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29/11/2006 - 20h55

Corte da Selic, apesar de ficar dentro do esperado, frustra industriais

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da Folha Online

O corte de 0,5 ponto percentual no juro b�sico da economia brasileira, apesar de ter ficado dentro do esperado, frustrou o setor industrial do pa�s. O Copom (Comit� de Pol�tica Monet�ria) do Banco Central anunciou hoje a redu��o da Selic de 13,75% para 13,25% ao ano.

O presidente da CNI (Confedera��o Nacional da Ind�stria), Armando Monteiro Neto, afirmou em nota divulgada nesta noite que a redu��o de meio ponto percentual da taxa Selic "� o m�nimo admiss�vel, tendo em vista as condi��es do ambiente macroecon�mico e a aus�ncia de press�es inflacion�rias".

"� lament�vel que a taxa de juro real seja muito elevada, algo pr�ximo de 9% ao ano, o que nos coloca numa posi��o de desvantagem em rela��o �s taxas de pa�ses com os quais concorremos no mercado internacional", afirmou Monteiro Neto.

Na avalia��o do presidente da CNI, "debelar a acelera��o inflacion�ria foi uma grande vit�ria, alcan�ada a muito custo. "Mas a conquista s� ser� completa e seus benef�cios s� chegar�o a todos no momento em que o governo deixar de atribuir o �nus da estabiliza��o � condu��o da pol�tica monet�ria", acrescentou.

Fiesp

J� o presidente da Fiesp (Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo), Paulo Skaf, afirmou em nota que "falta vis�o hist�rica e geopol�tica ao Copom".

"A queda da Selic, de apenas 0,5 ponto percentual, vai tornando imposs�vel ao Brasil reverter a amarga previs�o que acaba de fazer a OCDE [Organiza��o para Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico]: a expans�o do PIB brasileiro n�o dever� passar de 3,1% em 2006, 3,8% em 2007 e 4% em 2008", afirmou.

Segundo Skaf, o "pa�s n�o pode mais resignar-se ao conservadorismo econ�mico, "como se este fosse um des�gnio imut�vel de nosso destino".

Skaf ressaltou que, com a queda anunciada hoje, a taxa b�sica de juros do Brasil recua para 13,25% ao ano, mas continua sendo a mais alta do mundo. "Isto inviabiliza a retomada do crescimento sustentado da economia j� no in�cio de 2007, como anseiam os brasileiros."

Abdib

Para a Abdib (Associa��o Brasileira da Infra-Estrutura e Ind�strias de Base), o "cen�rio econ�mico permite uma redu��o mais acelerada dos juros".

A Abdib divulgou que enxerga de forma positiva a nova redu��o na taxa b�sica de juros, de 0,5 ponto percentual. No entanto, acredita que o atual cen�rio macroecon�mico permite uma redu��o mais acelerada, de at� um ponto percentual por reuni�o do Copom, a cada 45 dias.

"A queda continuada dos juros sinaliza para a ind�stria e para os investidores uma tend�ncia positiva, mas, em um momento quando as autoridades p�blicas procuram propostas para reativar a economia e incentivar investimentos, a redu��o acentuada dos juros � uma boa medida."

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