Novas regras visam agilizar portabilidade
A migra��o de d�vidas entre os bancos, a chamada portabilidade de cr�dito, ainda engatinha no pa�s.
Para dar um impulso � modalidade, novas regras entram em vigor em 5 de maio.
A partir deste dia, os bancos que concederam os financiamentos e correm o risco de perder o cliente ter�o prazo de at� cinco dias �teis para oferecer taxas menores e condi��es mais vantajosas para o empr�stimo.
Se n�o se manifestarem nesse per�odo, a migra��o ser� autom�tica.
Com as novas diretrizes, a inten��o � diminuir a burocracia, acirrar a concorr�ncia entre as institui��es financeiras e facilitar ainda mais o acesso ao cr�dito.
Entre as mudan�as nas regras para transfer�ncia de d�vidas est� a proibi��o de repasse de custos na transa��o.
Tamb�m ficou definido pelo CMN (Conselho Monet�rio Nacional) que a �nica altera��o no contrato deve ser a da taxa de juros –o cliente n�o poder� aumentar o prazo de pagamento das parcelas.
A ideia do Banco Central � que a portabilidade do cr�dito gere uma "autorregula��o" no mercado, ou seja, que os bancos, para n�o perder clientes, mantenham as taxas de juros em n�veis baixos.
No entanto, o economista-chefe do Secovi-SP (sindicato do mercado imobili�rio), Celso Petrucci, diz que, no financiamento imobili�rio, os bancos n�o t�m margem para reduzir mais as taxas.
Eduardo Anizelli/Folhapress | ||
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Ingrid Brizotti migrou o seu financiamento e est�, hoje, pagando juros menores |
"Na Europa, a possibilidade de troca de financiamento gerou uma guerra entre os bancos. Mas, no Brasil, as taxas de juros est�o muito parecidas", diz Petrucci.
"Os bancos privados s� costumam alterar os juros do financiamento imobili�rio quando os bancos p�blicos mexem."
Segundo institui��es financeiras, atualmente, a portabilidade do cr�dito de im�veis n�o representa nem 10% do total das opera��es realizadas pelo setor.
PASSOS CURTOS
Em mar�o, por exemplo, foram registradas 37.531 opera��es de portabilidade banc�ria. Desse total, nem 2.000 seriam de cr�dito imobili�rio, de acordo com especialistas. O Banco Central, respons�vel pelos dados, n�o confirma.
"Ainda � um modelo muito novo, que est� passando por mudan�as, mas com certeza possui um potencial imenso e estamos de olho nesse nicho", diz Gilberto Abreu, diretor-executivo de Neg�cios Imobili�rios do Santander.
Mesmo familiarizada com o sistema financeiro, a banc�ria Ingrid Brizotti, 29, diz ter sofrido com a burocracia para conseguir trocar o financiamento de banco.
Apesar de, na �poca, o banco ter dito que a opera��o demoraria um m�s, ela s� conseguiu mudar mesmo o cr�dito nove meses depois. No entanto, ela diz recomendar a mudan�a.
"Baixei os juros de 12,4% para 7,9% ao ano. Mesmo com toda a dor de cabe�a, valeu a pena."
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