Cotado ao STF, Luis Felipe Salom�o se projetou ao dirigir entidades de classe
Luis Felipe Salom�o foi nomeado ministro do Superior Tribunal de Justi�a pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, em 2008, com o apoio do ent�o governador do Rio, S�rgio Cabral (PMDB).
Um dos nomes do STJ cotados para a cadeira de Teori Zavascki, Salom�o nasceu na Bahia e fez carreira jur�dica e acad�mica no Rio. Foi promotor de Justi�a em S�o Paulo, juiz de direito, juiz eleitoral e desembargador do Tribunal de Justi�a do Rio.
Projetou-se ao dirigir entidades de classe da magistratura, onde ganhou prest�gio e fez muito lobby. Exerce lideran�a em torno de um grupo de ministros do STJ.
Colegas no STJ dizem que sua trajet�ria sempre foi focada no objetivo maior de chegar ao STF.
SUBSTITUI��O NO SUPREMO |
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� autor de extensa obra jur�dica. Orgulha-se de ter coordenado a comiss�o de juristas que elaborou os anteprojetos das leis de media��o e arbitragem. Foi autor de proposta para estabelecer san��es ao ministro que n�o apresentasse voto no prazo regimental.
Foi relator de in�meros casos de grande repercuss�o na �rea do direito do consumidor. Proferiu voto de desempate reconhecendo que a uni�o entre pessoas do mesmo sexo seja analisada sob o prisma do Direito de Fam�lia.
Determinou a aplica��o preventiva da Lei Maria da Penha em a��o c�vel. E afastou o direito a foro privilegiado em a��o de improbidade administrativa.
Ao lado de Luiz Fux, fez p�riplo proferindo palestras sobre o novo C�digo de Processo Civil, em entidades p�blicas e privadas, tendo recebido remunera��o acima da m�dia do cobrado por magistrados.
Salom�o n�o � especialista em Direito Penal (Teori Zavascki e Joaquim Barbosa tamb�m n�o eram). Acumulou experi�ncia como advogado, promotor de Justi�a e juiz em varas criminais. Ele se define como juiz de carreira, sem envolvimento partid�rio.
� o relator dos processos da Opera��o Lava Jato no STJ.
Quando todos os processos da opera��o ainda tramitavam no Paran�, decidiu que o caso de Roseana Sarney (PMDB), ex-governadora do Maranh�o, suspeita de ter recebido propina do doleiro Alberto Youssef, deveria correr na justi�a estadual.
Votou condicionando a abertura de a��o penal contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), � pr�via autoriza��o da Assembleia Legislativa. O governador foi denunciado sob acusa��o de corrup��o.
Salom�o alegou que sua posi��o foi t�cnica, pois entendeu que a Constitui��o exige esta autoriza��o pr�via.
"Nunca recebemos uma autoriza��o de Assembleia Legislativa. Defendo que o STJ deixe de ser uma casa de repouso para processos criminais de governadores", protestou o relator, ministro Herman Benjamin.
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