas em situação de violação de direitos, inclusive pessoas privadas de liberdade, e oferece assistência jurídica gratuita por meio de mutirões carcerários e atuações no Tribunal do Júri.

Site
https://iddd.org.br/
Setor
Atividades de organizações sem fins lucrativos
Tamanho da empresa
11-50 funcionários
Sede
São Paulo, SP
Tipo
Sem fins lucrativos
Fundada em
2000
Especializações
Direitos Humanos, Organização Não Governamental, Justiça, Advocacy, Advocacia Criminal e Litígio Estratégico

Localidades

Funcionários da Instituto de Defesa do Direito de Defesa - IDDD

Atualizações

  • No dia 12 de julho realizamos mais um encontro de boas-vindas para novos/as associados/as na nossa sede.     Foi um momento especial com a presença da nossa vice-presidente, Priscila Pamela C. Santos. dos Santos, que compartilhou momentos marcantes dos seus 20 anos de história no IDDD. Também tivemos a participação da Vivian Peres, coordenadora de programas, que apresentou os projetos atuais do instituto.    É gratificante receber pessoas com trajetórias profissionais e experiências diversas na advocacia. A colaboração de novos/as membros/as fortalece o IDDD e nos permite expandir nosso trabalho, conquistando novos espaços na busca por um sistema de justiça mais humano e democrático.    Agradecemos a participação de todas/os!    Faça parte desse movimento também. Saiba como se associar ao IDDD clicando no link na bio.    #PraCegoVer #PraTodosVerem esta publicação contém texto alternativo.    #iddd #direitodedefesa   

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  • Marina Dias, diretora-executiva do IDDD, participou do 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, realizado pela Abraji - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo e Jornalismo ESPM SP, como mediadora da mesa “Justiça e mídia: desafios na cobertura de casos criminais no Brasil”,  ao lado dos jornalistas investigativos e direitos humanos José Dacau, Luís Adorno e Maria Carolina Trevisan. Marina chamou atenção para a importância do equilíbrio entre a preservação da liberdade de imprensa e do direito de defesa. “Costumo dizer que, quando se flexibiliza o direito de defesa, a liberdade de imprensa também se flexibiliza.” Com suas histórias e exemplos práticos de apuração, os jornalistas apontaram a importância de uma apuração consistente, sem acusação de um dos lados. Também foram abordados temas como o peso do relato/testemunho policial, o encarceramento em massa e o racismo estrutural no sistema de justiça - e no jornalismo. A conversa teve como ponto de partida alguns dados da pesquisa “Mídia, Sistema de Justiça Criminal e Encarceramento: narrativas compartilhadas e influências recíprocas” (2021), elaborada pelo Cebrap em parceria com o IDDD e financiamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Seus dados evidenciam a força do viés acusatório nas narrativas sobre crimes e um desequilíbrio entre as manifestações da defesa e da acusação.    Confira a pesquisa completa: https://lnkd.in/daz74Kid 

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  • Na coluna da Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, destaque para a celebração do 24º aniversário do IDDD, no Bar dos Cravos, em São Paulo. Na mesma noite, como acontece há cerca de 15 anos, também foram homenageados três advogados e advogadas associadas que se destacaram durante o último ano por suas atuações voluntárias em projetos do instituto. Neste ano, Larissa Palermo Frade Sinigallia, Lívia Machado Vianna e Pedro Simões Pião Neto receberam os troféus das mãos do presidente do IDDD Guilherme Ziliani Carnelos, da vice-presidente Priscila Pamela C. Santos e da diretora-executiva Marina Dias. A premiação é uma forma de agradecer e reconhecer os advogados associados pelo engajamento nas iniciativas da organização. Conheça os projetos em que os três associados e associadas estiveram envolvidos: No IDDD, Larissa se destacou como uma das integrantes mais ativas do Grupo de Trabalho de Litígio Estratégico, contribuindo na elaboração de peças e estratégias em ações emblemáticas em tribunais superiores. Além disso, esteve comprometida com o projeto “Educação para Cidadania no Cárcere”, ministrando aulas para pessoas privadas de liberdade. Também é voluntária no mutirão de atendimento a casos de pessoas condenadas à pena de multa.    Lívia vive e atua em Palmas, no Tocantins. Como associada do IDDD, conduziu encontros na edição mais recente da formação para "Defensores de Direitos Humanos" e ministrou aulas no “Educação para Cidadania no Cárcere”. Também fez parte do Grupo de Estudos sobre os 62 processos de Paulo Alberto Costa, solto pelo STJ em 2023.    Pedro Simões Pião Neto nasceu em Araraquara e se mudou para a capital para estudar Direito na PUC São Paulo. Desde que se associou ao IDDD, participa de diversos projetos: coordenou a última edição da formação para “Defensores de Direitos Humanos” e o “Educação para Cidadania no Cárcere”. Atuou na defesa de uma ativista ameaçada de criminalização, integra o Grupo de Trabalho que trata de casos envolvendo o reconhecimento pessoal como prova, e é voluntário no mutirão de atendimento às pessoas condenadas à pena de multa.   https://lnkd.in/dYfErjEm

    Festa de aniversário do Instituto de Defesa do Direito de Defesa, o IDDD

    Festa de aniversário do Instituto de Defesa do Direito de Defesa, o IDDD

    fotografia.folha.uol.com.br

  • Hoje (25), o STF formou maioria em favor da descriminalização do porte e posse de maconha para uso pessoal. O julgamento deve ser concluído amanhã, quando a Corte proclamará o resultado da votação. Mesmo após quase nove anos de deliberação, os ministros ainda não chegaram a um consenso sobre a quantidade de droga que distinguirá o uso do tráfico. Esse critério será definido em uma segunda fase do julgamento. As propostas em discussão variam entre 25 e 60 gramas, além de 6 plantas fêmeas. Esse poderia ser um resultado a se comemorar, representando um passo importante, embora tardio, para combater prisões abusivas e desnecessárias, que falham em combater o tráfico e o crime organizado, servindo apenas para o encarceramento em massa da juventude negra. No entanto, a #PEC45, que tramita no Congresso, ameaça esse avanço ao propor inserir na Constituição a criminalização do uso de qualquer droga, independentemente da quantidade. Seguimos acompanhando para barrar esse retrocesso. O IDDD participou do julgamento no STF como amicus curiae (amigo da corte), defendendo a descriminalização do porte para o uso pessoal de todas as substâncias.

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  • Guilherme Ziliani Carnelos, presidente do IDDD, participou, no dia 18 de junho, do webinário “Direitos Humanos - Os desafios do Sistema Prisional Brasileiro e a garantia dos direitos da População Carcerária”, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU).  No evento, Carnelós apontou a dura realidade de quem está privado/a de liberdade e de quem convive de perto com o policiamento ostensivo: em sua grande maioria, a população negra, periférica e pobre.  Entre os pontos abordados, falou sobre o perfilamento racial nas abordagens policiais; a importância das audiências de custódia presenciais para a redução da superlotação carcerária e das prisões provisórias, além de evitar casos de tortura; as más condições do sistema prisional, que não garante direitos básicos às pessoas presas, como acesso à alimentação adequada, à água potável e à higiene - situação reconhecida como um “estado de coisas inconstitucional" pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 347. Por fim, na sua argumentação sobre a situação dos sobreviventes do cárcere, tratou do problema da pena de multa, uma sanção pecuniária aplicada juntamente à pena privativa de liberdade. Sem pagá-la, a pessoa, mesmo já tendo cumprido a pena, permanece com seus direitos básicos suspensos, como o acesso aos estudos e ao mercado de trabalho, sem conseguir retomar sua vida familiar e comunitária.  Você pode assistir ao evento completo neste link. https://lnkd.in/daZYPw-P 

  • Os deputados e deputadas da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania) da Câmara aprovaram ontem (12) a PEC das Drogas. A proposta insere na Constituição Federal a criminalização do porte e posse de qualquer quantidade de entorpecente. Agora, a PEC segue para uma Comissão Especial de representantes ainda não definidos e, depois, para votação no plenário da Câmara. Se aprovada, entrará em vigor imediatamente, pois já tramitou pelo Senado. Por se tratar de uma PEC, não necessita de veto ou sanção do Presidente da República para passar a valer. Precisamos continuar pressionando para que o Congresso não aprove esse enorme retrocesso. Basta de uma política de drogas que só lota nossas prisões de pessoas usuárias, causa violência e morte nas periferias, afetando principalmente a juventude negra. O país necessita de uma política de drogas estruturada na perspectiva da saúde, da educação e da assistência social, e não da punição, 📲 Acesse https://lnkd.in/dewgiRGb e pressione os/as deputados/as a votarem contra a proposta. #PEC45Não #usuárionãoécriminoso

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  • Nesta semana, o STF teve a chance de concluir um julgamento que já se arrasta por mais de oito anos e colocar fim a uma das mais cruéis violências de gênero institucionalizada no país: as revistas vexatórias de visitantes de unidades prisionais. Semanalmente, mães, filhos/as, irmãs, esposas de pessoas presas, incluindo idosas e crianças, são obrigadas a se despir completamente, agachar três vezes sobre um espelho e permitir que agentes do Estado realizem buscas de objetos em suas partes íntimas. O julgamento, que já esteve no plenário virtual e presencial ao menos outras cinco vezes desde 2016, estava a um voto de ser concluído, considerando a prática ilegal, porém foi interrompido pelo ministro Zanin, que pediu mais tempo para analisar a ação. Em nota na coluna da Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, a Rede Justiça Criminal, que congrega organizações amigas da corte no julgamento, como o IDDD, a Conectas Direitos Humanos e o Instituto Terra Trabalho e Cidadania - ITTC, afirmou que o STF pode fazer história se decidir pela inconstitucionalidade da revista íntima vexatória em unidades prisionais. Confira e nota 👇 https://lnkd.in/dKVXMP_J

    Mônica Bergamo: STF pode fazer história se decidir pelo fim da revista vexatória em presídios, dizem entidades

    Mônica Bergamo: STF pode fazer história se decidir pelo fim da revista vexatória em presídios, dizem entidades

    www1.folha.uol.com.br

  • O site Prova sob Suspeita, iniciativa do IDDD, reúne dados e histórias com o objetivo de lançar luz ao universo da produção probatória no Brasil, oferecendo informação acessível e de qualidade sobre o tema. Tudo isso, a partir de quatro eixos temáticos: racismo, abordagem, testemunho policial e reconhecimento.    Conheça as seções do site: HISTÓRIAS: histórias reais de pessoas impactadas por condenações injustas e arbitrárias.    ENTREVISTAS: artigos e entrevistas com especialistas e vozes relevantes do Direito e da sociedade civil.     PUBLICAÇÕES: pesquisas e relatórios que colocam o processo de produção de provas no centro da agenda.     🔗 Acesse: https://lnkd.in/d-eea8qt    A falta de provas confiáveis faz com que o processo criminal no país falhe em entregar Justiça às vítimas e às pessoas acusadas, e isso precisa mudar❗ 

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